sábado, 13 de outubro de 2012

SER CRIANÇA


Escrito em 12/10/2012

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)

Fonte: farm4.static.flickr.com

Ontem foi o DIA DAS CRIANÇAS. Observei que muitas pessoas inseriram fotos de sua infância no Facebook, inclusive a Riza, minha filha do meio, que colocou uma dela com as duas irmãs. Amei.

Fui almoçar num restaurante em Itapoã (Vila Velha-ES), num local aberto e amplo espaço de jardim. Então, aconteceu o seguinte:

Numa mesa próxima, estava uma família jovem: o pai, a mãe e uma menininha de cerca de 1,5 ano.

Numa segunda mesa próxima, um casal de terceira idade.

Eu, comendo sozinha, não pude deixar de observar:

A menininha não dava sossego para os pais, corria solta por todo lado, não queria sentar nem comer; só queria brincar e o espaço era convidativo.

Então, a senhora idosa, com uma cara meio amarga, vira para a mãe jovem e fala: Essa é a pior idade, né?

A mãe jovem responde: Não, acho que a pior é quando eles estão grandes, que eles saem e a gente não sabe onde estão.

E eu fiquei pensando: o pior é quando eles saem de casa, vão embora cuidar de suas vidas e a gente fica sozinha. Na verdade, eu estava apenas reproduzindo meu estado de espírito, considerando que as minhas filhas estão fora há quase 7 anos.

Pensando um pouco mais: o pior mesmo é perder um filho, seja ele criança, jovem ou adulto. Para os pais, eles são eternas crianças e cada um tem um cantinho especial no coração dos pais.

Continuando a pensar nessas coisas, o melhor que podemos fazer por nossos filhos, e, para ficarmos tranquilos, quando eles se forem, por um motivo ou outro, é o que diz o verso escolhido para hoje: “ensinar-lhes o caminho em que devam andar”.

Eu procurei ensinar para as minhas filhas o caminho em que devam andar, mas olhando para trás, constato que errei, por ação, e, principalmente por omissão, embora involuntária. Mesmo assim, peço e espero que elas me perdoem e que Deus tenha misericórdia delas, não permitindo que caiam sobre elas as consequências das minhas falhas.

Voltando ao verso de hoje, o caminho que devemos ensinar é o que leva para os céus, é o que prepara nossos filhos para o fim último do ser humano: a vida eterna com Deus. O caminho é Jesus. Ele mesmo disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

A segunda parte do verso diz: “e ainda quando for velho, não se desviará dele”. Eis o resultado preliminar que os pais esperam ao ensinar aos filhos o caminho em que devam andar, pois se nele permanecerem, desfrutarão do resultado final: a salvação.

Que Deus abençoe as nossas crianças, mesmo as que já cresceram.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A ÁRVORE FRUTÍFERA

Escrito em 30/07/2012

“Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.” (Salmos 1:3)

Fonte: www.viveirodemudas.com 

Muitas vezes viajo de Vitória para Coronel Fabriciano-MG e vice-versa, passando por uma estrada que segue às margens do Rio Doce, o qual deságua no Oceano Atlântico, na altura de Linhares-ES. Durante a viagem tenho oportunidade de contemplar lindas paisagens, com plantas viçosas ou rebanhos de gado nos pastos. Há muitas fazendas às margens do Rio Doce. Então me lembro deste salmo, o qual aprecio muito, porque ele me transporta para um ambiente bucólico, ecológico, para um lugar com águas e árvores.

O salmista utiliza a imagem do versículo em foco para caracterizar o homem justo, que, no contexto do salmo, se opõe ao homem ímpio. Ele inicia o salmo dizendo: “bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores e nem se assenta na roda dos escarnecedores”.

Então os cristãos não podem ou não devem manter contato com os não-cristãos?

Acredito que esta seria uma postura extremista e até anti-cristã, pois Jesus se assentava e comia com pecadores. Entendo que o que os cristãos não podem fazer é se conformar, se orientar, se deixar levar pelos não-cristãos; estes não devem servir de referência para orientar a vida e as decisões daqueles, no que diz respeito a assuntos espirituais.

