terça-feira, 26 de março de 2013

JESUS – O PÃO DA VIDA

Escrito em 28/09/2012

“Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.” (João 6:35)

No dia anterior ao desta declaração de Jesus, Ele havia realizado o milagre da multiplicação dos pães e peixes e alimentara uma grande multidão. Agora, a multidão vinha de novo atrás dEle.

Jesus ficou preocupado, porque entendeu que o interesse da multidão era apenas a sobrevivência e tratou logo de esclarecer que o Seu principal objetivo era de cunho espiritual: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” (vers. 27).

Na sequência, Jesus fez um paralelo entre o maná enviado do céu diariamente para o povo de Israel, durante o êxodo do Egito para a Terra de Canaã e o verdadeiro Pão do Céu, que Deus enviara com o propósito de dar vida ao mundo. Seus pais comeram o pão no deserto e morreram, mas quem comesse deste novo pão teria a vida eterna.
 
Novamente a multidão pede deste pão. Aí então Ele diz o verso escolhido para hoje : “ Eu sou o pão da vida...”.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

Houve intensa murmuração entre os judeus, por estar Jesus se posicionando como o Enviado de Deus para a salvação do homem, dizendo que o pão que daria pela vida do mundo seria a sua carne, aludindo indiretamente à Sua morte sacrifical, que em breve ocorreria.

Ao lermos o texto isolado do contexto, ele nos parece até poético, mas na ocasião, muitos discípulos chegaram a dizer: “Duro é este discurso...” e  abandonaram a Jesus.

Considerando que vivemos numa época e realidade em que temos toda a informação sobre as Profecias Messiânicas, bem como o seu cumprimento, evidenciando a pessoa de Jesus efetivando o Plano da Redenção do homem, é-nos possível entender e aceitar o texto em pauta de forma poética, mas acima de tudo, com a consciência da força espiritual do mesmo.

Recebendo Jesus como nosso alimento espiritual - o Pão da Vida, jamais teremos fome; crendo nEle jamais teremos sede, pois Ele também é a Água da Vida. 

Nenhum ser humano pode sobreviver sem água e sem alimento por muitos dias. Assim também precisamos beber Dessa Água e comer Desse Pão, para termos a vida eterna.

quarta-feira, 20 de março de 2013

CONFIANÇA EM DEUS

Escrito em 19/03/2013

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.” (Salmos 46:10)

O Salmo 46 trata do refúgio e fortaleza que encontramos em Deus, principalmente nos momentos de tribulações; fala do grande poder de Deus, capaz de estancar a fúria do mar e por termo a guerras. E, apesar de todo este poder, Ele Se interessa por Suas criaturas e as assiste em suas necessidades.

Minha mãe esteve internada num hospital de Vitória/ES, por 3 dias na semana passada, para fazer uma micro-cirurgia. Ela tem 97 anos e nesta idade, mesmo as coisas micros podem se complicar e gerar um macro problema. Até o uso de antibióticos para ela é temerário, porque o estômago está muito sensível. Desta forma, todo o cuidado foi tomado e tudo foi bem sucedido.

Oramos na sala de espera do centro cirúrgico, entregando a vida dela nas mãos de Deus e pedindo a Sua assistência para toda a equipe que participaria e ela entrou confiante e animada para a sala de cirurgia.

O texto de hoje serviu para nossa meditação enquanto ela ali esteve. Senti que um grande conforto espiritual ele trouxe para ela. Realmente, é deveras confortadora a certeza de que temos um Deus todo poderoso, atento às nossas necessidades, aos nossos sentimentos, às nossas dores e aflições.

Este Grande e Poderoso Deus nos diz: “aquietai-vos”.


Fonte: http://perlbal.hi-pi.com

Ele quer que lancemos fora toda a ansiedade, que sosseguemos a nossa alma, que saibamos que Ele é o nosso Deus, que confiemos na Sua infinita bondade e misericórdia, no Seu sublime amor, amor este capaz de oferecer o Seu único filho para morrer em nosso lugar, para nos reconciliar com Ele e nos resgatar o direito à vida eterna.

