terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

COMO ACHAR O SENHOR

Escrito em 15/09/2012

“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração.” (Jeremias 29:13)

Fonte: http://3.bp.blogspot.com

O povo de Deus estava cativo em Babilônia. Na verdade o Senhor permitira a invasão babilônica, como meio de repreensão, por causa da idolatria que o povo vinha praticando, justamente o povo que Deus escolhera para a missão especial de levar o conhecimento dEle e do Seu Plano de Salvação ao restante do mundo.

Conforme a profecia, o cativeiro seria de setenta anos, mas durante este tempo, o Senhor não abandonaria o Seu povo e sempre lhes enviava mensagens através dos profetas. Assim, o versículo de hoje é uma dessas mensagens, enviada através de Jeremias, para animar o povo no cativeiro.

Esta mensagem prevalece para todos os filhos de Deus em toda a terra e através dos tempos. Não estamos num cativeiro babilônico, mas a nossa vida aqui é passageira, uma pátria celestial nos espera. Enquanto aqui estamos, enfrentamos muitas lutas, tentações, decepções, sofrimentos e dores, mas o Senhor jamais nos abandona.

O Senhor quer que o busquemos de todo o coração. Se orarmos com fé,  sentindo confiança na Sua misericórdia, perdão e amor, na certeza de que Ele Se interessa por nós em todos os aspectos da nossa vida, nós O acharemos e Ele nos atenderá.

Jesus, durante o Seu ministério terrestre, deixou isto bem claro; repetidas vezes apelava aos Seus ouvintes com mensagens semelhantes, procurando incutir neles a importância de buscar a Deus de todo o coração.

Pelos atos de misericórdia que praticava para com as almas sofridas por motivos diversos, desde a cura de uma simples dor de cabeça, como feito à sogra de Pedro, até a ressurreições como as de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva, Jesus deixou comprovado que o Pai atende àquele que O busca de todo coração.  

Jesus é o mesmo ontem, hoje e amanhã.

Se você está aflito com algum problema, lance a sua ansiedade sobre ele; não fique se atormentando, perdendo sono, ficando deprimido, angustiado, suspirando pelos cantos da casa, perturbando o seu coração, sem encontrar o caminho. Você pode encontrá-Lo pela leitura da Sua palavra santa e eficaz; exponha seus problemas e dificuldades a Ele, eleve a Ele as suas preces, louvando e bendizendo o Seu nome por bênçãos que tem recebido no seu viver, com gratidão no coração, reconhecendo-O como seu Salvador, Mantenedor e Redentor e, com certeza, Ele o ouvirá e atenderá, segundo o que souber ser melhor para você. Enfim, busque-O de todo o coração e O encontrará.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

Escrito em 14/09/2012

“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio [...] no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.” (Provérbios 6:6 e 8)
 
Fonte: http://bocaberta.org

Salomão é o autor do livro de Provérbios contido na Bíblia. Quando subiu ao trono, ele se sentiu totalmente incapaz para a função; então, pediu a Deus que lhe desse discernimento para governar a nação. Deus atendeu o seu pedido e  Salomão foi um rei muito sábio.

Em Provérbios ele fala de temas do cotidiano. O escolhido para hoje constitui uma advertência contra a preguiça. Ele toma como referência a formiga, este ser quase insignificante (às vezes, até irritante para as donas de casa), é que Salomão nos orienta a observar e imitar. Imagine!

Por que justamente a formiga deve servir de exemplo, de incentivo ao trabalho?

Porque, para a formiga, não existe mal tempo; trabalha sempre e continuamente; quando não está buscando o alimento, ela o está preparando. As formigas seguem um caminho específico quando estão trabalhando, observam um método, são unidas e muito organizadas. 

Existem pessoas que perdem boas oportunidades na vida porque não estão dispostas a enfrentar a luta, os desafios, a carga horária de trabalho, a rotina que todo trabalho impõe, mesmo os mais criativos.

Dizem que “a ociosidade é oficina do diabo” e é verdade, porque a pessoa à toa, acaba se envolvendo em coisas não edificantes, como vícios e jogos e depois se enreda de uma tal forma, que se torna difícil escapar.

Além do incentivo ao trabalho, este provérbio também nos transmite nas entrelinhas, a importância da economia e da prevenção. Este assunto é altamente oportuno na sociedade consumista em que estamos vivendo. Existem pessoas que não pensam no dia de amanhã; vivem somente “o aqui e agora”. Enquanto têm, consomem; e depois, passam falta.

