sábado, 14 de dezembro de 2013

APROXIMA-SE O NATAL

Escrito em 14/13/2012

“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel. [...] Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” [...] Ela dará à luz um filho e lhe porá o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. (Isaías 7:14; 9:6; Mateus 1:21)

Fonte: http://historiasbiblia.files.wordpress.com

O Natal é uma festa de alegria, pois o mundo cristão comemora o nascimento do menino Jesus. Embora 25 de dezembro não seja a data real do seu nascimento, já virou uma tradição e então considero oportuna uma mensagem sobre tão importante evento.

Citamos acima dois textos que o Senhor deu ao profeta Isaías e que constituíram promessas que acalentaram por quase 5 séculos o povo de Deus, que aguardava o nascimento do Messias, o Salvador Ungido.

O terceiro texto já é do Evangelho de Mateus, um contemporâneo de Jesus, que fez questão de evidenciar sua conexão com a profecia de Isaías, ou seja, de demonstrar o cumprimento da mesma na pessoa de Jesus.

Este texto de Mateus está no tempo futuro, porque foi dito por um anjo do Senhor a José, na época em que sua futura esposa - Maria - aparece grávida, sem que eles tivessem coabitado, e ele intentava abandoná-la. O anjo lhe esclarece que ela concebera do Espírito Santo e a nobre missão que este filho teria de salvar o mundo dos seus pecados, para que se cumprisse o que havia sido profetizado por Isaías.

Diante de tal circunstância, José a recebeu, mas respeitou a sua virgindade até que nascesse o menino Jesus. Depois disto, Maria teve outros filhos com José.

Cabe ressaltar que o nome “Emanuel” significa “Deus conosco”.

O Evangelho de Lucas também narra com detalhes no capítulo 1 sobre a concepção de Jesus e no cap. 2 sobre o nascimento dEle. Vale a pena revisitar esses textos, para fortalecimento da nossa fé.

É lindo o relato de Lucas; em especial, a mensagem da milícia celestial de anjos aos pastores de Belém: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”.

Hoje é comum as pessoas fazerem do Natal uma festa de muita luz, som, cor, comida, bebida e troca de presentes; mas, às vezes, esquecem de convidar o aniversariante Jesus para participar.

Que nós possamos comemorar o Natal com o verdadeiro significado que ele tem: o nascimento do Salvador, que, durante Sua vida e Obra, cumpriu cabalmente a Sua missão, tendo sido realmente “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O TEMPO ESTÁ CUMPRIDO

Escrito em 17/09/2013

“Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho. (Marcos 1:14 e 15)

O texto acima explicita o objetivo da pregação de Jesus: anunciar o Evangelho de Deus. 

Fonte: http://novotempo.com/audios/files/2013/11/povo-de-deus1.jpg

Neste contexto, Jesus apresenta duas informações cronológicas importantes:
  •  “o tempo está cumprido”,
  •   “o reino de Deus está próximo”.

 A estas informações, seguem dois apelos não menos importantes:

·         “arrependei-vos”,
·         “crede no evangelho”.

Os apelos são uma veemente consequência das informações e brotam do profundo desejo de Jesus que Seu povo seja salvo dos pecados e alcance a vida eterna, que seria provida por Ele, mediante o Seu sacrifício expiatório na cruz.

1 - A que tempo Jesus aí se refere?

2 - E o reino de Deus?

3 - Arrepender-se de que e por quê?

4 - O que é o Evangelho?

Vamos tentar esclarecer:

1 - A que tempo Jesus aí se refere?

O texto não informa objetiva e imediatamente, mas no entendimento de Ellen G. White, conforme O Desejado de Todas as Nações, p. 231-235, este tempo para o qual Jesus chama a atenção dos ouvintes refere-se ao período profético das setenta semanas, de Daniel 9:24, transcrito a seguir:

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.”

Como dissemos em outras publicações deste blog, Daniel recebera este esclarecimento por meio do anjo Gabriel, com respeito ao Ungido de Deus que viria ao mundo, para salvar o homem de seus pecados, localizando a execução da redenção humana num tempo e espaço programados por Deus.

Ninguém melhor que o próprio Jesus, o Messias Prometido, o Ungido de Deus, para declarar: “o tempo está cumprido”.

Jesus estava ali em “carne e osso” e no espírito de Deus, para efetivar a redenção humana, no tempo predeterminado por Deus.