O verdadeiro cristão toma como referência, como exemplo para a sua vida, a pessoa de Jesus, a Sua palavra, os Seus ensinamentos, a Sua lei. O salmista afirma que o prazer dele está na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite. Então, ele entra com a imagem da árvore plantada junto a correntes de águas, que produz os frutos no tempo certo, as folhas estão sempre vivas... Assim é o homem que mantém comunhão com a fonte da vida.

Em oposição está o homem ímpio. O ímpio é aquele que desconsidera Deus em sua vida, que não O reconhece como Criador, Mantenedor e Redentor, acha que pode direcionar a sua vida segundo a sua própria inteligência, de acordo com as suas ideias, contando apenas com suas próprias forças, independente, afinal.

É comum as pessoas confundirem “impiedade” com falta de caridade, mas impiedade é ignorar, desconsiderar Deus. Desta forma, pode até existir ímpio caridoso.

O bem aventurado do salmo, aquele que procura seguir e servir ao Seu Senhor, não precisa viver ansioso, preocupado, tenso. A vida ao lado do nosso Deus deve fluir tranquila e calma, se nEle confiarmos, colocarmos nEle as nossas esperanças. Não significa, entretanto, ficarmos como os passarinhos-bebês que ficam de bico aberto, esperando a mãe trazer o alimento e colocar-lhes na boca.

Deus espera que Seus filhos sejam pessoas ativas, proativas, inteligentes, animadas, enfim, capazes e produtivas. Se nos situarmos junto à corrente da água da vida, no pomar de Deus, seremos uma árvore frutífera.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

JESUS - NOSSO ADVOGADO

Escrito em 25/07/2012

“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” (1 João 2:1)


Fonte: njurid.files.wordpress.com
Pode ser que algumas pessoas não se agradem da figura de Jesus como Advogado, utilizada por João e naturalmente, inspirada por Deus, para caracterizar um dos papéis que Jesus exerce em nossa vida.

Mas... se analisarmos com cuidado, veremos que se trata de uma figura plenamente adequada, considerando principalmente a função que tem o advogado de postular por seu cliente perante o Juiz. 

O seu papel é convencer o Juiz, através do conhecimento da Lei aplicada ao caso concreto, do direito do seu cliente, seja ele o Autor ou o Réu na ação judicial.

Popularmente, é muito comum associar a ideia de Réu a um criminoso, mas no Direito, a palavra Réu tem uma conotação mais abrangente, significando a parte que é acionada por alguém que julga ter sido lesado no seu direito, no caso, o Autor da ação.

Na figura bíblica, a ideia de réu está associada àquele que transgrediu a Lei, no caso, a Lei de Deus; assim, o réu é o pecador e como tal, para comparecer perante Deus, que, no caso, é o Juiz, ele (o pecador) necessita de Jesus, o seu advogado, para postular por ele, defendendo o seu direito à liberdade, à vida.

Considerando que somos todos pecadores e que teremos de comparecer perante o Tribunal de Deus, carecemos do Advogado Jesus, para interceder por nós, no caso, nos revestindo com a Sua justiça substitutiva, pelo Seu sacrifício todo eficaz, para nos dar o direito à vida eterna.

Fonte: setimodia.files.wordpress.com
Voltando ao versículo, João nos incentiva a fugir do pecado, a viver em retidão diante do Pai, em comunhão com Ele, o que só é possível mediante a presença contínua do Espírito Santo em nosso viver; no entanto, João procura nos deixar tranquilos quanto à ocorrência do pecado, caso em que, Jesus, nosso Advogado, por seu amor e misericórdia, Ele, que é o Justo, o Homem que viveu vida na Terra sem pecar, nos justifica diante do Pai.


Jesus um dia morreu para nos resgatar; lá na cruz, Ele foi o maldito, porque sofreu a pena de morte que aos pecadores estava reservada, mas Ele venceu o pecado e a morte, ressuscitou e agora está no céu, diante do trono de Deus, do Juiz de toda a Terra, exercendo o papel de nosso Advogado, postulando a nossa causa.

