Escrito
em 08/12/2012
“Da multidão dos que creram
era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das
coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (Atos 4:32)
O versículo acima retrata a
Igreja cristã primitiva, aquela cuja semente foi lançada por Jesus, cultivada e
desenvolvida pelos apóstolos e discípulos.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com |
A primeira parte do versículo enuncia de forma poética a unidade da igreja e é muito profunda.
Gosto muito dos dizeres “era
um o coração e a alma”. Ele soa para mim como uma unidade plena, evidenciando
que aquela comunidade se identificara por completo com a missão evangélica, ou
seja, com o avanço da mensagem que Jesus pregara e demonstrara através de
atitudes e ações, enquanto estava com eles, levando fé e esperança à raça
humana.
Importante destacar que eles
haviam recebido o Espírito Santo, no Pentecostes, o qual vinha operando de forma abundante e expressiva
em suas vidas, resultando numa transformação genuína, ou seja, toda tendência
egoísta e individualista desaparecera de seu caráter.
A segunda parte do versículo
transmite o resultado prático da unidade expressa na primeira parte. Os novos
crentes passaram a ter tudo em comum.
Bem, no mundo capitalista em
que vivemos, passados mais de 2000 anos da primeira vinda de Jesus, aquela
realidade nos parece ultrapassada e até utópica, dificilmente aplicável em
nossos dias, embora eventualmente surjam movimentos no sentido da plena unidade.
Há mais de 30 anos, um colega
de trabalho, engenheiro, uma pessoa de bom nível intelectual, abandonou o
emprego, onde vislumbrava uma carreira promissora na siderúrgica onde
trabalhávamos, para se unir a um grupo que se propunha a uma vida comunitária.
Infelizmente não sei dizer o resultado do movimento. Mas muitos desses são
fadados ao fracasso, porque se concentra em mãos humanas, que se envolvem em interesses
particulares e/ou em corrupção.
Acredito entretanto que ao final
do tempo do fim, quando o Espírito Santo for derramado abundantemente sobre os
filhos de Deus, conforme previsto em Sua Palavra, a unidade será novamente
praticada, em função de um preparo para a Volta de Jesus.
O amor à Verdade, como ela é
em Cristo Jesus, o Redentor, falará mais alto e então ocorrerá o desapego aos bens
materiais e a unidade será necessária e factível.
Que nós possamos nos preparar e
reconhecer esse momento, para dele participarmos tal como a igreja primitiva em
que “era um o coração e a alma”.
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