Como eu venho de uma família pobre, aprendi muito cedo a importância do trabalho e da economia, eu e meus irmãos. Todos trabalhamos desde a infância, ajudando nos afazeres domésticos, nos serviços prestados para fora ou mesmo trabalhando fora. Ninguém comia o pão da preguiça.

Minha mãe, já com 97 anos de idade, não se permite passar o tempo à toa; o máximo que ela admite é “tirar uma rápida soneca” à tarde; o restante do tempo é trabalhando; por sinal, até dá mais trabalho para quem a acompanha, porque às vezes se acidenta, por causa da vista fraca. Mas ela é ativa, gosta de trabalhar, é como uma formiguinha. E sempre nos alertando para economizar.

Desde a criação, o Senhor designou o trabalho para o ser humano e ainda especificou que devemos trabalhar por 6 dias da semana e descansar no sétimo, porque também Ele assim o fez na criação.

O Senhor espera que Seus filhos sejam trabalhadores, ativos, proativos e criativos e que façam sábio uso de seu tempo, seus bens, suas posses, evitando o desperdício.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

O PODER DA PALAVRA E DO LOUVOR


Escrito em 13/09/2012

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Colossenses 3:16) 

Fonte: http://sites.ucb.org.br
Neste versículo da carta aos Colossenses, como em outras cartas, Paulo incentiva os irmãos à cooperação espiritual.

Quando ele diz “habite ricamente”, dá a entender um convívio mais profundo com a Palavra de Deus, não apenas um conhecimento supérfluo, baseado numa leitura ocasional.

Interessante observar que primeiro ele orienta para o enriquecimento espiritual, para depois incentivar às atitudes de cooperação, o que é natural, porque ninguém pode dar o que não tem; assim, é preciso buscar o alimento da Palavra de Deus para depois compartilhar.

Na sequência, ele diz “instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria”; a instrução denota aquisição de conhecimento e o conselho mútuo já envolve a prática da troca de conhecimento, conforto, enfim, o apoio uns aos outros, para edificação conjunta da igreja.

O versículo também incentiva ao louvor, nas suas diversas modalidades, o que ajuda muito na união e crescimento espiritual da Igreja. Existem Igrejas que possuem diversos conjuntos e corais, praticamente em todas as faixas etárias; algumas possuem até orquestras. E o louvor nessas Igrejas tem um lugar de destaque. A Igreja Central de Vitória-ES é um bom exemplo neste aspecto.

No ano de 2011, fui morar em São Carlos-SP, uma cidade muito voltada para a vida universitária; a minha filha mais nova estudava lá na USP. Por causa das universidades, para lá vão muitos jovens adventistas, sem suas famílias; então, eles desenvolvem um senso muito forte de apoio mútuo. Representam uma força jovem unida na Igreja: formam vários conjuntos e corais, estudam em grupo as lições da Escola Sabatina, reúnem para estudo e avanço doutrinário, participam da liderança nas atividades da igreja, realizam trabalho missionário, social e cultural na comunidade, passam o sábado praticamente juntos, cada um prepara algum alimento para o almoço de sábado; comemoram os aniversários, praticam esportes, fazem excursões e retiros espirituais. E o interessante é que muitas famílias tradicionais das igrejas locais engajam neste movimento jovem.

Voltando ao versículo de hoje, ao final, Paulo incentiva ao espírito de gratidão, que deve permear todas atividades do nosso viver.

É uma alegria participar de uma Igreja que põe em prática as orientações da Palavra de Deus.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O ANELO DA ALMA

Escrito em 12/09/2012

“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.” (Salmos 42:1) 

Fonte: http://emc.viaeptv.com

Este salmo retrata o sentimento de uma pessoa que se acha abatida diante de alguma desagradável circunstância da vida, por algo que deu errado ou diferente do esperado.

É claro que é mais saudável manter um coração otimista, mesmo quando tudo ao redor parece conspirar contra nós. Mas até Jesus, o Deus-Homem, demonstrou abatimento, quando estava no Getsemâni, sorvendo o cálice da ira de Deus, cumprindo o propósito da Sua vinda ao mundo – a salvação do homem: “Senhor, se possível, passe de mim este cálice, mas que seja feita a tua vontade”. Depois na cruz: “Pai, por que me desamparaste?”