Por várias vezes, a minha mãe agradeceu a Deus esta grande bênção recebida dos altos céus; e, em todo o tempo, manteve um espírito alegre e bem disposto, deixando impressionados os médicos, enfermeiros e outros funcionários do hospital que lidaram com ela.

A Palavra de Deus diz que “os justos em sua velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto...”. (Salmos 92:14)

Seja você criança, jovem, adulto ou idoso, passando por um ou outro problema, não importa de que natureza, saiba que o Senhor é Deus, aquiete-se e confie nEle. 

segunda-feira, 18 de março de 2013

O CEGO CURADO E OS FARISEUS

Escrito em 25/09/2012

“Respondeu-lhes o homem: Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos.” (João 9:30)


Fonte: www.waltermcalister.com.br

Todo o capítulo 9 do Evangelho de João é dedicado ao Cego de Nascença curado por Jesus. Neste episódio, Jesus, o maior revolucionário de todos os tempos, aproveita para quebrar 3 preconceitos existentes entre o povo de Deus, a saber:

·        A doença é decorrente do pecado:

Jesus caminhava com seus discípulos, quando se depararam com um cego de nascença. Então, os discípulos perguntaram a Jesus quem havia pecado, ele ou os seus pais, para que nascesse cego. Jesus respondeu que nenhum deles, mas foi para que nele se manifestassem as obras de Deus. Em seguida, cuspiu na terra, fez lodo com a saliva, passou nos olhos do cego e mandou-o se lavar no tanque de Siloé; ele foi e voltou curado para casa.

Era comum entre o povo de Deus se acreditar que as doenças eram resultantes do pecado. Embora o pecado e os hábitos nocivos possam facilitar o surgimento de doenças, como por exemplo, o vício do cigarro ao câncer, o sexo desregrado às doenças sexualmente transmissíveis, é um absurdo concluir-se que toda doença decorre de pecado.

Com este milagre Jesus quebrou este preconceito.

·        Toda atividade no sábado é proibida:

O dia em que Jesus fez este milagre era sábado e os judeus haviam tornado o sábado o dia do “não pode”. 

Tudo era proibido no sábado e Jesus realizou vários milagres no sábado, evidenciando que as obras realizadas em favor da libertação do ser humano da dor e do sofrimento podem ser realizadas em qualquer dia, inclusive no sábado. 

Na verdade, deixou claro que “o sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado”. Não significa porém que Jesus liberou a realização de atividades seculares rotineiras no dia de sábado; este continua sendo um dia santo, ou seja, separado para uma comunhão especial entre a criatura e o Seu Criador.

·        O Messias prometido seria revelado à casta religiosa:

Deus escolheu uma família humilde, para, através dela, enviar o Messias prometido. Jesus seria um homem comum do povo e Sua missão de resgatar o homem do pecado e propiciar a sua salvação deveria ser levada a cabo nesta condição. Embora fosse o Deus encarnado, devia viver como um de nós, ser semelhante a nós, para sofrer e entender a luta humana.

A casta religiosa do tempo de Jesus, composta principalmente dos fariseus, embora devesse estar atenta para reconhecer o Messias prometido, não aceitou Jesus como O Enviado.

Neste episódio da cura do cego de nascença, houve uma grande controvérsia entre os fariseus, o cego curado e a sua família.

O versículo de hoje demonstra que, para o cego, era natural que os fariseus soubessem quem era Aquele que o curara e Sua origem. Os fariseus chegam a se gabar de conhecerem Moisés, mas não este homem que trabalha no sábado.

O próprio ex-cego revela que só poderia se tratar de um homem de Deus, um santo e não de um pecador, para fazer semelhante milagre.

Daí, os fariseus evidenciam também o primeiro preconceito acima comentado, dizendo que ele era “nascido todo em pecado” e queria ensinar para eles. E o expulsaram (vers. 34).

Os pais do cego só não foram expulsos da sinagoga, porque quando interrogados, alegaram que não sabiam e que interrogassem o filho, que era maior e podia responder por si mesmo.

Concluindo, muitas vezes somos impedidos de ver as coisas com clareza; ficamos tão cegos quanto a um cego de nascença, porque estamos com a nossa mente cheia de preconceitos.

