sexta-feira, 23 de agosto de 2013

APLAINANDO OS CAMINHOS PARA O MESSIAS

Escrito em 12/11/2012

“E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.[...] E tu menino, será chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo o conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados. (Lucas 1: 17, 76 e 77)

Zacarias e Isabel era um casal temente a Deus, pessoas justas e irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Não tinham filhos; ela era estéril e ambos já avançados em idade. Mas Deus os escolheu para serem os pais de João Batista, que viria ao mundo com uma missão especial.

O verso 17 acima são palavras do Anjo que anunciou a concepção de João ao seu pai, quando oficiava no templo. Os versos 76 e 77 foram profetizados por Zacarias, após o nascimento do menino.

Importa destacar também que os profetas Isaías (40:1-5) e Malaquias (3:1), que viveram muitos séculos a.C., profetizaram sobre a vinda de um mensageiro, que iria preparar o caminho para a vinda do Messias.

Assim, João Batista foi uma pessoa muito querida aos olhos de Deus; veio ao mundo de forma miraculosa, com uma missão especial: preparar o espírito do povo para a vinda do Messias, o Redentor tão esperado.
 
João Batista teve uma tarefa nobre, porém árdua, porque o povo estava afastado do Senhor, pela prática principalmente da idolatria e assim foi necessário que ele transmitisse mensagens de advertência, incentivando ao arrependimento dos pecados e à conversão, porque o Messias deveria logo Se manifestar ao povo, para efetivar a redenção do homem.

Coube a João Batista aplainar os caminhos do Messias e aqueles que aceitavam a sua mensagem eram batizados com água.

Fonte: http://ts1.mm.bing.net

Quando Jesus veio ao encontro de João Batista, pedindo o batismo, o Espírito de Deus revelou ao segundo que o primeiro era o Messias tão aguardado e então, João Batista exclama: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”.  Disse também que não era “digno de desatar-Lhe as alparcas” (sandálias).

Na verdade, João Batista nem queria batizar Jesus, porque se julgava indigno. Mas Jesus insistiu, porque este era um evento importante no cronograma do Plano da Redenção, que teria de ser cumprido.

Assim, o maior privilégio do Batista foi batizar Jesus e ver o Espírito Santo descendo sobre Ele em forma corpórea, como pomba e ouvir a voz de Deus bradando do céu: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. O batismo de Jesus ocorreu no 27 d.C.

João Batista teve sua vida ceifada ainda jovem, com pouco mais de trinta anos, tendo sido decapitado por ordem de Herodes, a partir de uma trama armada por Herodias, que vivia com ele, mas era mulher de seu irmão Filipe e o traíra. Eles haviam sido advertidos pelo Batista sobre tal fato e conclamados ao arrependimento e abandono do pecado, mas ao invés de acatar, ela optou pela vingança.

Jesus afirmou: “... dentre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista”.

Jesus veio e cumpriu a fase mais dolorosa do Plano da Redenção, dando a Sua vida num sacrifício expiatório para salvação da humanidade. Ele ressuscitou, subiu aos céus, mas prometeu voltar e nos resgatar deste mundo de pecado.

Estamos já no século XXI e aguardamos ainda a segunda vinda de Jesus, em poder e glória.

Temos uma missão semelhante a de João Batista: levar ao mundo a mensagem da volta de Jesus e a importância da nossa preparação para ela, de modo que sejamos encontrados justos diante de Deus.

Que possamos como João Batista cumprir a nossa missão.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

OVELHAS SEM PASTOR

Escrito em 11/11/2012

“Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6:34)

Fonte: http://combonianos.pt

Este episódio ocorreu num momento em que Jesus e os discípulos se deslocaram de barco, de um lugar para outro, buscando um merecido descanso, após um período de intensa atividade com o povo. Porém, muitos os viram partir e também para lá correram, de todas as cidades, para ver e ouvir Jesus.

Embora estivesse buscando um lugar de repouso, Jesus percebe que precisava de atender a esta multidão. Seu amoroso coração enche-se de compaixão, porque as pessoas que ali estavam eram como ovelhas que não têm pastor. Então, Jesus muda as prioridades.