Jesus estava consciente de tudo que passaria, estava preparado e disposto a enfrentar, todavia, se achava num corpo humano e, como tal, suscetível de dor física e emocional; daí, as expressões de lamento acima.

O verso de hoje inicia o salmo 42, e, em linguagem poética, nos remete a um ambiente campestre e nos permite visualizar uma corça sedenta, procurando um regato de águas frescas. Assim retrata o salmista a alma sedenta do refrigério espiritual que só Deus concede.

Às vezes, a nossa vida prossegue num rumo tão satisfatório, que temos a tendência de nos esquecer de Deus, de nossa dependência dEle, de que tudo provém de Suas mãos; aí, Ele permite um descompasso, um aborrecimento, uma doença, um imprevisto, um dia de sol escaldante, que nos deixe como a corça, sedentos de água, sedentos da água da vida, do amor do Pai Celestial.

O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus e a sua vida só é plena de realização, se estiver em perfeita harmonia e comunhão com Ele. Mas é comum nos envolvermos tanto com atividades seculares de estudo, trabalho, família, nos absorvermos nos nossos objetivos e metas materiais, que acabamos por nos esquecer de nossa natureza espiritual, de que somos co-participantes da natureza divina. Às vezes, precisamos chegar à exaustão, para sentir a carência da presença de Deus no nosso viver.

Há casos de filhos de Deus que precisam chegar ao fundo do poço, já quase se afogando, para sentir que precisam de estender a mão para se segurar na mão de Deus, que é todo misericórdia e graça, para suprir conforto à alma.

Permita que Deus satisfaça a sua sede espiritual.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O AMOR AO MUNDO

Escrito em 11/09/2012

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 João 2:15)

Como entender “o amor ao mundo e às coisas que nele há” deste versículo? Porque se radicalizarmos, vamos ter que sair do mundo e viver alienados. Por outro lado, se relativizarmos, corremos o risco de nos conformar com o mundo.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com

Por que não se deve amar o mundo, se o mundo é uma criação de Deus?

Temos de buscar a resposta em João mesmo e daí fica fácil entender o que ele quer dizer. Nos versículos seguintes ao de hoje, ele fala objetivamente sobre 3 itens que representam um desvio da normalidade, no que concerne ao nosso relacionamento com as coisas do mundo:

·        a concupiscência da carne – a palavra “concupiscência” significa um anseio, um desejo voraz de coisas proibidas; da “carne” aqui se encontra em sentido figurado, se referindo ao nosso corpo físico. A concupiscência da carne então significa dar vazão a todo e qualquer instinto físico, não se limitando a sexo. Este talvez seja o mais carnal, mas poderia ser o exibicionismo, o apetite desgovernado para algum tipo de alimento, bebida, droga etc. Em suma, significa atender a tudo que o corpo pede.

·        a concupiscência dos olhos – neste caso, seria satisfazer aos olhos, permitindo que a vista se demore em coisas que teriam o poder de nos afastar de Deus e de Seus Mandamentos. Não se refere a um olhar normal, natural, mas a um olhar permissivo, carregado de segundas intenções, de desejo pecaminoso. Exemplo: a descontrolada atração masculina por mulheres ou imagens de mulheres que exploram a sensualidade. Da mesma forma, o prazer excessivo das mulheres por moda, calçados, jóias, maquiagem etc. Meu marido tampa os meus olhos, quando eu passo junto com ele em frente a uma loja de calçados e eu tampo os dele na praia, quando passam mulheres bonitas com trajes muito reduzidos.

·        a soberba da vida – este desvio é altamente subjetivo e complexo, porque, para cada pessoa, pode englobar uma série de coisas, que nos conduzem para além e para fora da nossa realidade. Para um homem, pode ser o “se achar o bom” por causa de um carro que os seus companheiros gostariam, mas não podem ter ou ainda por um cargo importante na empresa. Para uma mulher, pode ser “se achar a dona da cocada preta” por causa de uma casa decorada em estilo moderno. Para o adolescente, pode ser “achar que está por cima” por ter um celular smart fone, ou i-fone, ou i-pad, com acesso à internet.

Enfim, o “amor ao mundo e às coisas que há no mundo” significa “colocarmos o coração nas coisas”, de modo que elas nos absorvam de tal forma que nos desviem do objetivo principal da vida, que deveria ser “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.




sábado, 9 de fevereiro de 2013

ACESSO AO TRONO DA GRAÇA

Escrito em 10/09/2012

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” (Hebreus 4:16)

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

Este versículo da carta aos Hebreus encerra em seu âmago um incentivo para o cristão se aproximar confiantemente de Deus, buscando-O em Seu trono, para obter misericórdia e graça na hora da necessidade.