Precisamos também da cura que só Jesus pode realizar.




sexta-feira, 15 de março de 2013

SEMELHANTE AOS IRMÃOS

Escrito em 24/09/2012

“Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” (Hebreus 2:17 e 18)

Numa primeira leitura, este versículo parece complexo, mas examinando o contexto do capítulo, vemos que, na essência, ele trata da redenção do homem efetivada por Jesus.

Logo no início, a expressão “por isso mesmo” aponta para um elemento causal anterior. Voltando ao versículo anterior, verifica-se que ele fala de alguém (Jesus) que não socorre a anjos e sim à descendência de Abraão.

O Plano da Redenção foi concebido antes da criação da Terra e do ser humano e somente ao homem seria destinado, caso este homem viesse a transgredir a Lei de Deus. Assim, nunca se destinou aos anjos; estes não sabem, por experiência própria, da importância da salvação provida por Jesus, como nós sabemos.

A descendência de Abraão compreende toda a raça humana.

O versículo de hoje evidencia que Jesus em todas as coisas se tornou semelhante aos irmãos. A partir do momento em que Jesus foi concebido em forma humana, no corpo de uma mulher, gestado e nascido como homem, Ele se torna um de nós; portanto, semelhante a nós.

Vivendo como um ser humano, pobre, numa terra cheia de preconceitos, filho de pessoas humildes da sociedade, crescendo como um trabalhador comum, ele se expõe a sofrimentos, dores, desrespeito, desprezo e toda sorte de tentação, sendo duramente provado e perseguido, principalmente pela liderança religiosa judaica.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com
Desta forma, Jesus, como homem, se capacita para ser misericordioso para com o ser humano e seu fiel sumo sacerdote, pois o papel deste é a intercessão perante Deus, a favor do pecador.

Apesar de estar em forma e condição humanas, Jesus viveu uma vida ilibada, sendo inteiramente obediente a Deus, aos princípios, leis e práticas do Seu reino e assim, Ele Se habilitou a fazer a propiciação pelos pecados do povo.

Pelo fato de ter experimentado em Sua própria pele, os sofrimentos e tentações a que o homem é submetido pelas artimanhas de Satanás, Jesus também entende e socorre aqueles que O buscam e nEle confiam suas vidas.

Concluindo, a mensagem simples e confortante para nós é que Jesus Se fez nosso irmão, morreu para nos conceder o direito à vida eterna e intercede por nós diante do Pai.    


quarta-feira, 13 de março de 2013

O BOM PASTOR

Escrito em 23/09/2012

“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” (João 10:11)

O pastor é uma das mais bonitas metáforas utilizadas por Jesus.

Davi também se inspirou na figura do pastor e escreveu um dos mais lindos salmos - o 23; talvez o mais conhecido, recitado e cantado.

O povo de Israel, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, conhecia bem a função do pastoreio, pois esta era uma importante fonte da economia local.

Bem, como Jesus disse “eu sou o bom pastor”, deixa claro que também existe o mau pastor. Lendo todo o capítulo, vê-se que Ele menciona a figura do “pastor mercenário”.

Fonte: http://3.bp.blogspot.com

O bom pastor cuida direito das ovelhas sob sua responsabilidade, sejam elas suas ou de seu patrão. Ele leva as ovelhas para pastar, beber água, descansar... Se uma se perde, ele deixa em condições seguras as demais e vai atrás da que se perdeu. Se alguma se fere, ele trata do ferimento até que se cure. Afugenta os animais que tentam molestá-las. Assiste e, se necessário, ajuda no parto a que dá à luz novas ovelhinhas e assim por diante.

Já o pastor mercenário só visa o seu lado; faz o mínimo necessário, limitando-se ao básico. Ele foge diante do perigo; quer salvar somente a sua própria pele, não se importa com a segurança nem com a vida das ovelhas sob sua responsabilidade.

“O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” – foi exatamente isto que Jesus fez; Ele deu a Sua vida por nós, Suas ovelhas.

Estávamos perdidos e Ele nos encontrou.

Feridos e Ele nos curou.

Condenados e Ele nos libertou.

