sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ATINGINDO O TOPO DA ESCADA DA VIDA CRISTÃ

Escrito em 22/08/2012

“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)

Finalmente chegamos ao topo da escada da vida cristã; ontem meditamos sobre a piedade e a fraternidade. Hoje falaremos do AMOR, visando ao mesmo objetivo: “tornarmo-nos co-participantes da natureza divina”.

Pedro diz que devemos associar com a fraternidade, o Amor. Assim alcançamos o oitavo e último degrau:

·        Amor – no nosso mundo atual e principalmente na Língua Portuguesa, a palavra Amor abrange um conteúdo muito amplo e, por isto, acaba sendo usada de forma negligente, em particular, no mundo das telenovelas, onde sofre um verdadeiro desgaste.

No grego, não existe uma palavra única para a ideia de amor. As mais conhecidas são:

ü  Eros – que origina o termo erótico, para designar o amor entre o homem e a mulher, diríamos o amor romântico, envolve o aspecto sexual;

ü  Philos – para designar o amor fraternal, inicialmente para designar as relações afetivas entre parentes de sangue; depois evoluiu para abranger o amor entre os membros da fé, entre os cristãos;

ü  Ágape – esta designa o Amor de Deus, desprendido, abnegado, sublime, que melhor qualifica o amor redentivo de Deus, dando o Seu filho unigênito, Jesus Cristo, para nos resgatar do pecado, nos reconciliar com Ele e conceder-nos a vida eterna.


Fonte:revolucaodacolher.org

Acredito que o Amor que Pedro coloca no topo da escada da vida cristã seja o Ágape, pelas suas características. Este é o amor a ser associado com a fraternidade, para completar o conjunto harmonioso dos valores que nos permitam tornar co-participantes da natureza divina, considerando que Deus é Amor.

Depois de nos ensinar a subir a escada da vida cristã, Pedro acrescenta o RESULTADO, que eu não poderia ignorar para fechar o tema: ”Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”. (verso 8)

Concluindo, ao subir a escada da vida cristã, tendo continuamente ao nosso dispor o apoio do Espírito Santo, vamos crescer espiritualmente na fé, na virtude, no conhecimento, no domínio próprio, na perseverança, na piedade, na fraternidade e no Amor. Assim, teremos uma vida consagrada ao Senhor, seremos ativos e produtivos na nossa comunhão com Ele e na participação de Sua obra redentora.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

QUASE NO TOPO DA ESCADA DA VIDA CRISTÃ

Escrito em 21/08/2012

“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)

Fonte: 1.bp.blogspot.com 

Estamos nos aproximando do topo da escada da vida cristã; ontem conversamos sobre o domínio próprio e a perseverança. Hoje subiremos um pouco mais, mantendo o mesmo propósito: “tornarmo-nos co-participantes da natureza divina”.

Pedro diz que devemos associar com a perseverança, a piedade. Assim alcançamos o sexto degrau:

·        Piedade – É muito comum ver as pessoas empregando a palavra “piedade” no sentido de “sentir compaixão, caridade”, mas a ideia precípua de “piedade” se liga ao relacionamento com Deus, numa  atitude de reverência, temor, obediência e respeito. 

   Um coração que foi liberto do pecado, sente-se grato a Deus por Seu amor e bondade, procura afastar-se dos estímulos pecaminosos e, pela contemplação de um Deus santo e puro, se curva em respeito e reverência, exaltando o Seu nome e buscando assemelhar-se ao Seu modelo, mediante a constante busca de santificação. 

,  “Ser piedoso” então, não significa “ser caridoso”, mas adorar o Senhor na beleza da Sua santidade e procurar imitá-Lo.

Pedro nos conclama a associar com a piedade, a fraternidade. Atingimos então o sétimo degrau na escada da vida cristã.