Ali estava um povo carente do conhecimento do verdadeiro Deus, ali estava um povo que vivia tenso com a carga que lhes era imposta por uma casta religiosa, que embora responsável pelos oráculos divinos, era constituída de meros ministros de rituais, que traziam  sobre o povo um conjunto cada vez mais elaborado de regras, que deixava as pessoas aflitas e exaustas (assim diz Mateus 9:36), ao invés de propiciar-lhes alívio e paz.

As ovelhas são totalmente dependentes de seus pastores para conduzí-las a pastos verdejantes e a águas cristalinas, e Jesus logo captou a sua urgente necessidade, que precisava ser satisfeita de imediato. Elas tinham fome e sede do Deus vivo e Este estava ali, diante delas, pronto a saciar-lhes os anseios mais profundos da sua alma.

Este Deus, com Seu caráter de bondade, misericórdia e amor, Se dispõe, convida-as a se assentarem na relva verde e passa a lhes dar o alimento espiritual e a água da vida, que jorra para a vida eterna.

E ali ficam horas e horas, a ponto de os discípulos interromperem a Jesus, sugerindo-Lhe que as despedisse, para que cada uma se virasse para conseguir alimento material nas redondezas, porque já deviam estar também famintas de pão material. Mas Jesus lhes faz uma contra-proposta no sentido de que eles mesmos provessem o alimento. Acontece então o primeiro milagre da multiplicação dos pães. 

Em nossos dias, vemos multidões nas ruas, nas praias, nos metrôs, nos campos de futebol e até mesmo nas igrejas.

Muitos ali não conhecem o Deus verdadeiro, nosso criador, mantenedor e redentor; seguem suas vidas como ovelhas errantes, perdidas, que não sabem aonde ir.

Outros estão tão introvertidos em seus problemas e lutas, que vivem um dia após o outro, sem buscar alento para seus corações sofridos, sem enxergarem uma solução.

Há ainda aqueles que se julgam auto-suficientes, estufam o peito e seguem em frente se achando os poderosos.

Todavia, há na multidão, um contingente humilde, que se receber a Palavra de Deus, saberá digerí-la, permitirá que o Espírito Santo lhe toque o coração e a mente, de modo a absorver os nutrientes de salvação que ela contém.  

Ontem e hoje, lá e aqui, há multidões como ovelhas que não têm pastor. Cabe aos cristãos o privilégio e a honra de apresentar-lhes JESUS - o BOM PASTOR.

  

domingo, 18 de agosto de 2013

JESUS – SUMO SACERDOTE

Escrito em 12/10/2012

“Ele, Jesus, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem, tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:7-10)

Completaremos hoje a compreensão do texto, verificando conforme parte negritada, que Jesus foi nomeado por Deus como sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.

Fonte: http://www.esperandoajesus.com

Nesta parte, precisaremos adentrar no assunto do Santuário, a que aludimos no primeiro dia em que estudamos este texto.

Falamos do santuário terrestre e do celeste. No terrestre, oficiava a tribo de Levi e Arão foi designado por Deus, e, através de Moisés, foi ordenado como sumo sacerdote.

Jesus não era da tribo de Levi, era da tribo de Judá e Deus o nomeou sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Este era rei de Salém, ou seja, de Jerusalém, foi o que recebeu os dízimos de Abrão, conforme Gênesis 14:18-20.

Destacamos que ambos: Arão e Jesus foram nomeados sumo sacerdotes conforme chamado divino. Resta destacar alguns pontos importantes que diferenciam o sacerdócio terrestre e o celeste, a saber:

No terrestre ofereciam-se sacrifícios diários de animais que figuravam o sacrifício que, no futuro, seria feito por Jesus, e, uma vez ao ano, no dia da expiação, o sumo sacerdote adentrava ao lugar santíssimo do santuário e ali processava a expiação do santuário.

Já no sacerdócio celeste, o sacrifício foi único e todo eficaz, do próprio Jesus, que se consumou na cruz do Calvário e, após, Jesus subiu aos céus e recebeu do Pai o Ministério do sumo sacerdócio.

Como sumo sacerdote Jesus está intercedendo no Juízo Investigativo, por todos os que O aceitaram como Salvador, juízo este que ora se processa no Santuário Celeste, completando os atos redentivos planejados para Redenção do ser humano.