Morreu naquela rude cruz, para que, um dia, quando Ele voltar (e Ele está prestes a voltar), possamos adentrar aos portais da cidade santa, e recebermos a coroa da vida eterna. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

CORAÇÃO DE INCREDULIDADE

Escrito em 22/09/2012

“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hebreus 3:12)

Fonte: http://www.reinoteca.net

Este versículo constitui um forte apelo do escritor da carta aos Hebreus (provavelmente Paulo), no sentido de não permitir que a incredulidade habite no nosso coração e nos afaste de Deus.

Desenvolvendo a ideia, ele chama a atenção para a experiência dos Hebreus que saíram do Egito com Moisés, a caminho da Terra Prometida e por causa da sua incredulidade, vaguearam pelo deserto durante 40 anos e nele faleceu toda a população acima de vinte anos de idade, exceto Josué e Calebe, porque estes confiaram em Deus.

Observa-se que este povo era de “dura cerviz”, como diz a Palavra de Deus. Eles tiveram tantas experiências vivas da manifestação divina com eles, protegendo-os e livrando-os, alimentando e dessedentando, que quando lemos a história, ficamos chocados de eles terem perseverado na incredulidade.

Trazendo para os nossos dias, a constatação talvez seja ainda pior, porque no nosso caso, temos todos os registros da experiência do povo de Deus, através de Moisés; na sequência, temos os escritos históricos, bem como os proféticos, todos nos servindo de lição. Mais próximos da nossa realidade, temos os Evangelhos, relatando todos os feitos de amor e misericórdia de Jesus e o cumprimento do Plano da Redenção, bem como os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo, Pedro, João e outros.

Acrescente-se a todos os escritos, a facilidade de acesso ao material escrito, falado, vídeos, filmes e outros recursos que a mídia coloca à nossa disposição. E o que acontece? Igualmente aos Hebreus: perverso coração de incredulidade.

Deus tem propiciado “n” oportunidades e o que se observa? Descrença, dúvida, adiamento de decisões, conformidade com as coisas do mundo, apego aos pecadinhos dos maus hábitos e dos vícios, para não dizer da violência que assola o mundo. O compromisso com Deus tem ficado de lado, tanto nos que diz respeito à nossa própria salvação, quanto a dos nossos semelhantes, que ainda não receberam a luz da Verdade.

A advertência do texto de hoje continua, portanto, perfeitamente válida para a nossa geração e é necessário que aqueles que creem lutem, com apoio do Espírito Santo, no sentido de se manterem de pé e levarem a mensagem a outros. 

Em muitos casos, a dureza de coração é tanta, que a única coisa que os crentes podem fazer é orar, implorar a misericórdia de Deus sobre aqueles que amam e que têm perseverado na incredulidade, apesar de tantas oportunidades de se converterem.

Fica mais uma vez o apelo: “Se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais o vosso coração.”

sábado, 9 de março de 2013

DEUS É SOBERANO

Escrito em 21/09/2012

“Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.” (Daniel 4:2)

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

Fonte: http://ts4.mm.bing.net
As palavras acima foram ditas por Nabucodonosor, rei de Babilônia, após vivenciar dramática experiência de viver 7 anos como um animal no campo, literalmente “pastando”, experiência esta permitida por Deus, até que o primeiro reconhecesse a limitação da sua majestade e a soberania divina sobre todos os reinos terrestres, pois sua glória lhe subira à cabeça e ele se tornara soberbo (sugiro a leitura de todo o cap. 4).

Muitos de nós, pobres seres humanos, “subimos num tijolinho e fazemos discurso”. Temos tendência à exaltação própria e nos esquecemos de que tudo o que somos e temos vem das mãos de Deus. É comum acharmos que “somos os tais”, que fazemos isto e aquilo, porque somos os bons; e, na maior parte das vezes, deixamos de render graças ao Senhor, de honrar o Seu santo nome e de exaltar o Seu poder e soberania sobre tudo e sobre todos.

Em contrapartida, observo que algumas pessoas de alto nível intelectual, de destacada capacidade profissional, nunca acham que sabem o suficiente e estão sempre buscando crescer no conhecimento e são humildes.