Fonte: www.fundacaonazare.com.br


·        Fraternidade – Uma vez que uma pessoa cresce espiritualmente, procurando viver uma vida mais santificada, ela estará em melhores condições de perceber o seu entorno, os seus irmãos, o seu semelhante, a reconhecer o outro como alguém por quem Cristo morreu. E, se Cristo, que é Deus, fez isto, muito mais nós, que somos pecadores como qualquer outro ser humano, devemos também considerá-lo digno de nossa atenção e consideração, em todo e qualquer aspecto da vida.

    Cristo nos desperta o sentido da fraternidade, que nada mais é do que o amor fraternal, que, no grego, é “philos”, amor aos irmãos de sangue, cujo significado foi ampliado no cristianismo, para abranger a comunidade dos irmãos em Cristo.

É muito fácil e prazeroso se relacionar bem com os parentes, amigos, irmãos  na fé, pessoas com as quais temos afinidade, que nos querem bem, porém Jesus, por preceito e exemplo, nos ensina que devemos ir além disto, para alcançar até mesmo o inimigo.











quarta-feira, 28 de novembro de 2012

SUBINDO MAIS UM POUCO A ESCADA DA VIDA CRISTÃ

Escrito em 20/08/2012

“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança, com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)

Subindo a escada da vida cristã, ontem contemplamos a virtude e o conhecimento. Hoje avançaremos mais um pouco com o mesmo propósito: “tornarmo-nos co-participantes da natureza divina”.

Pedro diz que devemos associar com o conhecimento, o domínio próprio. Digamos que o quarto degrau seja o:

Domínio próprio – algumas traduções trazem a palavra “temperança”, ou seja, auto-controle, continência. Particularmente, considero este degrau o mais difícil de ser alcançado, pois depende mais de nós mesmos, como indica a palavra “próprio”, por mais que o Espírito Santo lute para nos educar neste sentido. 

É muito fácil escorregar neste degrau; parece que Satanás põe bastante sabão líquido nele e a gente cai, vez após vez.

Fonte: lh6.ggpht.com

Pensemos em algumas áreas mais críticas para o exercício do domínio próprio:

ü  controvérsias domésticas sobre educação de filhos – usualmente ocorrem discussões entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos;

ü   controle da alimentação – que dificuldade, principalmente quando temos de fechar a boca para os alimentos que afetam o colesterol, triglicerídeos, glicose, insulina, entre outros;

ü  intemperança na sexualidade, jogos, vícios ou maus hábitos, uso excessivo da internet;

ü  sedentarismo e preguiça;

ü  acrescente aqueles que lhe são mais difíceis.

   Então, importa orar muito sobre as nossas dificuldades pessoais de domínio próprio, que nos fazem pecar contra Deus, contra o nosso próximo e até contra nós mesmos.

Perseverança - Pedro acrescenta: associar com o domínio próprio, a perseverança

Digamos que o quinto degrau seja a perseverança, que algumas Bíblias traduzem como paciência. Na verdade, perseverar significa manter-se fiel de forma constante e contínua naquilo que já se atingiu, prosseguir no patamar alcançado.

Aplicando a mim, uma vez que eu alcance o domínio próprio no controle dos alimentos, por exemplo, eu tenho que perseverar nele, para manter as minhas taxas em níveis adequados. A endocrinologista que me acompanha me diz: “você precisa perder 5 kg, mas é perder para sempre e não achar de novo”. A perseverança requer paciência e força de vontade. 

Pensando no aspecto mais espiritual, uma vez atingido um patamar de santificação, precisamos nos firmar nele e crescer cada vez mais, buscando níveis de melhoria, de modo a nos assemelharmos mais e mais ao nosso Mestre, contando sempre com a direção do Espírito Santo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

SUBINDO A ESCADA DA VIDA CRISTÃ

Escrito em 19/08/2012

“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança, com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)

Ontem dissemos que o propósito de galgarmos a escada da vida cristã é “tornarmo-nos co-participantes da natureza divina” e falamos da fé.