2 - E o reino de Deus?

Este é o reino da graça de Deus, anunciado na mensagem da primeira vinda de Cristo, proclamado pelos profetas, por João Batista e pelo próprio Jesus, conforme comprovam os versos de hoje.

Com a presença de Jesus neste mundo e com a execução da parte crucial do Plano da Redenção, instala-se o reino de Deus, considerando que a graça, o dom imerecido, estava então sendo concretizado. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”.

A nossa geração aguarda agora o reino da glória de Cristo, que será instalado com a Sua segunda vinda.

3 - Arrepender-se de que e por quê?

João Batista veio com a missão de preparar o caminho para o Senhor, para Sua primeira vinda. Ele conclamava o povo a arrepender-se dos seus pecados e a se batizar.

Ninguém pode ser salvo em seus pecados; é necessário arrepender-se dos pecados e aceitar a justiça provida pelo Santo de Deus – Jesus.

Naturalmente que, enquanto neste mundo, somos suscetíveis de pecar, mas temos de ter o firme e constante propósito de imitar o Mestre, procurando viver vida santa. Além disto, “se alguém pecar, tem um advogado junto ao Pai”. Nosso advogado, nosso defensor é Jesus.

E por que arrepender-se? Porque sem arrependimento não há remissão de pecados. Deus é Amor, mas é também Justiça; Ele nos ama e nos conhece; não aceita hipocrisia. Não adianta fingir-se de arrependido. Se alguém assim procede, está enganando a si mesmo e não terá parte no reino dos céus. Deus conhece cada um de nós, sabe o que se passa no interior de nossa alma.

4 - O que é o Evangelho?

O Evangelho são as boas novas da salvação em Cristo Jesus. Esta era a mensagem pregada pelos apóstolos e discípulos de Jesus, identificando Jesus como o Messias prometido.

Somente cobertos com o manto da Justiça de Jesus é que somos aceitos pelo Pai. O Evangelho nos permite, pela fé no sacrifício substitutivo de Jesus, alcançar um dia a vida eterna, o que ocorrerá por ocasião da Sua segunda vinda. Não importa se estaremos vivos ou mortos, se realmente aceitamos a Jesus como nosso Salvador pessoal e Lhe fomos fiéis, receberemos o galardão, o presente da vida eterna, naquele grande dia.

Renovemos ou decidamos hoje o nosso concerto com Deus na pessoa de Jesus.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

HABILIDADES CONSAGRADAS

Escrito em 14/12/2012

“De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor.” (Salmos 45:1)

Fonte: https://encrypted-tbn3.gstatic.com

Os filhos de Corá estavam realmente inspirados ao compor este salmo, que retrata a habilidade de Alguém a eles superior, Jesus. O Espírito Santo os inspirou a compor este salmo.

No primeiro versículo, eles incorporam a mente de Jesus enaltecendo a Deus o Pai; nos demais, continuando inspirados, eles próprios enaltecem o Filho de Deus.

Trata-se de um salmo profético, embora Jesus, enquanto esteve na Terra em forma humana, não deixou nada escrito de próprio punho, mas Suas palavras foram registradas por Seus apóstolos e discípulos, que as transmitiram com maior ou menor riqueza de detalhes, uns mais preocupados em narrar os fatos com objetividade e exatidão de informações, outros com o desejo de repassar a alma, o coração e a mente  de Jesus, com Seu jeito humanista de ser nas relações humanas.

Antes de chegar à boca, as palavras procedem de pensamentos que nascem na mente humana, que nelas se convertem, trazendo portanto toda a carga de subjetividade do autor.

O coração de Jesus é cheio de Amor; por isto, transborda em boas palavras. A Deus eleva a Sua mente criativa, consagrando-Lhe a Sua composição, fruto de uma habilidade especial, genuína; aliás, é a própria habilidade divina, originada da pena maior e mais perfeita, convertida para a linguagem humana, para que pudesse ser entendida pelos homens e a esses ensinasse o louvor e a adoração.

Importante destacar o quanto Jesus fazia questão de demonstrar aos homens a importância de se exaltar o nome de Deus. Ele não perdia uma oportunidade de evidenciar Sua dependência do Pai, Sua ligação constante com Ele, que todos os Seus atos eram concebidos na mente divina, para depois se concretizarem. Observe-se, por exemplo, a oração do Pai Nosso, que Ele nos ensinou.