Segundo profecias de Daniel e Apocalipse que já vimos em outra ocasião, este juízo teve início em 22 de outubro de 1844. Quando terminar, estará decidido quem herdará o reino dos Céus e Jesus voltará a esta Terra, para buscá-los.

Então, nosso olhar hoje deve se voltar para Jesus, nesta função de sumo sacerdote, nosso intercessor junto ao Pai Celestial.

       

sábado, 17 de agosto de 2013

JESUS – AUTOR DA SALVAÇÃO

Escrito em 12/10/2012

“Ele, Jesus, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem, tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:7-10)

Avançando hoje mais um pouco no entendimento do texto, focaremos na pessoa de Jesus como Autor da Salvação eterna, conforme parte negritada.

A parte de hoje traz uma oração antecedente no particípio passado: “e tendo sido aperfeiçoado”, denotando uma condição cumprida por Jesus, para que se tornasse o Autor da Salvação.

Por sua vez, parece haver também uma relação de dependência da parte anterior, que trata da “obediência”, para que ocorresse o referido “aperfeiçoamento”. Assim, fica subentendido que a obediência foi requisito para que Jesus fosse aperfeiçoado.

Entrementes, a palavra “aperfeiçoado” também dá idéia de completude, ou seja, de algo que estava para ser feito e foi cabalmente realizado e, no caso, a oração posterior, que evidencia o resultado “tornou-se o Autor da Salvação eterna”, sugere a ideia da efetivação do sacrifício expiatório por Jesus, a favor do homem.

Com Sua morte sacrifical, o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (como disse João Batista), ainda agonizante exclama: “Está consumado”.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

Completando a compreensão do versículo, falta verificar que Jesus Se tornou o “Autor da Salvação eterna”, em tese, para todo ser humano, porém vemos na sequência uma condição, que, de certa forma, restringe o contingente contemplado: “para todos os que lhe obedecem”.

Aceitar Jesus como Salvador pessoal envolve mais do que um mero assentimento intelectual, requer uma disposição para obedecer a Ele, ou seja, de levar uma vida semelhante à dEle, buscando a santificação, o desejo e o prazer em servir.


Você está disposto a obedecer a Jesus?  A nossa sorte é que o Espírito Santo escreve a Lei de Deus (que é a essência de Seu caráter de Amor) na nossa mente e no nosso coração, nos capacitando a exercitar esta obediência, que, por nossas próprias forças, seria praticamente impossível.  

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

JESUS – MODELO DE OBEDIÊNCIA

Escrito em 11/10/2012

“Ele, Jesus, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:7-10)

Avançando na compreensão do texto, focaremos hoje sobre a obediência, conforme parte negritada.

Os pais modernos, pelo menos na cultura ocidental, fazem todo o possível para proteger os seus filhos, fazendo de tudo para evitar-lhes sofrimento de qualquer espécie e ainda proporcionar-lhes saúde, conforto, satisfação e alegria.

Por amor à raça humana, e, para dar cumprimento ao Plano da Redenção, Deus Pai, nem sempre e, principalmente nos momentos decisivos da efetivação deste plano, não pôde dar ao Seu filho unigênito a proteção e assistência que gostaria. Por isto, Jesus, embora fosse o Filho de Deus, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.

Fonte: http://imagensbiblicas.files.wordpress.com

A obediência é uma virtude que requer uma postura de humildade diante de outrem, que, no caso, representa uma autoridade, alguém que está em nível superior numa escala hierárquica; isto é facilmente compreendido e acatado no ambiente militar e no empresarial. Porém, a obediência mencionada no texto, vai além, pois é praticada por Jesus com amor - amor ao Pai e amor ao ser humano.

Na condição humana, Jesus foi continuamente exposto ao sofrimento, mas a tudo resistia com abnegação, silêncio na alma, espírito de oração, principalmente nos piores momentos, como os do Seu julgamento e crucifixão. Tudo isto contribuiu para que Ele desenvolvesse a virtude da obediência, que, muitos de nós, detestamos, pois, de acordo com os valores deturpados por nossa sociedade, “obedecer é humilhante”.