Hoje queremos evoluir nessa escada. Pedro diz que devemos “associar com a fé a virtude”. Então no segundo degrau está a virtude: 

  • Virtude – traduzindo do Strong’s Hebrew and Greek Dictionaries, “virtude” significa “valor relativo ao homem (varonilidade), isto é, excelência intrínseca ou atribuída: louvor”.

Embora o conceito seja um tanto abstrato, entendo que se refira àquilo que é louvável no ser humano, os seus valores pessoais, imateriais, às qualidades como pessoa, que lhe conferem dignidade e excelência e o diferenciam das demais criaturas.

Fonte: 1.bp.blogspot.com
Acredito que “ser virtuoso” é refletir o caráter de Deus de modo prático. Daí, eu me lembro de Tiago ressaltando que as obras evidenciam a fé, o que nos ajuda a compreender a ideia de Pedro no sentido de “associar com a fé a virtude”, ou seja, não ficarmos apenas no crer, partirmos também para o realizar. Jesus nos deixou o maior exemplo pelos atos de bondade e misericórdia que praticava.

  • Conhecimento – o terceiro degrau na escada da vida cristã. Pedro diz que à virtude, devemos associar o conhecimento. Esta palavra nos leva para o campo da cognição, do intelecto, da ciência; no caso, o conhecimento de Deus, Seu caráter, Sua palavra, Sua Lei, Seus preceitos, e sobretudo, Seu Plano de Salvação para nós; em especial, o sacrifício de Jesus por nós. Oséias diz: “o meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...] o povo que não tem entendimento corre para a sua perdição”.(Oséias 4:6,14).

O conhecimento leva as pessoas honestas e autênticas à tomada de atitude, em todos os campos do saber. Exemplos: Na auto-escola estudamos Regras de Segurança; daí, usamos o cinto de segurança, não usamos pneus “carecas”, calibramos sempre os pneus, não dirigimos de chinelo, andamos na nossa mão de direção, colocamos as cadeirinhas protetoras de crianças etc. Em diversos cursos, aprendemos sobre a Preservação do Meio Ambiente, daí, não jogamos lixo na rua, separamos o lixo reciclável, evitamos a poluição nas suas diversas formas, entre outras medidas práticas.

Fonte: lh4.ggpht.com 

E onde buscamos o conhecimento de Deus? Primordialmente, em Sua Palavra; secundariamente, em literaturas afins, como os Escritos do Espírito de Profecia de Ellen G. White - “uma luz menor que nos conduz a uma luz maior”, em outros livros, materiais e recursos de cunho teológico.


Conhecendo a Deus, procuraremos seguir e servir ao Senhor, por preceito e exemplo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A ESCADA DA VIDA CRISTÃ

Escrito em 18/08/2012

Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)

Fonte: 4.bp.blogspot.com 

Aprendi a gostar deste texto, quando estava sendo evangelizada. Ouvi uma belíssima pregação sobre ele na Igreja Central de Belo Horizonte – MG. Cerca de 25 anos depois, apesar de não me lembrar dos detalhes, preparei uma mensagem sobre o mesmo, para um Culto do Poder na Igreja Central de Vitória – ES. Hoje, passados mais 10 anos, não me lembro de detalhes de nenhuma das duas, mas vou tentar esboçar outra mensagem, esperando que o Espírito Santo me ilumine.

Como o texto se inicia com a expressão “por isso mesmo”, observa-se um antecedente causal, situado no contexto “das coisas doadas pelo poder divino que nos conduzem à vida e à piedade”, de modo a “tornarmo-nos co-participantes da natureza divina”.

Então, com este propósito elucidado, Pedro, antes de apresentar a escada propriamente dita, ainda alerta sobre a importância de “reunirmos toda a nossa diligência”, isto é, para galgarmos a referida a escada, precisamos de uma disposição extra, que requer esforço e empenho. Entendo “Diligenciar” como “fazer acontecer intencionalmente”; isto não significa, entretanto, que dependemos somente de nossas forças, porque antes Pedro já havia dito, contamos com o poder divino, naturalmente do Espírito Santo.