Jesus é um perfeito Advogado em Quem podemos confiar plenamente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O FRUTO DO ESPÍRITO

Escrito em 23/07/2012

                             “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22 e 23)

Fonte: congressoprovida.com.br

Este versículo da carta de Paulo aos Gálatas traz uma rica e profunda mensagem espiritual e aparece num contexto em que ele faz um paralelo entre as obras da carne (Gl. 5:19-21) e o fruto do Espírito, com o objetivo de estimular os novos cristãos da região da Galácia a andarem no Espírito e a não satisfazerem as concupiscências da carne.

Na verdade, duas forças militam no nosso interior, uma que promove tentações para satisfazermos à natureza humana pecaminosa e outra que nos incentiva à prática das virtudes cristãs.

Lembrei-me de um e-mail que recebi recentemente, com uma mensagem em que um sábio fala de uma competição entre dois animais fortes e uma pessoa lhe pergunta qual dos dois ganharia a luta. Então, o sábio responde que ganharia aquele que fosse alimentado.

Embora se trate de uma alegoria, faz sentido no contexto do tema de hoje, porque a predominância do espírito sobre a carne só acontecerá se ele for alimentado com os nutrientes celestes.

E como podemos nutrir o nosso espírito?

Buscando a comunhão diária com o Senhor, por meio das Escrituras Sagradas, de livros denominacionais e similares, orando, louvando, testemunhando, participando de atividades congregacionais, espirituais e sociais com os irmãos, para evidenciar os recursos mais comuns.

Paulo chegou a ponto de dizer “não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”.

Sabemos entretanto, que não é fácil, porque no cotidiano de nossas vidas, os compromissos de trabalho ou mesmo de lazer nos arrastam e acabamos dedicando a maior parte do tempo a propósitos de interesse material e secular; com isto, deixamos o nosso espírito à míngua, passando fome.

Quanto à produção do fruto do Espírito, até aqueles que julgamos mais “sinceros”, “mais conectados com Deus”, têm dificuldade para manifestá-lo no viver diário.

Muitas vezes nós, professos cristãos, nos surpreendemos produzindo os frutos da carne, que Paulo exemplifica: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias” e, como este pacote ficaria interminável, ele diz: “e coisas semelhantes a estas” (vers. 19-21).

É lamentável dizer isto, mas é a realidade. Por quê? Porque estamos alimentando muito mais a natureza carnal e deixando faminta a espiritual.

Interessante observar ainda que o texto trata de diversas virtudes, englobando-as como o fruto do Espírito, num só conjunto, no singular, inclusive no original grego. Isto significa que elas devem fazer parte do nosso viver de forma integrada, num todo indivisível. Cada uma delas já representa um grande desafio para o ser humano, imagine o conjunto delas!

Fonte: www.midiagospel.com.br
Somente o Espírito Santo é capaz de nos capacitar a produzir o Seu fruto, mas é necessário que O busquemos de coração e permitamos que Ele opere em nós e por meio de nós.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

JESUS NO MADEIRO

Escrito em 22/07/2012

                                      “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro).” (Gálatas 3:13)

Fonte: files.wellingtoncastro.webnode.com.br

No culto de que participei no dia 21/07/2012, a pessoa que dirigia o Louvor, num dado momento, disse: Jesus abriu mão de Sua santidade para morrer na cruz”. De início, considerei estranha a afirmativa, porém em seguida, me veio à mente o versículo que escolhi para hoje; aí então, a afirmativa faz sentido. Na cruz, Ele assumiu o lugar do pecador, de todo pecador, de toda a história humana.

Nesse texto, o apóstolo Paulo aplica a Jesus uma passagem de Deuteronômio 21:22 e 23: ”Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus: assim, não contaminarás a terra que o Senhor, teu Deus, te dá em herança (grifo nosso).

No versículo de hoje, Paulo diz que “Cristo nos resgatou da maldição da lei”. O  homem criado à imagem e semelhança de Deus e dotado de livre arbítrio, deveria ser obediente a Deus e à Sua Lei; caso não fosse, deveria ser morto. A maldição aí mencionada é a pena de morte. Porém, desde a eternidade, antes mesmo da criação da Terra e do ser humano, foi feito um concerto entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, em que o Deus Filho Se ofereceu para resgatar e salvar o homem, caso este viesse a transgredir a Lei de Deus.

