Escrito
em 23/08/2012
“Vinde, pois, e arrazoemos,
diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se
tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se
tornarão como a lã.” (Isaías 1:18)
Isaías viveu no período de 739 a 681 a.C., abrangendo o
período de quatro reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. O Senhor deu a
ele abundantes e ricas mensagens de advertência e de esperança, para transmitir
à nação.
Logo no início, o Senhor Se declara insatisfeito com o Seu
povo, por causa da idolatria, do afastamento dEle, da pecaminosidade,
iniquidade, corrupção, culto hipócrita, entre outras coisas que O desagradam.
Mas após esta mensagem de advertência, Deus lhes oferece uma segunda chance,
expressa no versículo de hoje.
Fonte: cnarte.files.wordpress.com |
Primeiro Ele convida: ”Vinde” – o Senhor não força ninguém,
Ele quer que atendamos ao Seu convite, mas respeita nosso livre arbítrio.
Jesus, durante Seu ministério terrestre, usou muito este convite, apelando ao
coração de seus ouvintes: “Vinde a mim...” O convite de Deus continua válido e
ainda ecoa em nossos ouvidos.
Depois, Ele diz o objetivo do convite: “arrazoemos”. Este verbo
se origina do substantivo “razão”, significando portanto, que Deus quer que
tenhamos um entendimento racional da Sua promessa, não um assentimento baseado
num apelo emocional.
Somente então é que Ele expressa a promessa do perdão
completo e fala de maneira poética, mesmo tratando da coisa que mais O
incomoda, o pecado. Mesmo que os nossos pecados sejam como a escarlata ou como
o carmesim (vermelhos), eles se tornarão brancos como a neve ou como a lã.
Importante destacar que as duas assertivas, embora tenham o
mesmo significado, elas se harmonizam, de modo que a segunda reforça a
primeira. Parece apenas que a escarlata e o carmesim são de um tom de vermelho
diferentes, naturalmente o carmesim deve ser de um vermelho mais intenso do que
a escarlata. Assim, Deus, na segunda assertiva, está reafirmando, confirmando e
reforçando Sua promessa de perdão.
Existem muitas pessoas que se julgam indignas do perdão de
Deus, em função da “cor” ou do “tamanho” do seu pecado, mas para Deus, isto não
importa; o que importa é o arrependimento sincero, a tristeza pelo pecado, o firme
desejo e propósito de abandoná-lo e buscar a aproximação com Ele, é a
determinação pessoal em fazer a vontade dEle.
O nosso pecado pode ser vermelho ou, quem sabe, até preto,
pequeno ou grande, mas o Senhor está disposto a perdoá-lo completamente. Cristo
já pagou o preço dos nossos pecados lá na cruz do Calvário, de modo que Ele nos
torna justos diante de Deus. Então, o que nos compete é aceitar o perdão que
nos é oferecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário