segunda-feira, 16 de setembro de 2013

DEUS PERDOADOR

Escrito em 13/11/2012

O SENHOR é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração. Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia; e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui. E disse o SENHOR: Conforme à tua palavra lhe perdoei.” (Números 14:18-20)

Este diálogo acontece num contexto de rebelião do povo hebreu que Deus tirara do Egito, onde vinha sendo escravizado, e conduzia para a terra Prometida.

Fonte: http://tempodecolheitaevitoria.com.br

O povo já estava próximo a Canaã e então foi formada uma comitiva para espiar a terra. Ao final de quarenta dias, a comitiva voltou, mas a maioria ficou com medo, porque a terra era habitada por gigantes, diante dos quais, se sentiram como gafanhotos, apesar de que a terra era altamente produtiva. 

Somente Josué e Calebe foram favoráveis à ideia de se tomar posse da terra, como era plano de Deus. Todos os demais murmuraram contra Moisés, planejaram constituir nova liderança, apedrejar a atual e voltar para o Egito.

Diante disto, a glória de Deus aparece na tenda da congregação e Ele diz a Moisés para destruir este povo de dura cerviz, porque vinha protegendo-o, livrando-o de males e perigos, alimentando-o e operando muitos milagres em seu favor e, em troca, só rebelião.

Mas Moisés, que era um homem manso, amoroso e inteligente, intercedeu pelo povo perante Deus, apresentando considerações convincentes, com base no caráter de Deus, caráter este fundamentado na longanimidade, misericórdia e perdão.

Além disto, argumentou Moisés que os outros povos da terra, principalmente do Egito, julgariam Deus como incompetente, Que, por não conseguir fazer o povo avançar, optara por destruí-lo no deserto.

Assim, Deus acata as considerações de Moisés e perdoa o povo, mas o faria vaguear pelo deserto por 40 anos, de modo que os mais velhos, que fomentaram a rebelião, morreriam no deserto, não entrariam na Terra Prometida. Afinal de contas, Deus é Amor, mas é também Justiça, como disse Moisés, não inocenta o culpado, a menos que haja um arrependimento sincero e mudança de atitude.

Muitos de nós hoje somos como o povo hebreu: ingratos, reclamadores, murmuradores, fomentadores de rebeliões; não fazemos a nossa parte e só queremos que Deus nos atenda a tempo e à hora; sempre dispostos a criticar, só enxergando o lado negativo das coisas, do tipo pessimistas, quando não arrogantes.

Precisamos parar e pensar um pouco:

  • Não seria por motivos semelhantes que, às vezes, nos encontramos em situação desvantajosa, tanto nos aspectos materiais quanto espirituais?
  •  Quantas vezes reconhecemos a mão misericordiosa de Deus operando em nossa vida e na de nossos familiares?
  • Quantas vezes demonstramos espírito de gratidão por tantas bênçãos que recebemos ao longo de nossa jornada aqui na Terra e no nosso cotidiano?
  • Quantas vezes levamos ao Senhor as nossas lutas e nEle depositamos a nossa confiança, fé e esperança? 

Caberia aqui uma série de perguntas sobre nossas relações pessoais com Deus, que cada um pode fazer por si mesmo.

Que nós possamos refletir sobre a experiência negativa do povo hebreu e sobre a misericórdia e amor divinos, para crescermos em nossa comunhão com Deus.




Nenhum comentário:

Postar um comentário