Interessante que o autor da carta, provavelmente Paulo, refere-se ao trono de Deus como trono da graça, ao passo que quando pensamos em trono, a primeira ideia que nos vem à mente é de majestade. Claro que se trata do trono da Suprema Majestade, mas que tem prazer em receber Seus filhos, não Seus súditos, com graça. Lembremo-nos que a graça é um dom, um favor imerecido.

Outro detalhe importante é o termo “portanto” que coloca este incentivo como resultante de algo dito anteriormente. Verificando então o que foi dito antes, descobrimos que os versos anteriores falam de Jesus assumindo a posição de sumo sacerdote que penetrou os céus, após Sua morte e ressurreição. Lembremo-nos que Ele morreu para nos salvar.

Além disto, os versículos anteriores enfatizam que Jesus é um sumo sacerdote que Se compadece de nossas fraquezas, pois Ele quando esteve na Terra em figura humana, foi exposto a todos os tipos de tentação, porém suportando-as e se mantendo sem pecado. Jesus viveu aqui na Terra experiências de vida semelhantes às que passamos. Neste sentido, Ele Se identifica conosco, pois experimentou as lutas que enfrentamos contra o pecado e sabe como é difícil.

Agora, na posição de sumo sacerdote, Jesus nos abre acesso ao Seu trono, para O buscarmos com confiança e alcançar misericórdia e graça.

Por esses motivos, podemos nos achegar confiantes ao trono de Deus.

Para entender melhor esta situação, comparemos com uma entrevista de emprego que teremos de fazer numa empresa. É natural ficarmos apreensivos diante do novo, do desconhecido. Depois, descobrimos que um ex-colega de trabalho é o gerente que vai nos entrevistar. Ufa, que alívio! Aí, a gente já vai mais confiante, mais tranquilo.

Finalizando, Jesus está atualmente exercendo a posição de sumo sacerdote no Santuário Celestial e intercedendo por nós junto ao nosso Pai Eterno. Assim, podemos nos aproximar confiando em Sua misericórdia e perdão. 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

VEM E VÊ

Escrito em 09/09/2012

“Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiam os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José. Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.” (João 1:45 e 46)

Contra o preconceito, não há muito o que se fazer, pelo menos não de imediato. Acredito sim que preconceitos podem ser derrubados, mas por um processo educativo de médio ou longo prazo.

Na presente situação, a atitude de Filipe com Natanael foi a mais produtiva possível, pois vendo com os próprios olhos, não haveria o que, nem como contestar. Se Filipe, na ocasião, tivesse tomado tempo explicando por A + B e até Z a Natanael sobre Jesus e que Ele era o Messias prometido, provavelmente Natanael não acreditasse, porque seu coração estava carregado de preconceito. Então, iluminado pelo Espírito Santo, Filipe propõe-lhe que fosse ao encontro de Jesus e visse por si mesmo, de forma simples, objetiva e imperativa: “vem e vê”.

Eu entendo muito bem os preconceituosos e tenho até uma certa tolerância com eles, porque eu também já fui muito preconceituosa. Para dizer a verdade, antes de me converter eu pensava: “crente é gentinha”. Achava super “brega” andar com uma Bíblia debaixo do braço. Mas o Senhor foi misericordioso comigo e me deu oportunidade de conhecer a Verdade, de conhecer a Jesus e a Sua Palavra. E após ter “ido e visto”, e ainda “experimentado”, não tive outra alternativa honesta, a não ser seguir o meu Mestre.

Depois disto, não tive mais problema em carregar a minha Bíblia, pois a considero o Livro dos livros, a fonte que mata a sede, a luz que espanca as trevas da ignorância, o poder que liberta.

Além desse preconceito, depois de aceitar Jesus como meu Salvador Pessoal, a minha mente clareou de tal forma, que consegui vencer muitos outros preconceitos.

Natanael teve oportunidade de conhecer pessoalmente a Jesus e reconhecê-Lo como o Messias. Jesus antecipou para ele: “vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (vers. 51).

A mesma coisa aconteceu com Nicodemos e com outros que a Bíblia relata. E continua acontecendo com muitos dos Seus filhos errantes sobre a Terra.