Em contrapartida, nós, “pobres mortais”, “subimos num tijolinho e fazemos discurso”; queremos ser os donos da verdade, brigamos pela autoria de nossa composição, que, muitas vezes, é uma reorganização da pesquisa e trabalho de outrem; como se diz no mundo acadêmico: uma revisão literária. 

Alguém disse brincando e parafraseando Lavoisier: “No mundo nada se cria, tudo se copia”. 

Pouca coisa é de fato uma criação genuína; mesmo aqueles trabalhos fundamentados em pesquisa de campo são mais valorizados quando enriquecidos com outros autores de renome na área específica de conhecimento.

Concluindo, copiemos Jesus: “Consagremos a Deus todas as nossas habilidades”, exercitadas com total ou parcial originalidade, pois, no nosso entender, tudo, na verdade, dEle procede.  


    

sábado, 16 de novembro de 2013

O SOCORRO DO SENHOR

Escrito em 27/09/2012

“Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” (Salmos 40:1)

Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images

O Salmo 40 foi composto por Davi e consiste numa oração por livramento. Ele exalta as maravilhas operadas por Deus a favor do homem, focando principalmente a Salvação e os atributos divinos de Verdade, Fidelidade, Misericórdia, Justiça e Graça.

Davi se reconhece um pecador; observa que os males que o atacavam decorriam das iniquidades por ele praticadas, mas se coloca humildemente diante de Deus, apela por Sua misericórdia e ainda O exalta como Aquele que dele cuida, o amparo e liberta.

É impressionante como encontramos neste Salmo de Davi a expressão mais íntima da nossa alma, toda carente da graça de Deus.

O versículo acima é o primeiro do salmo. O salmista ressalta, logo de início, o atendimento ao seu pedido; já chega diante de Deus demonstrando a sua confiança nEle e, em seguida, descreve em palavras simples, a atitude amorosa e compreensiva do Pai, que se inclina e ouve o seu pedido de socorro.

Há muitas situações na vida que somente o Senhor é capaz de trazer o lenitivo para a nossa alma sofrida e aflita, podendo o mal ser ou não resultante de nossas próprias transgressões.

Às vezes, a realidade é de uma injustiça cometida por outrem contra nós, acusações infundadas, um falso testemunho, uma calúnia, uma injúria, uma perda significativa ou qualquer outra coisa que faça doer o mais profundo do coração e sem termos condições próprias de reagir.

O filho de Deus nunca está só, por mais que se sinta solitário e desprezado. Deus está totalmente interessado por todos os aspectos de nossa vida e como disse Davi: ele Se inclina e ouve.

Recentemente me aconteceu algo interessante: eu ia viajar de Ipatinga para São Paulo, de avião, mas caminhávamos a pé (eu e meu marido, ele levava a mala) da rodovia para o aeroporto, um trecho de cerca de 2 km, mas o sol estava muito quente. Então, desejei muito uma carona. De repente, parou um carro ao nosso lado com um casal e ofereceu carona. Aceitamos, mas meu marido preferiu voltar para a rodovia, para pegar o ônibus de volta para o Vale Verde (distrito de Ipaba-MG).

Conversando com o casal, eles contaram que ele ia viajar, mas perdera o horário do “check in” e a empresa aérea não permitira seu embarque; daí, eu perguntei: então, você vai tentar outro vôo, agora? Ele disse: não! Eu acrescentei: então, por que estão indo para o aeroporto? A resposta: Para te levar! Estávamos voltando para Ipatinga, quando os vimos caminhando e pensamos que poderíamos ajudar; daí, fizemos o retorno para trazê-los.

Imagine: na verdade eu nem cheguei a sofrer, nem a clamar por socorro, apenas desejei uma carona e o Senhor proveu para mim. É um exemplo simples, mas suficiente para demonstrar o cuidado e o carinho de Deus por mim. Cada um de nós é especial aos olhos do Senhor.

Se você está sofrendo por algum motivo, faça como Davi, peça o socorro do Senhor e espere confiantemente. Ele vai atender.  

sábado, 19 de outubro de 2013

JUSTIÇA E EQUIDADE

Escrito em 26/09/2012

“Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre e: cetro de equidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.” (Hebreus 1:8 e 9)

Inicialmente é bom esclarecer que este texto envolve 3 pessoas: o narrador, o autor da carta aos Hebreus (provavelmente, Paulo) que fala de Alguém (Deus Pai) que, por Sua vez, fala de uma Outra Pessoa (Jesus).

