Escrito em 10/06/2012
“...Tomai conhecimento, vós
todos e todo povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a
quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu
nome é que este está curado perante vós.” (Atos 4:10)
Se o livro de Atos fosse
convertido em um filme, seria um filme de AÇÃO. Sim, porque nele há o registro
de intensas atividades da Igreja Primitiva. Destacamos hoje o discurso de Pedro
dirigido às autoridades, aos anciãos, aos escribas e vários sumos sacerdotes.
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Fonte: 3.bp.blogspot.com |
Lembramos que Pedro e João
haviam sido presos pelos sacerdotes, pelo capitão do templo e pelos saduceus,
porque haviam curado um homem de mais de
40 anos de idade, coxo de nascença, por ensinarem ao povo e anunciarem em Jesus
a ressurreição dentre os mortos (os saduceus não criam na ressurreição).
Mas o que desejo destacar hoje
é a ousadia no testemunho de Pedro. Ele sempre havia sido um homem forte,
corajoso, embora tenha vacilado e cirandado por Satanás, no dia da prisão e
julgamento de Jesus. Pedro retoma uma postura ousada, só que agora se
convertera de fato e estava sendo movido pelo Espírito Santo.
Fico impressionada como Pedro
se dirige àquelas autoridades, imputando-lhes abertamente a crucifixão de Jesus
e anunciando-lhes que Deus O ressuscitara dentre os mortos. Aponta como eles,
os construtores, haviam rejeitado aquela pedra, a principal, a pedra angular, a
pedra de esquina que dava sustentação às construções. Elas, as autoridades de
Israel, os conhecedores da Palavra de Deus, os que deviam estar preparados e
atentos para reconhecerem o Messias Prometido, quando de Sua primeira vinda, e
além disso, conduzir o povo à Sua aceitação; justamente eles, os responsáveis
pelos oráculos sagrados, não só não O reconheceram, como O perseguiram,
conduziram-nO a um julgamento injusto e O crucificaram.
Mas Deus não Se deixa
escarnecer e opera através de humildes instrumentos, no caso, de homens
iletrados, incultos; concede-lhes o Espírito Santo e os capacita para falarem e
agirem com intrepidez, levando o Evangelho da Salvação em Cristo Jesus ao
mundo.
Mais importa o conhecimento
pessoal que temos de Jesus, da convivência que temos com Ele, mediante o estudo
da Sua Palavra, pela maneira de conduzir nossas vidas, pautando-nos pelo Seu
exemplo, amor e graça, do que toda uma cultura teológica, de cunho digamos “teórico-científico”,
dissociada de uma vivência espiritual. A segunda pode convencer, mas o primeiro
convence e converte e ainda nos habilita a um testemunho ousado como o de Pedro.
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