“Porque Deus há de trazer a juízo
todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” (Eclesiastes
12:14)
O rei Salomão, como seu
pai Davi, deixou um precioso legado sacro literário à humanidade. Parte dele é
o livro de Eclesiastes, que ele escreveu após descobrir que os prazeres da
vida, quando divorciados do temor de Deus, só têm poder destrutivo. Ele conclui
esse livro com a mensagem do Juízo constante no verso de hoje.
O pensamento anterior, do
vers. 13 ajuda a esclarecer: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus
e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem”.
Eu tenho um amigo que
tinha verdadeiro pavor do juízo, antes de compreender a doutrina da
justificação pela fé e sua aplicação a si próprio. Fique claro, no entanto, que
esta doutrina não elimina a do juízo, como pretendem algumas denominações cristãs.
Existem na Bíblia várias passagens que o confirmam. Numa delas, o apóstolo
João, em Apocalipse 14:7, ecoa Salomão: “... Temei a Deus e dai-lhe glória,
pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e
o mar, e as fontes das águas."
O juízo de que tratam tais
versículos é o investigativo, aquele que já está acontecendo no Santuário
Celestial, desde 22 de outubro de 1844, conforme entendem os Adventistas do
Sétimo Dia, no contexto da Profecia das 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14, em
conexão com a Profecia das 70 semanas de Daniel 9:24-27 e Hebreus cap. 7 a 10. (Sugiro
estudar os textos bíblicos e visitar o site “Novo Concerto”, para melhor
compreensão).
Fonte: www.alphafm.com.br |
No juízo investigativo, nossa vida é examinada a partir dos registros em livros existentes no céu. Como disse Salomão, tanto as boas quanto as más obras estão sendo avaliadas; por isto ele aconselha que vivamos debaixo do temor de Deus, obedecendo aos Seus mandamentos, que visam a nos colocar em harmonia com a Sua Lei, entendendo esta como uma transcrição do caráter de Deus, como produto do Seu Amor ao homem, com o propósito de nos dar oportunidade de reconciliação com Ele, por meio da aceitação do sacrifício de Jesus. Temor de Deus não é medo, é respeito, é obediência por amor.
Jesus é o Sumo Sacerdote
que está ministrando em nosso favor no Santuário Celestial; é também nosso
advogado junto ao Pai; está intercedendo por nós nesta hora do juízo. Jesus nos
comprou pelo preço do Seu sangue; Ele é quem nos justifica; não temos mérito algum
diante de Deus, mas pela fé em Jesus, podemos ser considerados justos e assim
termos uma sentença favorável ao término do juízo.
Agora é o tempo da
oportunidade, de seguir o conselho de Salomão e de João, pois o juízo é real. Agora
é o tempo de colocar a nossa vida em dia com Deus, em harmonia com Ele e com
nossos semelhantes.