O contexto é do envolvimento de Cristo na criação, Sua concepção como Filho do Homem, sendo ao mesmo tempo Filho de Deus e mais: um paralelo entre Jesus e os anjos, colocando Jesus em posição superior, sendo adorado pelos anjos.

O versículo em pauta evidencia a pessoa de Jesus como Filho, mas também como Deus e Rei, que se assenta no trono real.

Para nossa mente finita, é complexa a compreensão da capacidade de Jesus participar da Criação como Deus, depois Se encarnar na forma humana, para morrer em nosso lugar, fazendo a propiciação pelos nossos pecados. Posteriormente, ressuscitar e voltar à condição divina, embora conservando a forma humana. Assim, Ele sempre teve uma natureza divina, à qual, foi associada uma natureza humana. Isto é tema de vários livros e teses; mas somente aceitando a natureza amorosa de Deus, é que se torna possível tal compreensão.

Gostaria entretanto de destacar hoje dois atributos de Jesus: Justiça e Equidade; aliás, dois princípios que devem nortear a atividade jurídica.

Fonte: http://api.ning.com/files

A justiça é algo tão sublime que considero até pretensiosa a expressão, quando falamos de sua aplicação nas ações judiciais, em função das limitações do processo, principalmente no que concerne às provas trazidas para os autos.

A Justiça divina no entanto, é plena e real, pois Deus é onisciente, onipotente e onipresente; não depende de nenhum ser humano para conhecer a Verdade. Além disto, a Lei, a norma levada em consideração para o exercício da justiça é também de Sua autoria.

A equidade é outro termo muito utilizado pelos operadores do direito, inclusive objeto de muitas discussões doutrinárias, com o nome sofisticado de Princípio da Isonomia, mais simplesmente, da igualdade, interpretada por muitos como relativa.

O princípio da equidade em Deus, como a justiça, é pleno e real. Diante dEle, somos realmente iguais, nos oferece oportunidades iguais, deu o Seu Filho Unigênito para salvação de todos, não importa a nossa condição racial, social, cultural ou qualquer outra.

Jesus é a referência perfeita de justiça e equidade.

Ele ama a justiça e odeia a iniquidade. Embora odeie o pecado, Ele ama o pecador e oferece-lhe o perdão e a vida, e vida em abundância, na eternidade.
Enquanto na Terra, estamos sujeitos ao pecado, mas Jesus viveu sem pecado e nos substituiu com Seu sacrifício expiatório, todo eficaz, que nos permite ser justificados diante de Deus; por isto, Ele é a nossa justiça.

Jesus, enquanto esteve aqui na terra, em forma humana, permeava suas ações pelo princípio da equidade. A todos demonstrava igual consideração. Dirigia Sua atenção e Seu amor indistintamente.

O Seu cetro de equidade Ele estende para nós, liberando nosso acesso ao Seu reino, de forma igual para todos.

Que possamos aceitar a justiça e equidade de Jesus e tê-las como referência enquanto vivemos na Terra, procurando praticá-las nos nossos relacionamentos.




domingo, 13 de outubro de 2013

COISAS ENCOBERTAS X COISAS REVELADAS

Escrito em 07/12/2012

“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29)

Fonte: http://1.bp.blogspot.com

O contexto aqui é do final da missão de Moisés de conduzir o povo hebreu do Egito, onde estivera cativo, à Terra Prometida. Haviam se passado 40 anos e já avistavam a terra que habitariam. Deus, por meio de Moisés, faz uma nova aliança com o povo, que incluiria também as futuras gerações, de modo que seriam ricamente abençoados, se cumprissem a aliança; do contrário, viriam maldições.

O capítulo 29 faz uma breve síntese do que acontecera durante os 40 anos, evidenciando a proteção do Senhor e alertando sobre a influência negativa que as nações vizinhas exerceriam sobre o povo hebreu, principalmente no aspecto da idolatria e a importância de se manter fiel a Deus e à Sua Lei.

A obediência atrairia bênçãos e com isto o povo estaria testemunhando do Deus verdadeiro, criador do céu e da terra e de tudo que neles existe. A desobediência atrairia maldições sobre toda a nação.