Bem, sabemos a história da queda do homem relatada em Gênesis 3, da transgressão de Adão e Eva. Então, chegando a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu filho, concebido pelo Espírito Santo, nascido de mulher, nascido sob a Lei. Ele veio como uma criança pobre e humilde, viveu como um ser humano, sujeito a toda sorte de pecado, mas sem pecar, cumprindo cabalmente o requisito da obediência à Lei de Deus, como homem. Durante Sua vida na Terra, jamais Se beneficiou da Sua divindade, para Se libertar das artimanhas de Satanás, que O tentou de toda forma.

Por causa do Seu amor por nós, Suas criaturas, Jesus Se fez maldição em nosso lugar, a ponto de morrer a morte mais cruel, desumana e humilhante da época e cultura local, reservada para os piores criminosos, a morte de cruz, ou em outras palavras, “no madeiro”. Então, lá na cruz, Jesus era o Maldito. A maldição que se destinava ao homem caiu sobre Ele, e com a Sua obediência e morte, Ele nos resgatou o direito à vida eterna. Ele nos justifica e nos purifica de todo pecado e pela fé no Seu sacrifício substitutivo, na aceitação dEle como nosso Salvador, poderemos um dia, ter acesso à vida eterna.

Fonte: 3.bp.blogspot.com 

A linguagem do versículo é chocante; confesso que custei para assimilá-lo, pois isto só é possível pela compreensão do Plano da Redenção, o mistério que Paulo dedica sua vida para esclarecer e nos conduzir a Jesus, o nosso Redentor.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

AMIGO E IRMÃO

Escrito em 20/07/2012

                                    “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado que um irmão.” (Provérbios 18:24)

Fonte: www.globomidia.com.br

20 de julho foi o “Dia do Amigo”; foram colocadas dezenas de mensagens no Facebook sobre a amizade. Quis também homenagear meus amigos, mas acabei não postando a mensagem na data certa.

Eu andava muito desligada dos meus amigos, por estar sempre viajando, para encontrar com minhas filhas em São Paulo e com o meu marido, que tem estado mais em MG.

Recentemente, estou tendo preciosas chances de relacionar com alguns dos meus amigos, pessoalmente, por telefone e virtualmente. Tenho curtido e conversado com muitos deles, principalmente no Facebook.

Vamos ao versículo de hoje, que se compõe de duas partes:

·         A primeira contém a ideia negativa sobre o ter muitos amigos.
Imagino que no entendimento de Salomão, ocorreu a noção de dispersão, porque, na prática, tudo que se possui em excesso ocasiona um certo descontrole. Por exemplo: se você tem muitos vestidos, na hora de sair, você fica cheia de dúvidas sobre qual usar. Assim, com muitos amigos, nesta vida agitada, lotada de compromissos, não é possível estar em contato ou companhia de todos; a gente acaba se ligando mais àqueles mais próximos, em termos de localização e/ou afinidade. Mas isto não quer dizer que os demais são menos importantes.

·         A segunda parte ressalta que “há amigo mais chegado que um irmão”.
    Realmente, em certas fases da vida, seja por questões de afinidade ou de proximidade física, um amigo pode significar muito mais do que um irmão, com quem você não tem liberdade para se abrir ou que esteja longe. Um amigo verdadeiro pode ser um apoio nas horas difíceis, um ombro para se chorar, um confidente para os seus problemas mais íntimos, um companheiro de lutas ou de lazer, entre tantas outras situações.

Acredito no entanto, que  podemos ter:

·         Amigo/irmão” - me refiro a amigos que são irmãos na fé, aqueles que aceitam o Evangelho como você, que tem os mesmos princípios, que buscam trilhar juntos o caminho em direção ao céu, que compartilham atividades espirituais... Tive e tenho amigos/irmãos especiais, que, mesmo distantes, quando nos falamos ou encontramos, é pura alegria no Senhor.

·         “Irmão/amigo” – me refiro a irmãos de sangue, que também são amigos, criados juntos, lutando pela sobrevivência, compartilhando sofrimentos e alegrias; aquele que viveu a mesma história familiar que você; sabe também o que vai no fundo do coração e está sempre disposto a ajudar e apoiar; também conta com você, em todos os momentos. Tive e tenho irmãos/amigos especiais.