Várias vezes a Palavra de Deus enaltece a obediência e mostra Jesus como um Servo humilde e obediente, pronto a executar a vontade do Pai.

Se Jesus, que era o Filho de Deus, que detinha todo o poder divino, deste nunca Se beneficiou para Se isentar de obedecer, quanto mais nós, seres criados, devemos desenvolver a virtude da obediência.

Que possamos nos inspirar em Jesus, nosso modelo perfeito de obediência.   


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

JESUS – MODELO DE PIEDADE

Escrito em 10/10/2012

Ele, Jesus, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:7-10)

Este texto é extremamente expressivo no que concerne à missão de Jesus e ocuparemos alguns dias no seu entendimento.

Inicialmente o contexto é o paralelo entre o sacerdócio celeste e o terrestre, em que o autor da carta aos Hebreus evidencia a superioridade do primeiro sobre o segundo, enfatizando porém algo em comum no que respeita ao sumo sacerdócio: ambos, tanto o de Arão quanto o de Jesus foram segundo o chamado de Deus.

Abordaremos hoje a parte negritada do texto. Nele vemos Jesus com um homem de oração.

Fico imaginando: Jesus, um ser divino, o Deus encarnado, enquanto em figura humana, se coloca em completa dependência de Deus Pai, em perfeita submissão, elevando a Ele forte clamor e lágrimas, orações e súplicas.

Fonte: http://3.bp.blogspot.com

Temos de considerar que Jesus veio ao mundo e nele estava (nos dias da sua carne) com a missão de resgatar o homem dos seus pecados e conquistar-lhe o direito à vida eterna, e, neste propósito, era necessário que Ele abrisse mão do Seu poder divino, para ser um modelo de obediência a Deus e à Sua Lei, enquanto homem, para fazer o que o primeiro homem - Adão - não foi capaz.

Jesus, nos dias mais turvos de Sua vida terrena, quando sentiu com mais profundidade a aproximação da morte, quando pesava sobre ele os pecados de toda a humanidade, poderia ter dito ao Pai o que o jovem de hoje gosta de dizer, quando não se agrada de alguma coisa: “tô fora!”, voltar para o Seu trono no céu e deixar a raça humana sob o poder de Satanás.

Satanás, que ambicionava o domínio deste mundo, fez de tudo para frustrar o Plano da Redenção; submeteu Jesus a duras provas, mas Ele Se amparava no “Está escrito”. Do início ao fim de Sua vida aqui na Terra, sofreu perseguição ferrenha, diretamente do “Príncipe das trevas” ou indiretamente, através de instrumentos humanos em suas mãos, como Herodes, Anás e Caifás, judeus, escribas e fariseus, Judas e outros.

Nessas condições, toda a vida de Jesus foi marcada pela busca constante do Pai, visando receber forças do Alto para suportar as provações, com destaque para os momentos finais, quando intensificou o clamor e as lágrimas, orações e súplicas a Quem O podia livrar da morte.

O versículo diz que Jesus foi ouvido por causa da Sua piedade. Mas como, se Ele foi humilhado, judiado de forma desumana, julgado e condenado injustamente e finalmente morto na cruz?

Piedade é uma relação de crença, fé, obediência, submissão e honra entre uma pessoa e seu Deus.

Sim; Ele foi ouvido por Deus, não de forma a impedir que fosse sacrificado, mas de não permanecer na morte, porque Ele foi ressuscitado.

Para cumprir o Plano da Redenção a favor do homem, o Pai, que também sofria horrores vendo o sacrifício do Filho, não pôde livrá-Lo; por isto, houve trevas na hora da morte de Jesus, como se os céus inteiros estivessem de luto naquele momento de extrema dor.

Permita que Jesus seja de fato um modelo de piedade em sua vida, visando a uma melhor comunhão com Deus.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

EM TUDO DAI GRAÇAS

Escrito em 25/10/2012

“Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. (1 Tessalonicenses 5:18)

fonte: http://4.bp.blogspot.com

A data de 25/10/2013 foi marcada com sangue para uma vizinha da chácara no Vale Verde (Ipaba-MG); perdeu dois entes da família no mesmo dia: marido e filho.