O Senhor jamais deixou o Seu povo em ignorância; em todos os tempos, ao longo da História do povo de Israel, escolhia líderes e profetas, que conduziam o povo e lhes traziam as mensagens necessárias à vida presente e futura.

 O Senhor revela ao Seu povo em todas as eras o Plano da Redenção e seus consequentes desdobramentos, à medida em que se desenrola e permite visualizar o futuro, de acordo com a necessidade de uma preparação, o que se pode constatar pela História.

Estudando a Bíblia Sagrada, do Gênesis ao Apocalipse, temos a revelação do conflito entre Cristo e Satanás e suas consequências até o fim dos tempos.

Ela também nos revela o velho e o novo concerto, que visam à reconciliação do homem com Deus, demonstrando todo o esforço despendido pela Divindade, incluindo Deus Pai, o Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo, cada um atuando na sua esfera de ação.

As Escrituras Sagradas não revelam tudo sobre a Divindade, por exemplo, a eternidade de Deus, é um mistério encoberto, não revelado. 

Elas também não revelam com exatidão a data da volta de Jesus, embora apresentem os sinais da sua proximidade, porém as profecias de tempo nos permitem checar a veracidade da intervenção divina na vida humana, através da verificação do cumprimento dos eventos ocorridos de acordo com os profetizados e assim por diante.

Meu marido tem dedicado toda a sua vida ao estudo das profecias de tempo, principalmente as de Daniel e tem constatado pela História, valendo-se de tabletes babilônicos, da época de Nabucodonosor, disponíveis no Museu Britânico, por exemplo, associando os fatos narrados nos tabletes com fenômenos da Astronomia, como por exemplo, os eclipses, além da análise dos diversos calendários e sua compatibilidade. É um estudo complexo, porém possível de ser assimilado por aqueles que se interessam realmente em conhecer a Verdade. Como ele diz sempre: “temos de dar a razão da nossa fé.” 

Ele tem me mostrado em várias oportunidades diversos programas informatizados de Astronomia, que permitem verificar detalhes do cumprimento das profecias até em nível de hora. Então eu disse a ele: considerando a ênfase dada pela Bíblia às Leis fixas do sol, da lua e das estrelas (Jeremias 31:31-37; 33:14-21 e 25), no contexto do cumprimento profético relativo ao Novo Concerto, as Faculdades de Teologia deveriam incluir na grade curricular, a disciplina de Astronomia Básica. Para aprofundamento, visite o site www.evidenciasonline/juarez.org.br.

A maior revelação de Deus à humanidade se dá na pessoa de Jesus. Ele mesmo disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai”. 

A meu ver, esta revelação se faz principalmente pelo caráter e obras de Jesus, ou seja, pelo Seu Amor.

Com base nas revelações que temos, ninguém precisa ficar ignorante sobre Deus e Seu Plano da Redenção do homem, pois elas pertencem a nós e a nossos filhos, visando à nossa aceitação de Jesus como nosso Salvador, uma entrega pessoal e consequentemente a obtenção da vida eterna (Atos 26: 15-18).
  

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O TRIPÉ DA OBRA REDENTORA

 Escrito em 02/10/2013

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades.” (Mateus 9:35)

Embora quem processe a conversão na mente e no coração seja o Espírito Santo, as pessoas são instrumentos nas mãos de Deus, operando conjuntamente neste processo.

O dia 02 de outubro é aniversário do meu novo nascimento, data que guardo com carinho, consideração e gratidão a Deus por ter-me concedido a oportunidade de conhecer a Verdade e por ter colocado no meu caminho algumas pessoas especiais que colaboraram no processo da minha conversão.

Um pouco depois do meu batismo, fui passar uns dias das minhas férias em Belém-PA, na casa de uma amiga, Heloísa Helena Guedes, que era obreira bíblica do Hospital Adventista de Belém. Neste período, houve um seminário para os funcionários do hospital no Mosqueiro, um lugar maravilhoso, uma ilha no rio Amazonas, parecia mar, com direito a pequenas ondas.


Fonte: http://img.colorirgratis.com


Durante o seminário, um dos oradores disse: alguém já observou a árvore que existe bem aqui em frente da pousada? Ela encerra uma mensagem importante para nós; ela brota do chão com um tronco grosso e resistente e depois se abre em três fortes braços, de onde surgem os ramos, as folhas e os frutos.