Fonte: http://cabecaaberta.files.wordpress.com
O problema porém é que o preconceito cega as pessoas de uma tal forma, que as bitola dentro de uma situação tradicional, que elas rejeitam a oportunidade que lhes é dada e passam a defender, às vezes, até de forma irracional, aquilo que creem. Quando isto acontece, a solução pode vir através de muita oração intercessória e também pela força do exemplo, para que seja quebrada a parede, a barreira do preconceito. 

Que possamos ter uma mente aberta e acessível!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ESPÍRITOS MINISTRADORES

Escrito em 08/09/2012

“Não são eles espíritos ministradores, enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14)

Independente da denominação religiosa a que pertencemos, quase todos nós crescemos ouvindo as mães orando a Deus, diariamente, para que enviasse os anjos para cuidar de nós.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com
Antigamente, era comum na parede da sala de muitas casas, uma réplica de um quadro tradicional, cujo autor do original ignoro, com uma imagem de um anjo atrás de uma criança que passa por um lugar perigoso.

Estudando a Palavra de Deus, confirmamos a existência dos anjos e a sua atuação ativa em nossa vida, como diz o texto de hoje, no qual são denominados “espíritos ministradores”, ou seja, eles têm uma atribuição de ministrar, de dar assistência, de proteger os filhos de Deus na Terra.

Os anjos são seres criados por Deus, habitam no céu e têm várias funções. Quando falamos de “Reverência”, mencionamos aqueles anjos que guardam o trono de Deus.

A Bíblia narra vários episódios em que aparecem anjos para cuidar dos filhos de Deus em situações de perigo.

Normalmente nós não vemos os anjos, mas eventualmente ouvimos histórias deles se manisfestando, às vezes até se materializando em forma e/ou características humanas, para realizar uma missão específica.

Na década de 1980, na IASD de Coronel Fabriciano-MG, havia uma senhora de nome Mercês, hoje falecida, muito consagrada a Deus, que levava uma vida exemplar diante da comunidade da igreja e também fora. Ela era um amor de pessoa, tão humilde e tão sábia... Todos gostavam da Ir. Mercês, desde as crianças até os mais idosos. Ela me contou a seguinte história:

Ela estava fazendo sozinha o culto de por do sol numa sexta-feira, ou seja, na entrada do sábado; ela era a única adventista na família e ela já estava idosa, com uma voz débil para cantar, mas mesmo assim, ela sempre cantava alguns hinos de louvor a Deus. Então, naquele dia, quando ela estava cantando, sentiu um profundo desejo de ter ao seu lado um irmão da Igreja, cujo nome não me lembro agora, que tinha uma voz possante; com muito entusiasmo e beleza, costumava louvar ao Senhor, revelando poder no testemunho.

Daí a alguns minutos, desce do segundo andar da casa, um de seus filhos, para ver quem estava com ela e, vendo-a sozinha, pergunta-lhe: “mãe, quem estava aí cantando com a sra., porque eu ouvi a voz de um homem cantando divinamente?”. E era o mesmo hino que ela estava cantando sozinha, com sua débil voz.

Daí, ela contou para ele sobre o desejo que tivera e concluiu que Deus enviara um anjo, cuja voz ele teve o privilégio de ouvir do andar de cima da casa.

Deus realmente opera de forma maravilhosa para a salvação dos seres humanos e uma das maneiras é através dos anjos ministradores. Então, mesmo na solidão, não precisamos nos sentir sozinhos, porque Deus coloca Seus anjos ao nosso lado.



domingo, 3 de fevereiro de 2013

O ATALAIA DE DEUS

Escrito em 07/09/2012

“A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel.” (Ezequiel 33:7)

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

O atalaia é o indivíduo que recebe a função de anunciar ao povo algo que irá acontecer. Antigamente o atalaia tocava uma trombeta, para atrair o povo e dava a notícia de que fora incumbido.

O contexto de Ezequiel 33 é a advertência que um atalaia deveria levar ao povo, por ordem de Deus. O interessante é que Deus demandava do atalaia o sangue daqueles aos quais o atalaia deixara de anunciar a mensagem, mas o isentava do sangue daquele que havia recebido o aviso e não dera a devida atenção.

Trazendo para a questão da divulgação do Evangelho da Salvação em Jesus Cristo, nós que já recebemos a mensagem e fomos tocados por ela e a ela atendemos, nos tornamos atalaias de Deus. Ele nos incumbe de levar a mensagem das boas novas aos nossos semelhantes. Nós temos de anunciar. Se eles aceitam, ótimo. Se não aceitam, não respondemos pelo sangue deles. No entanto, se deixamos de anunciar, Deus nos responsabiliza por isto.