Há muitos anos li um livreto de Rui Barbosa, intitulado “Oração aos Moços”, muito inspirador. Era um discurso que ele escrevera, em linguagem culta, para uma turma de bacharéis em Direito, que o convidara para paraninfo.

Entre várias coisas importantes que ele fala, uma delas é ressaltar que quanto mais ele sabia, mais achava que não sabia e precisava de aprender mais. Fala também sobre a sabedoria como algo dinâmico, não um mero amontoado de conhecimentos, mas a revelação destes conhecimentos em aplicações práticas.

Como o alimento precisa ser digerido e ser feita a seleção daquilo que será aproveitado pelo organismo, assim o conhecimento, precisa ser deglutido, digerido, selecionado, processado e reprocessado, para compor a nossa bagagem cultural e, oportunamente, ser aplicado de alguma forma no cotidiano de nossa vida. O mesmo ocorre com nossa bagagem espiritual.

Jesus é o exemplo maior. Apesar de Sua divindade, jamais deixava de buscar o Pai em humilde oração, submeter-Lhe Seus pedidos e Sua vontade, estudar a Escritura Sagrada e aplicá-la no dia a dia, em especial, nos momentos de tentação. Que possamos mirar em Seu exemplo para reconhecermos a nossa pequenez e exaltarmos a majestade e soberania de Deus.

quarta-feira, 6 de março de 2013

A FORÇA E O PODER DE DEUS

Escrito em 19/09/2012

“E disse (Josafá): Ah! Senhor, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na tua mão, está a força e o poder, e não há quem te possa resistir. [...] E disse (Jaaziel): Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o Senhor. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.” (2 Crônicas 20:6 e 15)

O contexto dos versículos é de uma guerra. Os filhos de Moabe e de Amon e os Meunitas vinham em grande multidão para atacar Judá. O rei Josafá teve medo e decidiu buscar o Senhor, congregou o povo, apregoou um jejum e na Casa do Senhor, em Jerusalém, de pé diante do povo, invocou o Senhor, com as palavras do versículo 6 acima, entre outras de sua oração pedindo o socorro divino.

Enquanto falava, o Espírito do Senhor veio sobre o levita Jaaziel, no meio da congregação, o qual falou as palavras do versículo 15 acima, e na sequência, orientou sobre a estratégia de guerra.

O rei Josafá e todo o povo se prostraram e adoraram ao Senhor.

Na manhã seguinte, partiu o exército de Judá para o local indicado. Um grupo de cantores louvavam o Senhor adiante do exército. O Senhor pôs emboscadas contra os inimigos de Judá, que acabaram por se autodestruírem. Assim, Judá não teve de lutar; além disto, saqueou os despojos que se compunham de riquezas em abundância e objetos preciosos, tanto que foram necessários 3 dias para tal recolhimento.

Para completar, o terror veio às nações vizinhas, devido ao livramento que o Senhor operara a favor de Judá, resultando em muitos anos de paz para Judá.
O Deus que livrou Judá nesta guerra é o mesmo Deus que deu o Seu Filho para nos salvar e continua operando em nossas vidas, para nos livrar nas dificuldades e nos problemas que enfrentamos no nosso dia a dia e nas batalhas em que Satanás, o inimigo de nossa alma, procura, com todas as suas forças, nos atacar e derrubar.

Mas... como disse Josafá: Deus possui poder e força irresistíveis.

Ainda que venha uma multidão contra nós, como disse Jaaziel, não precisamos temer, porque Deus Se apossa da peleja para nos livrar. O nosso papel é confiar e seguir ao Senhor.

Josafá e todo o povo de Judá buscou o Senhor numa situação em que, pelas suas próprias forças, seriam derrotados, mas o Senhor os livrou de forma inusitada.