Agora, vamos começar a subir a escada. No primeiro degrau, Pedro situa a:

·        – a própria Bíblia define em Hebreus 11:1: “fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”

    As coisas que mais esperamos são a vinda de Jesus e a vida eterna.
   
    Os fatos que não vemos, mas existe informação suficiente na Palavra de Deus para termos convicção, para ficarmos convencidos da sua veracidade, são os eventos compreendidos pelo Plano da Redenção do homem, dos quais destacamos: a encarnação e nascimento de Jesus, Seu ministério terrestre, Sua morte sacrifical, Sua ressurreição, Sua ascensão, Seu ministério sacerdotal no Santuário Celeste, a realização do juízo investigativo, a Sua volta, que aguardamos ansiosos, a ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos que O aceitam, a vida eterna, afinal.

Além das informações das Escrituras Sagradas, existem informações históricas, cronológicas, astronômicas e matemáticas (referentes ao cumprimento das profecias de tempo), que conferem maior convicção e embasam a fé. Às vezes, somos chamados a dar a razão da nossa fé e é bom estarmos preparados. Para tanto, sugiro a leitura dos livros “O Grande Conflito” e “O Desejado de Todas as Nações” de Ellen G. White e uma visita aos sites “Novo Concerto” e “Concerto Eterno”.

Acima de tudo, a fé é um dom de Deus, concedido por Sua graça e Seu amor por nós. 

Pedro diz que temos de associar com a fé a virtude, mais um degrau que veremos amanhã.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONSOLO E EDIFICAÇÃO

Escrito em 17/08/2012

“Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.”
(1 Tessalonicenses 5:11)

O versículo objeto de nossa meditação hoje está no contexto do aconselhamento de Paulo aos Tessalonicenses, no que tange à sobriedade, à auto-vigilância, para que se mantivessem na fé, na esperança da salvação e no amor e vivessem em união com Jesus Cristo.


Fonte: setimodia.files.wordpress.com

Estas orientações estão perfeitamente atualizadas para nossos dias, sendo portanto a nós aplicáveis. Vamos agora focar nas duas ideias chaves: consolar e edificar.

  • Consolar é demonstrar solidariedade a alguém que está sofrendo por algum motivo, lembrando que o sofrimento é subjetivo, de modo que cada pessoa tem uma sensibilidade diferente de outra. Uma ocorrência pode causar muita tristeza numa pessoa, pode ser tolerável ou até mesmo insignificante para outra.
Uma vez, uma de minhas filhas estava inconsolável, porque havia terminado o namoro e a outra mais velha, que é médica pediatra, intensivista, ficou brava com ela, dizendo que ela não sabia o que era sofrimento, que fosse passar um plantão numa UTI com ela. Claro que faltou habilidade à mais velha, mas a intenção dela era relativizar e reduzir o sofrimento da outra.

Seria cômico, se não fosse trágico: quando alguém fala conosco de algum problema que está vivenciando, a gente tem a tendência de contar outros nossos ou de outrem que julgamos piores.  Será isto uma forma de consolo? Imagino que não!

Acredito que “consolar” é ajudar a pessoa que sofre a ver a situação por um ângulo diferente, de forma positiva, evidenciar o amor de Deus por seus filhos, procurar incutir esperança...

  • Edificar é uma palavra oriunda da linguagem técnica de construção, significa “erigir”, levantar, construir”. Além da Engenharia nas várias especificidades, existe até curso técnico de edificações, onde os alunos estudam as técnicas de obra, desde a fase de projeto, envolvendo o desenho de plantas, cálculo de resistência dos materiais, passando pela construção, montagem e instalações até o acabamento.

Trazendo para o âmbito das relações interpessoais cristãs, “edificar” é ajudar o outro na construção do caráter, a tornar-se mais semelhante a Jesus, a ser um praticante das virtudes.

