domingo, 21 de julho de 2013

JESUS ACALMA UMA TEMPESTADE

 Escrito em 04/10/2012

“Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem.” (Mateus 8:26 e 27) 
                   
Quem não conhece o ditado “Depois da tempestade, vem a bonança”?  Não posso afirmar com certeza, mas acho que a origem dele deve ser deste episódio narrado por Mateus, Marcos e Lucas.

Jesus e os discípulos estavam indo de barco de uma margem para a outra do Mar da Galiléia, após um dia de intensa atividade, em que Jesus atendera a uma multidão em suas necessidades dos mais diversos tipos. Então, aproveitando os momentos de calma, Jesus adormeceu.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

Durante a travessia, porém, sobreveio uma forte tempestade, com ventos velozes que açoitavam o barco, chegando este quase a afundar nas ondas revoltas e os discípulos entraram em pânico. A solução era acordar Jesus;  com certeza, Ele faria alguma coisa, como de fato fez: levantou-Se, repreendeu os ventos e o mar; veio a bonança.

Esquisito que, embora os discípulos recorressem a Jesus na hora do aperto e do medo, depois, ficaram admirados de a natureza obedecer a Ele e  perguntaram-se: “Quem é este...?”

Duas coisas importantes se destacam deste fato:

·         A fé vacilante dos discípulos:

Não era falta de fé. Um pouco de fé eles tinham, porque acordaram Jesus para solucionar o problema. O próprio Jesus chamou-os de “tímidos e homens de pequena fé”. Pequena é maior que nenhuma.

A bem da verdade, talvez se nos comparássemos a eles, a fé deles ainda poderia ser considerada maior que a nossa. Digo isto, porque é comum nos encontrarmos numa situação problemática séria e ficarmos lutando exclusivamente com as nossas débeis forças humanas, deixando de recorrer a Jesus.

Mas se Jesus questionou-lhes a fé, então é porque achava que eles poderiam resolver o problema por si mesmos? Aí, o meu raciocínio anterior cairia por terra.

Lembremo-nos, entretanto, de que numa outra oportunidade, Jesus havia dito aos discípulos que se tivessem fé do tamanho de um grão de mostarda, que é uma semente minúscula, poderiam mover montanhas.

Daí, precisamos recordar de outros textos em que Jesus orienta-nos a invocar o Seu nome diante do Pai Celestial, ao trazer a Este as nossas necessidades, os nossos pedidos, sejam por nós ou por terceiros. É por isto que ao final das orações, comumente acrescentamos a expressão “em nome de Jesus”. Na Igreja Primitiva, pelos relatos do livro “Atos dos Apóstolos”, observa-se que quando os discípulos operavam um milagre, eles diziam “em nome de Jesus”.

O importante é crer de fato no Seu poder e invocá-lo numa real necessidade, isto sim é um ato de fé.

·         O poder de Jesus:

Os discípulos de Jesus ficaram admirados se perguntando: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

Hoje sabemos responder com tranquilidade e segurança: Este é o Criador! Assim sendo, Ele tem o domínio de toda a natureza. Para Ele, amainar a natureza bravia não é, em si mesmo, um ato extraordinário, porque pela Sua natureza divina, Ele detém todo o poder sobre a Criação.

Então os discípulos não sabiam disto? Digamos que eles estavam ainda aprendendo. A maioria deles era gente humilde, de pouca instrução, baixa escolaridade; eles foram muito abençoados por terem sido escolhidos por Jesus e terem aprendido diretamente com o Mestre dos mestres, num treinamento intensivo de cerca de 3 anos. Muitas coisas que Jesus lhes falou enquanto estava com eles, os mesmos só foram entender após a morte dEle e após receberem o Espírito Santo, que abriu-lhes a mente, clareou-lhes o entendimento, capacitando-os a operar pela fé em Jesus e pelo poder dEle.

Certamente que Jesus teve grande satisfação pelo crescimento espiritual dos discípulos. Que nós também possamos ser objeto de satisfação dEle, por nosso desenvolvimento espiritual, por uma busca contínua de fé e poder nEle.




             

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