Fonte: http://www.mundogospel.ch

Também nós podemos buscar o Senhor; e, em situações em que julgamos que tudo está perdido, Ele pode nos livrar, mas é preciso ser humilde como o rei Josafá, reconhecer que o Senhor detém o poder e a força e buscá-Lo com fé. 

domingo, 3 de março de 2013

JULGANDO COM DEUS

Escrito em 18/09/2012

“Disse aos juízes: Vede o que fazeis, porque não julgais da parte do homem, e sim da parte do Senhor, e, no julgardes, ele está convosco. Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, injustiça, nem parcialidade, nem aceita ele suborno.” (2 Crônicas 19:6 e 7)

Fonte: http://bocaonews.com.br

Ontem falamos sobre Josafá, rei de Judá, como um bom líder. Hoje veremos um pouco mais dos seus atos de governo. Josafá se empenhou no sentido de que o povo de Judá se voltasse para o Senhor, que O conhecesse melhor e Lhe fosse fiel.

Entre seus atos importantes, destaca-se o fato de ter percorrido o país, e, certamente, vendo problemas de toda ordem, decidiu estabelecer juízes para dirimir as questões entre pessoas.

O texto escolhido para hoje contempla justamente a orientação dada por Josafá aos juízes; deduzo que ele foi inspirado por Deus, primeiramente, para criar uma estrutura judiciária e depois dando as diretrizes para a atuação dos juízes.

Ele começa como um pai se dirige aos seus filhos, quando estes vão sair para algum evento ou partir para um empreendimento: “Vede o que fazeis”. O verbo “ver” aqui tem um sentido mais profundo do que o simples ato de enxergar, significa: “pensar, raciocinar, analisar”, antes de partir para a ação.

Em seguida, Josafá procura incutir neles o nível de responsabilidade pelos julgamentos que fariam das causas, pois eles estariam julgando não da parte de homens, mas da parte de Deus. Isto é muito sério.

A Constituição Federal do Brasil prevê que o juiz, além de deter alto nível de conhecimento jurídico, seja uma pessoa de reputação ilibada. Se os juízes de hoje tivessem o senso divino nos julgamentos, as ações judiciais teriam resultados mais justos.

E continua Josafá ressaltando-lhes o temor do Senhor como princípio básico de seus julgamentos, tendo como referência os atributos de Deus, tais como: Justiça, Imparcialidade e Não Aceitação de Suborno.

Tive professores juízes que comentavam da grande incidência de oferta de propina; eles tinham de ser muito firmes, corretos, íntegros, para não se corromperem, fazerem justiça, se manterem imparciais e não aceitarem suborno.

Realmente se o juiz não tiver o senso de retidão e nem o temor de Deus, ele acaba se deixando levar por influências das partes envolvidas no processo.

Que Deus abençoe os nossos operadores do direito e lhes seja o modelo de justiça. 

sábado, 2 de março de 2013

ENSINAR É PRECISO

Escrito em 17/09/2012

“Ensinaram em Judá, tendo consigo o Livro da Lei do Senhor; percorriam todas as cidades de Judá e ensinavam o povo.” (2 Crônicas 17:9) 

Fonte: http://peregrinacultural.files.wordpress.com

Josafá foi rei de Judá e procurou seguir o Senhor. No terceiro ano de seu reinado, constituiu uma equipe composta de 5 príncipes, 9 levitas e 2 sacerdotes, com um propósito educativo: percorrer as cidades e ensinar ao povo a andar nos caminhos do Senhor e, para isto, utilizavam o Livro da Lei.

É importante destacar que neste tempo a maior parte do ensino era oral, poucas pessoas tinham acesso à alfabetização e escolarização. Assim, foi muito interessante a ideia posta em prática pelo rei Josafá.

Como o temor de Deus é o princípio da sabedoria, aprendendo o povo a Palavra de Deus, o resultado foi fidelidade e obediência; assim, o Senhor protegeu e abençoou o reino de Judá, que passou a ser temido pelas nações vizinhas, havendo um longo período de paz e expressivo desenvolvimento.

Destaco aqui dois pontos, aplicáveis a nosso tempo:

·         A importância do líder:

O versículo 6 diz: ”Tornou-se-lhe (referindo-se a Josafá) ousado o coração em seguir os caminhos do Senhor, e ainda tirou os altos e os postes-ídolos de Judá”.

Quando o líder era fiel a Deus, a nação seguia o seu exemplo e com isto, ia para frente.