Edificar envolve atitudes que podem ser pontuais, acorrendo quando oportunas ou sistemáticas, dentro de um processo desenvolvido especificamente com o propósito de “edificação”. As primeiras podem se dar, por exemplo, na conversa com um amigo; as segundas num evento educativo de curto, médio ou longo prazo, numa entidade escolar, num ambiente empresarial, no lar, na igreja, entre outros.

Interessante destacar que Paulo aplicou os dois termos conjuntamente e ainda acrescentou “uns aos outros” e “reciprocamente”. Lógico que foi de propósito e é muito saudável. Assim, eu posso consolar alguém num ponto e este alguém pode consolar-me noutro ponto, ao mesmo tempo; e se este consolo busca elevar-nos a um patamar mais alto da nossa carreira cristã, estaremos nos edificando mutuamente.

Daí, a importância de cercar-nos de pessoas que compartilhem a mesma fé, os mesmos princípios, que valorizem os ensinos da Palavra de Deus e procurem viver de acordo com eles. Isto não quer dizer que não existam pessoas iluminadas pelo Espírito de Deus fora do nosso meio religioso; pode haver até com maior lucidez, mas a confiança é básica para os propósitos de consolo e edificação.

Eu, particularmente, tenho bons amigos e irmãos na fé e também fora, mas às vezes, temos que avaliar se esses amigos estão falando de acordo com a Palavra de Deus, porque todos somos suscetíveis de nos pautar sobre a sabedoria humana em detrimento da divina.

É tão bom ter um ombro amigo!...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O CONTROLE DA LÍNGUA

Escrito em 16/08/2012

“A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição.[...] (Tiago 3:8-10)


Fonte: apenas1.files.wordpress.com

Em sua epístola, Tiago aborda de forma contundente a maioria dos assuntos. No texto de hoje, ele dedica 12 versículos para falar sobre a língua, com uma incisiva mensagem de advertência.

No contexto, Tiago compara positivamente a língua com:
  • o freio que se coloca na boca do cavalo, visando conduzí-lo na direção desejada pelo cavaleiro, e que, consequentemente, coordena todo o corpo do animal; 
  • o leme, uma pequena peça existente nos navios, que mesmo sendo grandes e batidos por rijos ventos, permite ao timoneiro conduzí-los na direção desejada.

Assim é também a nossa língua: se conseguirmos controlar a nossa fala, seremos capazes de refrear todo o corpo.

A fala é a expressão do pensamento, aquilo que nasce na mente e é exteriorizado através da linguagem e da língua.

Então, existe um tempo entre a produção da ideia na mente e sua concretização em palavras audíveis; neste intervalo, temos condições de processar uma rápida análise, também mental, da conveniência de externar a ideia, e/ou ainda, de como externá-la: em que palavras, em que tom, em que medida.

Depois, Tiago compara negativamente a língua com:

  •  uma fagulha, uma chama de fogo, que, apesar de mínima, pode por em brasas uma grande selva.

Segundo ele, a língua, este pequeno órgão do nosso corpo, é fogo; é mundo de iniquidade; é capaz de contaminar todo o corpo, de destruir toda a carreira da existência humana, até de levá-la ao inferno.

Diz ainda que as feras são domáveis, mas a língua é indomável, carregada de veneno mortífero, ou seja, pode causar a morte e, considerando o que ele disse antes, presumo que inclui aqui a morte eterna.

Bem, considerando os lados positivo e negativo da língua, cabe salientar ainda a dicotomia decorrente, qual seja, bênção e maldição. Com a língua, bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens.

Daí, eu penso o seguinte: é por isto que às vezes somos julgados no nosso testemunho, que soa incoerente. Quantas vezes, já ouvi expressões do tipo:

  • “De que adianta cantar bonito para Deus na Igreja, 'louvando a Deus' e depois fofocar sobre a vida dos outros?
  • De que adianta fazer uma linda pregação na Igreja e cá fora, falar palavrões, falar mal dos outros?”

