Escrito
em 25/08/2012
“[...] sabia que és Deus
clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que
te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida [...]. E disse o
Senhor: É razoável esta tua ira?” (Jonas 3:2-4)
A história de Jonas é toda incrível. Ele é o típico retrato do
homem na sua natureza caída. “Apronta todas” e ainda se acha o dono da verdade,
capaz até de julgar a Deus. E a paciência de Deus é tão grande com ele, que
ainda lhe dá sucessivas oportunidades de compreender Sua natureza, Seu amor,
Sua graça.
Daí o nosso título de hoje, para nos fazer pensar. Será que
estamos querendo um Deus que perdoa os Ninivitas ou como Jonas, queremos um
Deus que condena, sem dar uma nova chance?
Jonas foi chamado por Deus para pregar à ímpia cidade de
Nínive. Jonas desobedeceu a ordem divina e embarcou num navio em direção
contrária. Escondeu-se lá no porão do navio e dormiu tranquilamente. Veio um
temporal, e, resumindo, a solução foi lançar Jonas ao mar. Ele foi engolido por
um grande peixe e na barriga do peixe, ele orou, se humilhou e exaltou o nome
de Deus.
Fonte: 3.bp.blogspot.com |
Deus fez com que o peixe vomitasse Jonas na praia e de novo o
mandou pregar em Nínive. Desta vez ele obedeceu, pregou e o povo, inclusive o
Rei, aceitou a mensagem e se converteu. Então, Deus desistiu da destruição que
dissera que faria. Foi então que Jonas se irou contra Deus, a ponto de pedir a
morte, por causa da Sua bondade e misericórdia para com os Ninivitas.
Mais uma vez Deus foi paciente com Jonas, e fê-lo passar por
uma experiência, em que este se irou novamente e tornou a pedir a morte, por
causa de uma planta que o próprio Deus fizera nascer para protegê-lo do sol e
no dia seguinte fizera morrer.
Deus, outra vez dialoga com ele, fazendo-o entender sobre a
Sua compaixão por toda uma cidade e seu povo, compreendendo mais de 120.000
pessoas.
A gente se impressiona com as atitudes de Jonas, mas há
muitos Jonas por aí! Muitos de nós, às vezes, nos comportamos de forma
irracional, irascível, sem a menor compaixão pelos nossos semelhantes, julgando
com base numa postura individualista, egoísta e intolerante.
Fonte: chrisduran.com.br |
Mas se Deus se serviu de uma pessoa como Jonas para um
trabalho tão nobre, pode também nos utilizar, defeituosos como somos e nos
transformar, para sermos instrumentos em Suas mãos.
Nosso referencial é Jesus; Ele é o exemplo a ser imitado. É a
Sua imagem que devemos refletir em nosso viver, no nosso dia a dia, nas nossas
relações com os nossos semelhantes.
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