Cerca de um mês antes, o filho mais velho, 45 anos de idade, teve um acidente na empresa em que trabalhava, resultando em queimaduras com ácido por todo o corpo; ficou internado numa UTI, num hospital especializado em Belo Horizonte-MG, sempre em coma induzido; chegou até a fazer reposição de pele, com pele importada.

O marido, que estava em Rondônia-RO, veio para visitar o filho em BH e depois veio para o Vale Verde. Na manhã do dia 25/10/2013, com dificuldades respiratórias, estava em casa fazendo nebulização, quando alguém da família o encontra caído e já morto no chão, com o aparelho funcionando ao lado. Estava com 74 anos, embora sua aparência fosse de uns quinze anos mais novo. Isto aconteceu às 5 h e, logo depois, chegou a notícia que o filho falecera às 4 h. Este nem pôde ser velado, veio congelado num caixão direto de BH para o cemitério de Ipatinga-MG, cidade vizinha do Vale Verde, onde os dois foram enterrados.

Como adequar a compreensão do versículo de hoje a uma situação como esta? Como dar graças numa hora dessas?

Sinto que é muito difícil dar graças numa situação como esta; impossível até, de acordo com o entendimento usual que temos por “dar graças”, que envolve o espírito de gratidão.

Há alguns dias li uma meditação em que o autor esclarecia que o cristão numa situação dessas, realmente não tem como dar graças pelo ocorrido; seria uma falsidade, uma dupla mutilação do coração, já partido pela dor da perda. Ele diz que a pessoa deve “dar graças não pelo ocorrido, mas apesar do ocorrido”.

Isto significa, a meu ver, uma aceitação, uma conformação com a vontade de Deus, que não pode ser responsabilizado pela perda, embora a tenha permitido.

Vários são os fatores determinantes da perda de uma vida; uns devido a históricos de vida saudáveis ou não, influências hereditárias, ambientais, hábitos errôneos praticados durante anos a fio (por falta de conhecimento, de condições ou por opção), acidentes motivados por situações variáveis, entre outros.

Entendo então que devemos aceitar os desígnios de Deus, porque eles são verdadeiros; claro que a tristeza pela perda faz parte dos sentimentos humanos; se assim não fosse, seríamos robôs e não pessoas.

Deus nos criou com sentimentos; Jesus demonstrou tristeza e até chorou por amigos como Lázaro e suas irmãs; chorou por seus compatriotas, quando viu profeticamente a destruição que recairia sobre Jerusalém, como de fato aconteceu no ano 70 d.C. pelos Romanos.

Outro sentimento que deve nos mover nessas horas de profunda tristeza é a esperança da vida eterna, quando Deus nos “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).

“Tudo posso naquele que me fortalece”. Que possamos “em tudo dar graças”, apesar das coisas ruins que nos acontecem nesta vida. Uma vida melhor nos espera.






domingo, 11 de agosto de 2013

DESAFIANDO AO DEUS VERDADEIRO

Escrito em 09/10/2012

“O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. [...] Então, trouxeram os utensílios de ouro, que foram tirados do templo da Casa de Deus que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas. [...] No mesmo instante, apareceram uns dedos de mãos de homem e escreviam defronte o candeeiro, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via os dedos que estavam escrevendo.” (Daniel 5:1,3,5)

Isto foi o começo do fim de Belsazar, rei de Babilônia, descendente de Nabucodonosor, que, por ser rei, achou que podia tudo, inclusive desafiar o Deus verdadeiro, pois mandou trazer para uso profano os utensílios sagrados do templo de Deus, que Nabucodonosor trouxera da invasão em Jerusalém. Além de beber neles, Belsazar e seus súditos os utilizaram para louvar aos seus deuses.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

Mas o Deus verdadeiro, Criador do céu e da terra, que põe e depõe do trono a quem quer, não se deixa escarnecer e providenciou uma mão sem corpo, para escrever na parede do salão de festas, algo que deixou o rei completamente atônito; este mandou trazer os magos e encantadores e ninguém soube ler e interpretar o escrito.

A rainha mãe, sabendo do fato, lembrou-se de Daniel, entrou no salão e falou com Belsazar sobre Daniel, homem sábio dos judeus, que atuara ativamente no reinado de Nabucodonosor e que ainda era vivo.