Olha, poderia listar várias frases do gênero! Mas... é perigoso falar. É melhor falar menos e com conteúdo edificante.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

JOSÉ E A MULHER DE POTIFAR

Escrito em 15/08/2012

“Ele [Potifar] não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39:9)

Ontem conversamos sobre a sexualidade; hoje veremos o exemplo de pureza, respeito e obediência de José a Deus e ao seu senhor, lembrando que José havia sido vendido por seus irmãos como escravo para mercadores Ismaelitas que se dirigiam ao Egito, e que, por sua vez, lá o venderam a Potifar, oficial de Faraó e comandante da guarda.

O Senhor era com José e ele prosperava em tudo que fazia. O Senhor abençoou a casa de Faraó por amor a José. Potifar confiou tudo a José.

Como José era formoso de porte e de aparência, a mulher de Potifar pôs os olhos nele e insistiu com ele repetidas vezes, para que se deitasse com ela. Diante de suas investidas, José lhe respondeu conforme o texto de hoje, que ecoa até nossos dias, como exemplo de pureza, dignidade, respeito e de como devemos fugir do pecado.

Fonte: 4.bp.blogspot.com
Certo dia, José comparece à casa de Potifar, para tratar de negócios deste; a mulher dele estava só e volta a instar com José, mas diante de sua recusa, ela o segura pelas vestes; ele foge e suas vestes ficam nas mãos dela. Ofendida, ela arma contra ele, entregando-o aos demais servos da casa e depois para o seu esposo, invertendo os fatos, de forma a incriminar José. Assim, ele acaba sendo preso.

José passou anos na prisão, mas também lá o Senhor o abençoou e ele prosperou; o carcereiro lhe confiava total responsabilidade sobre o presídio.

José, por inspiração divina, interpretava sonhos e, por isto, um dia foi levado à presença de Faraó, que não conseguia entender um sonho que tivera. José testemunhou do Deus verdadeiro a Faraó e interpretou o sonho, pelo qual o Egito passaria por 7 anos de fartura e depois 7 anos de miséria. José então sugeriu a Faraó uma estratégia para o enfrentamento da situação. Como resultado, foi nomeado a um cargo imediato a Faraó, para administrar toda a terra do Egito.

Bem, o que queremos enfatizar, entretanto, é o temor de Deus que norteava a vida de José. Ele era ainda muito jovem, quando foi injustiçado por seus irmãos e depois pela mulher de Potifar; todavia, soube se manter puro, obediente a Deus, respeitoso e fiel ao seu senhor, e, mesmo numa prisão, manteve sua dignidade. E Deus o honrou sobremaneira e ele ainda pôde rever toda a sua família e salvá-la da fome que assolou a região.

José é um exemplo a ser imitado e uma força inspiradora para todos em qualquer fase da vida.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O JOVEM E A PUREZA

Escrito em 14/08/2012

“De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.” (Salmos 119:9)

Nesta semana, a lição da Escola Sabatina está analisando o assunto da santificação, abordando o aspecto da sexualidade, no contexto do aconselhamento de Paulo aos Tessalonicenses. Então, me lembrei do versículo acima e da importância do tema para os nossos dias.

Fonte: img2.mlstatic.com
Na época da minha juventude, aconteceu uma tremenda evolução tecnológica, que nos colocou em contato com o resto do mundo, inicialmente através da TV.

Uma das primeiras coisas que vi foi a tão famosa descida do homem na Lua, no momento em que acontecia, ou seja “real time”. 

Depois, veio o computador de grande porte, depois o PC de gabinete, depois o notebook; hoje temos o netbook, o Ipad, o celular, com acesso a internet, entre outros recursos tecnológicos. Agora estamos mundialmente conectados em rede, ou seja, “on line e real time”. Excelente, maravilhoso!

