Escrito em 04/08/2012
“Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem
para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O
homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração.” (1 Samuel 16:7)
Saul era o primeiro rei de Israel, mas ele se desviou dos
caminhos do Senhor e Este o rejeitou. Então, Deus enviou o profeta Samuel a
Belém, para ungir um novo rei e o orientou a ir à casa de Jessé, de cujos filhos
escolheria um, mas não lhe declarou de antemão qual deles.
Lá chegando, Samuel viu a Eliabe, um jovem alto, forte,
bonitão e saudável e logo imaginou: “É este”! Então, Deus lhe disse o versículo
de hoje. Daí foram passando os demais e Deus sempre dizendo: “Não é este ainda!”
Passaram 6 e Samuel perguntou a Jessé: “Acabaram os teus filhos?” Jessé
respondeu que faltava o mais moço, que estava apascentando as ovelhas. Samuel
pediu que o chamassem. Então veio Davi, ruivo, de belos olhos e de boa
aparência. Deus disse a Samuel: “Levanta-te e unge-o, pois este é ele!”
Fonte: 3.bp.blogspot.com |
Queremos enfatizar hoje a diferença entre o olhar humano e o
olhar de Deus. Como diz o versículo, “o homem vê o exterior e Deus vê o coração”.
Lembramos que a palavra “coração” no contexto é utilizada no sentido figurado,
pois a visão de Deus é integral, considerando Sua onisciência.
Quem já fez processo seletivo, mesmo se cercando de técnicas
e contando com a ajuda de especialistas em avaliação psico-social e de QI
(quociente intelectual), eventualmente acaba descobrindo que fez escolhas
erradas ou inadequadas para a função.
Já aconteceu comigo e uma vez ficou marcada. Numa das
empresas onde trabalhei, numa certa ocasião, precisávamos de 2 pessoas. Definimos
que contrataríamos um rapaz e uma moça, porque o serviço envolvia algumas
atividades onde o porte físico masculino seria mais conveniente. Assim fizemos.
Não precisou de muitos dias para descobrirmos que o rapaz não correspondia ao
esperado e para nossa sorte, a moça desempenhava com toda habilidade aquelas
atividades a ela designadas e mais as que esperávamos que o rapaz assumisse.
Bem, a mesma coisa acontece com os jovens, quando vão
escolher o cônjuge. Quase sempre ficam de olho nos “gatos ou nas gatas”.
As
meninas querem os bonitões de corpo sarado ou aqueles que sobressaem nas rodas
sociais, nos esportes ou intelectualmente.
Os meninos querem aquelas de corpo
escultural, de rosto desenhado, ou que canta ou fala bem em público.
Nada
contra os bonitões, porque a beleza procede de Deus e pode haver pessoas belas,
que sejam ideais para alguém. Mas, é comum acontecer de iniciar-se uma amizade, um
namoro, para se descobrir logo depois, que aquela pessoa não é a mais adequada,
por uma série de fatores. O pior é quando não se descobre logo e toma-se muito
tempo com aquele(a) que não é o(a) ideal. Às vezes, até se casam e levam uma
vida de conflitos ou sem graça.
Como a nossa visão é limitada, finita e enganosa, que tal
entregarmos as nossas escolhas a Deus, que vê o coração?
Ele Se importa com a nossa vida e felicidade, quer o nosso
bem estar, sabe o que é melhor para nós, visando não somente o lado material,
mas principalmente o espiritual.
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