Então, Daniel foi trazido, leu e interpretou para Belsazar a sentença de condenação contida na escritura da parede: “Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. Pesado foste na balança e achado em falta. Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas.” (Daniel 5:26-28)

Embora a Bíblia não o diga, creio que Belsazar deve ter ficado arrasado.

Naquela mesma noite, foi morto o rei caldeu e Dario, o medo, com cerca de 62 anos, se apoderou do reino.

Afinal, que interesse tem esta história para nós?

Creio que ela encerra uma advertência útil para nós, apesar de não termos um império para defender.

Podemos não estar desafiando a Deus, utilizando utensílios sagrados para fins mundanos e idolátricos, mas podemos estar praticando outros pecados que também desagradam a Deus e dEle nos separam.

Muitos também O ignoram em suas vidas ou dEle escarnecem ou a Ele ofendem, atribuindo-Lhe o mal que lhes sobrevém.

Temos um céu a ganhar. Para tanto, carecemos da glória de Deus, do sacrifício expiatório de Jesus, de aceitá-Lo como nosso Salvador e viver em comunhão com Ele.




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MODÉSTIA CRISTÃ

Escrito em 08/10/2012

“Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.” (1 Pedro 3:3 e 4)

Numa época em que a imagem pessoal é bastante valorizada, em que a aparência conta muito ponto, principalmente para o desempenho de certas atividades, esta orientação bíblica precisa ser encarada com humildade pelas mulheres cristãs, visando a um fim proveitoso.

A modéstia cristã na moda feminina é algo muito mais atraente do que a exibição exterior. Certa vez ouvi uma estilista dizer numa entrevista na TV: “Em matéria de elegância, menos é mais, a simplicidade fala mais alto”.

Fonte: http://lh5.ggpht.com

É comum encontrarmos na Igreja mulheres jovens e até senhoras que observam exteriormente as regras bíblicas e os costumes denominacionais, mas exageram no que é permitido, de modo que, no conjunto, detonam de vez com a modéstia cristã.

Minha mãe não é adventista, mas às vezes vai à Igreja comigo. Certa vez, ela observou uma senhora adventista, na faixa etária dos 40 anos, usando um vestido muito vistoso, que continha nele mesmo um imenso adorno de pérolas, como um colar gigante, que saía dos ombros e contornavam o tórax na frente e nas costas descendo e fechando lateralmente nos quadris de um lado. Minha mãe logo virou para mim e disse: “Uai, a mulher não pode usar jóia, nem bijouteria, como um colar no pescoço, mas este enfeite aí pode?

Minha resposta para ela foi: “Eu considero isto aí muito mais chamativo do que uma jóia e completamente fora dos padrões da modéstia cristã”.

Na verdade, o espírito da orientação bíblica é: o cristão não deve chamar atenção para si mesmo e sim para Cristo. Corremos o risco de nos tornarmos o alvo das atenções, quando preocupamos excessivamente com a nossa imagem.

Por isso, Pedro enfatiza nos versos de hoje a importância da beleza interior, condenando o adorno exterior, como o frisado de cabelo, adereços de ouro e aparato do vestuário e salientando valores espirituais como um coração puro, um espírito manso e tranquilo.

É importante nos apresentarmos bem vestidos, limpos, de preferência com roupas de boa qualidade, que são mais duráveis, na medida de nossas possibilidades, mas que sejam simples, não só na Igreja, mas em todos os ambientes.  

A limpeza e a higiene devem ser observadas, roupas em desalinho e peças que não combinam chamam atenção também, mas pelo ridículo. Há homens que vestem um bom terno, mas calçam um sapato sujo - horrível! Mulheres de mal gosto que vestem uma saia bem estampada, colorida com uma blusa listrada – medonho também!

Podemos andar bem arrumados e elegantes, sem gastar muito, com bom gosto e dentro dos padrões da modéstia cristã.

Devemos também reservar tempo para atividades que enobreçam o espírito, como boas leituras, participação em congressos, seminários, retiros espirituais, engajarmos em programas de apoio social à comunidade carente, entre outras coisas que nos movam em favor de terceiros. 

Nosso alvo é Jesus - Ele deve ser a motivação de todo nosso ser, pensar e agir.