Ela nos lembra o tripé da obra redentora empreendida por Jesus, em cujo exemplo se inspira a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Que atividades praticava Jesus?

O verso em pauta as salienta: ensinava, pregava e curava.

O tronco grosso e resistente simboliza Jesus, que dá a sustentação para os três braços fortes que se abrem. Assim a IASD se organiza em três ramos:

·         O ensino, com o propósito de desenvolver uma educação integral, desde a pré-escola, o ensino fundamental, o segundo grau, a faculdade e a pós graduação, visando ao homem todo, inclusive a parte espiritual, preparando-o não apenas para este mundo, mas para a vida eterna no reino de Deus. Grande parte do tempo de Jesus, em Seu ministério terrestre, Ele passava ensinando.

·         A pregação do Evangelho do reino, com o objetivo de levar as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Jesus estava sempre pregando, fosse para uma única pessoa, um grupo maior ou ainda uma multidão; na sala  de uma residência, na sinagoga, na montanha ou à beira mar.

·         A saúde, com o objetivo de restaurar o bem estar das pessoas, divulgando a mensagem sobre reforma de saúde, com atendimento em hospitais, clínicas assistenciais fixas ou móveis, dentro de um conceito e práticas diferenciados, com base em tratamentos os mais naturais possíveis. Grande parte do tempo de Jesus foi empregado na cura dos enfermos; Ele, o Médico dos médicos se interessava pelos sofredores da alma e do corpo, podia ser uma dor de cabeça, uma paralisia crônica, um cegueira de nascença. Até ressurreições realizou. 

A idéia predominante é de que o homem é um conjunto indivisível e, portanto, deve ser contemplado como um todo: corpo, mente e espírito e a melhor maneira de fazê-lo é investindo nos três campos que envolve a vida humana.

Nós podemos e devemos seguir o exemplo de Jesus, seja como beneficiários deste tripé, seja como promotores de um ou mais desses campos de atuação, a favor da salvação do homem.



domingo, 29 de setembro de 2013

UNIDADE DA IGREJA

Escrito em 08/12/2012

“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (Atos 4:32)

O versículo acima retrata a Igreja cristã primitiva, aquela cuja semente foi lançada por Jesus, cultivada e desenvolvida pelos apóstolos e discípulos.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

A primeira parte do versículo enuncia de forma poética a unidade da igreja e é muito profunda.

Gosto muito dos dizeres “era um o coração e a alma”. Ele soa para mim como uma unidade plena, evidenciando que aquela comunidade se identificara por completo com a missão evangélica, ou seja, com o avanço da mensagem que Jesus pregara e demonstrara através de atitudes e ações, enquanto estava com eles, levando fé e esperança à raça humana.

Importante destacar que eles haviam recebido o Espírito Santo, no Pentecostes, o qual vinha operando de forma abundante e expressiva em suas vidas, resultando numa transformação genuína, ou seja, toda tendência egoísta e individualista desaparecera de seu caráter.

A segunda parte do versículo transmite o resultado prático da unidade expressa na primeira parte. Os novos crentes passaram a ter tudo em comum. 

Bem, no mundo capitalista em que vivemos, passados mais de 2000 anos da primeira vinda de Jesus, aquela realidade nos parece ultrapassada e até utópica, dificilmente aplicável em nossos dias, embora eventualmente surjam movimentos no sentido da plena unidade.

Há mais de 30 anos, um colega de trabalho, engenheiro, uma pessoa de bom nível intelectual, abandonou o emprego, onde vislumbrava uma carreira promissora na siderúrgica onde trabalhávamos, para se unir a um grupo que se propunha a uma vida comunitária. Infelizmente não sei dizer o resultado do movimento. Mas muitos desses são fadados ao fracasso, porque se concentra em mãos humanas, que se envolvem em interesses particulares e/ou em corrupção.

Acredito entretanto que ao final do tempo do fim, quando o Espírito Santo for derramado abundantemente sobre os filhos de Deus, conforme previsto em Sua Palavra, a unidade será novamente praticada, em função de um preparo para a Volta de Jesus.

O amor à Verdade, como ela é em Cristo Jesus, o Redentor, falará mais alto e então ocorrerá o desapego aos bens materiais e a unidade será necessária e factível.

Que nós possamos nos preparar e reconhecer esse momento, para dele participarmos tal como a igreja primitiva em que “era um o coração e a alma”.