sábado, 20 de julho de 2013

JESUS COME COM PECADORES

Escrito em 03/10/2012

Fonte: http://1.bp.blogspot.com
“Ora, vendo isto, os fariseus perguntaram aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].” (Mateus 9:11-13)

Existe um provérbio popular que diz: “Quem julga pela aparência comete grave imprudência”, pois  “as aparências enganam”. Foi exatamente isto que aconteceu neste episódio.

Os fariseus sempre espreitavam Jesus, com o objetivo de apanhá-Lo  cometendo algum deslize em relação à Lei. Eles não criam em Jesus como o Autor da Lei, Lei esta que, para eles, se tornara um fim em si mesma, ignorando que ela havia sido instituída com o propósito de conduzir o pecador a Cristo e orientá-lo no processo de santificação.

Eles faziam os sacrifícios, os holocaustos dos animais que apontavam para a vinda e sacrifício expiatório do Salvador, mas fixaram a sua mente no ritual, deixando de reconhecer, no tempo oportuno, que Aquele que eles esperavam já tinha vindo e estava ali com eles.

Jesus aplica uma passagem enviada por Deus, através do profeta Oséias (6:6), ao povo de Israel, advertindo-o contra o ritual destituído do espírito de misericórdia e amor, com atos exteriores de adoração, mas praticando idolatria e prostituição.

Jesus veio para realizar o Plano da Redenção a favor do homem e, no episódio em pauta, Ele deixa isto claro, utilizando a metáfora da saúde: Jesus é o médico que veio para salvar os pecadores, que, no caso, são os doentes espirituais.

Importa ainda esclarecer a respeito do que Jesus disse “não vim chamar justos”. Alguns estranham esta assertiva, que entendo de uma maneira muito simples: por que Ele chamaria aqueles que já estão com Ele? Não há necessidade. Há pessoas que entendem esses “justos” como aqueles que confiam em sua justiça própria ao invés de na justiça de Deus, revelada na pessoa de Jesus para justificação do homem.

E como devemos nós, que já aceitamos a Cristo e fizemos o propósito de viver de acordo com a Sua vontade, nos comportar com relação aos que não O conhecem ou que julgam conhecê-Lo, porém com doutrinas teológicas e práticas diferentes?

Acredito que devemos nos associar a eles, com o propósito de levar-lhes a Verdade, tal como a conhecemos e interpretamos pelas Escrituras Sagradas. Entretanto, muitos não estão dispostos a examinar as Escrituras e se detém naquilo que a sua denominação religiosa defende, sem pesquisar por si mesmos, como faziam os bereanos; então, por esses, depois de termos feito a nossa parte, resta-nos orar para que o Espírito de Deus complete a obra. 

Há porém entre nós muitos fariseus: ficam apenas nos rituais, mas o seu coração está distante do Senhor. Outros há que se associam aos “pecadores” para comer e ficam só aí e não aproveitam a oportunidade para comunicar-lhes a “Palavra de Deus”, por preceito e exemplo.

Afinal, todos somos pecadores e carecemos da glória de Deus. Que Ele nos estenda a Sua misericórdia e nos cubra com Seu manto de justiça.



       


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