A contrapartida desta evolução é que uma filosofia de vida altamente liberal passou a ser disseminada de tal forma, que assistimos, nos acostumamos e começamos a considerar “natural” a transgressão dos princípios divinos, que grande parte da sociedade hoje julga como “caretas”.

Neste contexto, está a questão da sexualidade. O amor livre é a tônica do mundo atual. Poucos se preocupam em se preservar para uma relação de comunhão amorosa, conforme instrução da Palavra de Deus. Ela deixa claro que o jovem deve conservar puro o seu caminho. Então, a sexualidade é impureza? Claro que não! A sexualidade é um dom de Deus, como são a beleza, a inteligência, a fé, entre outros.

A sexualidade é um dom de expressiva força, que tanto pode ser utilizada de forma saudável, quanto prejudicial, santificada ou banalizada e pecaminosa, no tempo certo ou fora do tempo, com a pessoa certa ou com qualquer um. Então, é muito fácil dar vazão ao instinto sexual e, se entendermos a sexualidade como a dos animais irracionais, bastaria sentir o desejo, no caso deles, no cio, e encontrando o parceiro(a), efetivar a conjunção carnal. Mas esta não é a vontade de Deus para o ser humano.

Fonte: www.anda.jor.br
Diante de Deus, a sexualidade deve ser a expressão de um amor genuíno entre duas pessoas comprometidas diante dEle, numa relação de casamento; envolve liberdade, mas não promiscuidade; envolve intimidade, mas não lascívia; envolve carinho e carícias, mas não o abuso do outro.

Então, tanto o jovem como o adulto, para guardar puro o seu caminho e especificamente a sexualidade, devem se orientar pela Palavra de Deus, que contém orientações objetivas a respeito.

domingo, 18 de novembro de 2012

A ARMADURA DE DEUS - II

Escrito em 13/08/2012

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.[...] Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” (Efésios 6:11 e 13)

Fonte: 1.bp.blogspot.com

Continuando o detalhamento da armadura de Deus que o cristão precisa utilizar para se proteger na guerra contra Satanás, vejamos o que Paulo acrescenta nos versículos 17 e 18:
  •       “Tomai também o capacete da salvação – o capacete protege a cabeça; a salvação deve ser um alvo constante na nossa mente, a nortear a direção do nosso viver. Temos um céu a conquistar e não podemos perdê-lo de vista, porque se relaxarmos e dermos atenção aos sedutores convites do inimigo, estaremos sujeitos à perdição. ‘Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida’. A teoria de ‘uma vez salvo, salvo para sempre’ não tem fundamento bíblico.
  •     e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus – ir para a guerra sem a espada é render-se ao inimigo; assim, o cristão que não se arma espiritualmente com a Palavra de Deus está fadado ao fracasso. Jesus, no deserto da tentação, resistiu a Satanás com o ‘está escrito’. Em todo o tempo, a Palavra de Deus era Sua referência.
  • com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito – a oração é o alimento da alma, é conforto na aflição. Quando o mundo se nos afigura sombrio, quando a esperança parece ruir, ajoelhar humildemente perante o Senhor e suplicar pode trazer o céu para junto de nós.
  • e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim” – orar e vigiar, porque ‘Satanás anda ao nosso redor como um leão que ruge querendo nos devorar’; então precisamos perseverar, mantermo-nos firmes com o olhar fixos no Senhor. Orar por nós mesmos, pelos irmãos na fé, pelos interessados e até por aqueles que estão rejeitando o Evangelho, para que sejam tocados pelo Espírito de Deus. Suplicar pelos obreiros de Deus na Terra, que também são humanos e tentados; parece que contra eles, o leão ruge mais forte.
A Bíblia diz que “basta a cada dia o seu mal”; então, precisamos resistir todos os dias, para permanecermos inabaláveis. 

Finalmente, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, prescreveu toda a paramentação necessária para a guerra espiritual em que vivemos, no constante conflito com Satanás, mas revestidos da armadura de Deus, seremos vitoriosos.