A idolatria era um problema recorrente entre o povo de Deus, por influência do tempo passado no Egito e das nações vizinhas. Então, Deus estava sempre advertindo o Seu povo neste aspecto e o líder exercia um papel importante, no sentido de levar o povo à fidelidade ou à idolatria. Sempre foi assim na história do povo de Deus.

Lendo mais sobre o governo de Josafá, percebe-se que ele foi criativo e proativo, propiciando o avanço da nação.

·         A importância do ensino:

Normalmente, se há ensino, há aprendizado; e se há aprendizado, há desenvolvimento. Então, é importante investir em ensino, em educação.

No presente caso, Josafá investiu em educar o povo no temor do Senhor. Foram-lhe ensinados os princípios que regem o reino dos céus e o seu governo, os mandamentos da Sua Lei pura e santa, que revelam o Seu amor.

O Livro da Lei do Senhor continha também os escritos de Moisés e dos Profetas, não apenas os Mandamentos.

Finalmente, podemos não ter um alcance direto, nacional ou internacional, mas podemos exercer uma liderança num âmbito menor, por exemplo, na comunidade, na igreja, no trabalho, na escola, na família, mas que seja uma influência positiva, por preceito, ensino e exemplo.



sexta-feira, 1 de março de 2013

O QUE É MAIS IMPORTANTE?

Escrito em 16/09/2012

“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25)

Fonte: http://pt.dreamstime.com

Começamos a mensagem de hoje com uma pergunta que devia vir à nossa mente com bastante frequência, visando a não perdemos o foco daquilo que justifica ser focado.

O texto escolhido para hoje nos alerta sobre a importância de darmos valor àquilo que realmente tem significado. É muito comum desviarmos a nossa atenção daquilo que merece nosso especial cuidado e ficarmos perdidos em coisas secundárias.

Como mulher, acho que este texto contém uma advertência bem pertinente às mulheres. Normalmente nos preocupamos muito com a comida, principalmente quando vamos receber uma visita. Mais ainda com a roupa, se vamos a um evento, como um casamento, formatura, aniversário e outros.

Não importa a idade, sempre queremos uma roupa nova e acessórios que combinem. A minha filha do meio, ainda bem pequena, cerca de 4 aninhos, num sábado, quando eu a arrumava para ir à igreja, me disse: “Mamãe, eu quero ir bonita como uma árvore de Natal”. A minha mãe, com 97 anos, sempre que vai sair (até para ir ao médico), se arruma toda, apruma o corpo e confere no espelho a sua elegância, em diversas posições; imagine para as festas!

Pergunto: esses interesses e preocupações são legítimos? Acredito que sim, até certo ponto. O difícil é encontrar este ponto de equilíbrio.

Parece-me justo que nos preocupemos em elaborar um cardápio saboroso para uma ocasião importante, que nos arrumemos um pouco mais do que de costume para um evento especial. A Palavra de Deus contém referências como “adornada como uma noiva para o seu esposo”. Deus aprecia a beleza e a elegância. Ele nos criou com esses atributos, além da saúde, claro.

O que não devemos é colocar o coração nessas coisas, a ponto de perturbar a nossa mente, de desviar a nossa atenção de Jesus e das pessoas, para fixarmos nos detalhes da comida, dos trajes, dos cabelos, dos calçados, da decoração do ambiente e coisas semelhantes.

Existem pessoas que ficam neuróticas, quando algo sai diferente do idealizado. Outras deixam de comparecer a um evento a que foram convidadas, por não possuírem um traje que consideram adequado para a ocasião. Quem nos convida está interessado na nossa presença e não na nossa roupa; claro que não usaremos uma calça jeans e uma camiseta de malha para atos solenes como um casamento, uma formatura, por exemplo, porém não é necessário usar uma roupa nova de festa para cada evento.

O contexto do versículo em pauta menciona que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um dos lírios do campo, que nascem, crescem naturalmente e logo depois morrem. E se Deus veste assim a erva do campo, muito mais Se preocupa com o ser humano, Sua criatura especial, Seus filhos amados.

Precisamos deixar de lado a ansiedade e ter fé em Deus, buscar primeiro o Seu reino e a Sua justiça e todas as demais coisas nos serão acrescentadas, de acordo com as nossas necessidades, não porém com as nossas vaidades.