A Palavra de Deus nos orienta que falemos, quer seja oportuno, quer não. Alguns crentes levam tão a sério esta orientação, que chegam a se tornar inconvenientes, pois invadem a privacidade das pessoas e insistem em pregar e o fazem de qualquer maneira. Esquecem de que Deus também dá o livre arbítrio aos seres humanos, de modo que estes podem dizer: sim, não, agora não, depois ou nunca.

Eu mesma já ouvi de uma pessoa: “não quero ouvir nada de Bíblia, não quero que pregue para mim”. Bem, não responderei pelo sangue desta pessoa. Diante da rejeição, a única coisa que podemos fazer é orar por essas pessoas, para que mudem de opinião, para que Deus propicie um outro meio de conversão. O poder de Deus vai muito além da nossa finita sabedoria e abre portas de variadas e inesperadas maneiras.

Assim, incumbe-nos utilizar vários métodos. Já ouvi a história de uma pessoa desesperada, assentada num banco de uma praça, já pensando em suicídio, que recebe um folheto de um desbravador, lê e daí consegue enxergar uma luz no fundo do poço, vai ao endereço indicado no folheto, recebe a Palavra da Salvação e o apoio da Igreja, se converte e se torna um membro atuante, um verdadeiro atalaia.

Cabe esclarecer que “desbravador” é um membro do Clube de Desbravadores da IASD, entidade destinada ao desenvolvimento cristão de crianças e adolescentes, bem como ao seu preparo para situações de sobrevivência, como montar uma tenda, escalar montanhas, primeiros socorros etc. Cada desbravador é também um mini atalaia.

Servir de atalaia é uma alegria para aquele que ama a Jesus e ao seu semelhante.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O PÃO DO JUSTO

Escrito em 06/09/2012

“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Salmos 37:25)

fonte: http://mdemulher.abril.com.br

Este salmo foi composto por Davi já na sua velhice. O contexto geral é o contraste entre a vida do ímpio e a do justo, evidenciando que a sorte material do ímpio sempre “parece” mais favorável do que a do justo, mas a conclusão é que o Senhor atende às necessidades básicas do justo, exerce a justiça e ao final, o justo receberá o melhor prêmio, enquanto o ímpio será condenado.

 O versículo em pauta salienta que o Senhor não permite que o justo nem os seus descendentes fiquem desamparados.

Venho de uma família grande (14 filhos), que lutou com muita dificuldade para se manter; meus pais tinham um baixo nível de escolaridade (estudaram somente até a 4ª série), mas eram trabalhadores e honestos e nos educaram no temor do Senhor.

Lembro-me de muitas vezes minha mãe ter de utilizar de criatividade para por o alimento na mesa; às vezes, a horta que ela fazia no quintal não estava ainda em condições de colheita, bem como as árvores frutíferas estavam fora da época; então, ela fazia um mamão verde refogadinho, temperava com tomate verde também; cozinhava banana verde e assim por diante. Quando tinha carne, era um bife pequeno para cada um.

Às vezes, quando ela ficava preocupada com a falta de alimentos, aparecia a solução aparentemente do nada, mas hoje entendo que a mão do Senhor provia o necessário. Ou era alguma cliente de costura ou bordado (minha mãe costurava e bordava para fora) que devia há muito tempo e aparecia para pagar ou alguém querendo comprar alguma peça em couro do meu pai (ele era seleiro e artesão).

Mas o Senhor honrou os esforços dos meus pais, e hoje todos os filhos estão bem encaminhados, os mais velhos não chegaram ao curso superior, mas sobressaíram com sua inteligência e esforço, ajudaram os mais novos a estudar, permitindo-nos concluir alguma(s) faculdades. Os descendentes  todos têm tido oportunidade de avançar nos estudos. Meu pai faleceu com 76 anos, mas minha mãe está com 97 anos, ativa e produtiva, ainda orienta, aconselha, adverte sobre todos os assuntos, a todos da família: filhos, netos bisnetos e respectivos cônjuges. O aniversário dela, há muitos anos, é celebrado com muita alegria e fartura. Ela é muito querida de todos os parentes e da vizinhança.

Então, posso afirmar com orgulho santo que Davi tinha razão: o Senhor é justo e não deixa desamparados os seus filhos.