·         “Amigo” – me refiro àqueles que são “simplesmente amigos”, porque a vida nos uniu em determinado momento e cuja amizade persiste, independente de tempo e espaço; quando nos falamos ou reencontramos, relembramos os fatos convividos, revivemos bons e maus momentos, colocamos em dia nossas histórias e incluímos um novo capítulo. Tive e tenho amigos especiais desta natureza.

Sejamos gratos a Deus por colocar em nossa vida pessoas tão queridas e o sentimento tão nobre da amizade. 


domingo, 7 de outubro de 2012

ADORAÇÃO E LOUVOR

Escrito em 21/07/2012

                                     “Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação de dia em dia.[...] Adorai o Senhor na beleza da sua santidade; tremei diante dele todas as terras.” (Salmos 96:2 e 9)

Hoje eu tive a oportunidade de participar de um verdadeiro culto de adoração, na simplicidade de uma igreja pequena, de onde saí com uma fé renovada na bondade e misericórdia de Deus, no Seu Amor pelo homem.

Fonte: no.comunidades.net

É muito comum o emprego dos termos “Adoração” e “Louvor” como se eles tivessem o mesmo significado. No meu íntimo, sentia que havia uma diferença; resolvi consultar o Dicionário Michaellis e constatei que realmente existe diferença, embora sutil:

“Adoração: Ação de adorar, demonstração de afeto, respeito ou submissão. Amor excessivo. [...] Ato pelo qual reconhecemos a nossa dependência de Deus.”

“Louvor: Ato de louvar. Aplauso, elogio, encômio. Apologia de uma obra meritória. Glorificação".

Entendo que a adoração é mais abrangente e pode conter o louvor; então, pode haver adoração sem louvor, mas o louvor é sempre um ato de adoração.

A adoração é algo que pode acontecer no interior, no íntimo do ser do filho de Deus, pelo seu modo de viver, seu exemplo, seu testemunho pessoal, na sua comunhão com Deus.

O louvor ocorre quando ele exterioriza esta adoração, por exemplo, enaltecendo o Senhor, bendizendo o Seu nome por meio de uma música, um cântico, uma oração, uma pregação, a doação de uma oferta etc.

Assim, para designar o conjunto das atividades que se realizam num culto, seria mais adequado o termo “adoração” e cada atividade é um ato de louvor.

Parece-me que nos versículos escolhidos para hoje, o salmista deixa transparecer essas ideias: no verso 2, ele nos incentiva a atos de louvor; já no 9, ele nos conclama para adorar, de um modo que envolva um relacionamento de comunhão, de respeito e reverência, reconhecendo Sua Santidade (que se contrapõe à nossa pecaminosidade), e Sua Majestade, Sua Grandiosidade e Sua Soberania, diante das quais, todos os povos, todas as terras devam tremer.

A adoração ao Senhor é uma constante na Bíblia Sagrada, compreendendo muitos atos de louvor, como cânticos de exaltação do nome de Deus e de gratidão por seus feitos maravilhosos na História do povo de Deus, quase sempre após um fato relevante, uma operação miraculosa da mão de Deus, um livramento, como por exemplo: o Cântico de Moisés, após a travessia do Mar Vermelho (Êxodo 15); também nos eventos do Plano da Redenção, como por exemplo, o Cântico de Maria, após o anúncio a ela feito pelo Anjo Gabriel, sobre a concepção de Jesus, na visita a Isabel (Lucas 1:46-55).
Fonte: viablogs.net

Todo o livro de Salmos tem o propósito de louvor. Pena que a música original não foi preservada! Mas hoje Deus inspira novos talentos que, sob inspiração do Espírito Santo, utilizam os Salmos com uma nova música, além de novas composições.

Na eternidade, teremos o prazer de participar de uma adoração plena e louvar o Senhor com o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro (Apocalipse 15:3 e 4).

Que possamos manter sempre uma atitude de adoração ao Senhor e trazer nos lábios um louvor ao nosso Deus.