Escrito
em 19/09/2013
“Louvar-te-ei, Senhor, de todo
o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas... porque sustentas o meu
direito e a minha causa; no trono te assentas e julgas retamente.” (Salmos 9:1 e
4)
O povo brasileiro teve oportunidade
de presenciar neste ano o Julgamento do Mensalão, realizado pela suprema corte
do Brasil, o STF – Supremo Tribunal Federal, onde vários políticos nacionais de
cúpula se envolveram num tremendo escândalo de corrupção.
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Foram vários meses de
julgamento e culminou com um recurso denoninado Embargos Infringentes,
destinados a revisão do julgamento de alguns dos crimes de 12 envolvidos (eram
25) – o que gerou um suspense nacional nesta última semana, porque 5 ministros
votaram contra e 5 votaram a favor, de modo que coube ao 11º ministro o
desempate.
Para decepção da maioria do
povo brasileiro e alegria dos réus, o desempate foi favorável aos Embargos
Infringentes. Isto não garante que eles sairão ilesos, ao final desta revisão do
julgamento.
Considerando do ponto de vista
das Leis Brasileiras, o recurso para reavaliação de um julgamento é natural e
visa à ampla defesa do réu; e a Constituição Federal assegura este direito a
qualquer cidadão. Como os envolvidos foram julgados pela corte suprema, não há
outro tribunal ao qual recorrer, a não ser no caso de terem 4 votos (no mínimo)
a eles favoráveis e assim poderiam entrar com os Embargos Infringentes, de acordo
com uma Lei do Regimento interno do STF.
Ocorreu também uma
controvérsia sobre a validade desta lei, que, segundo alguns juristas, por não
ter sido abolida explicitamente por lei maior, presume-se que foi acatada.
Considerando do ponto de vista
da justiça pura e simples, aqueles réus, por serem pessoas responsáveis pela
liderança do país, escolhidas por voto direto ou por indicação do Presidente da
República, pessoas essas que deveriam ter uma conduta ilibada, irrepreensível,
por estarem administrando o bem público, traíram a confiança de toda a nação e,
portanto, deveriam há muito tempo estar atrás das grades, além da pena de
devolverem os valores usurpados.
Por isto, ontem (decisão foi em 18/09/2013), os
jornais apresentavam manchetes críticas e as redes sociais apresentavam imagens
da estátua da justiça toda encurvada, sendo cravada ao peito por uma espada.
Nós cristãos estamos sujeitos
às leis do país onde vivemos, mas acima dessas, contamos com um Deus todo
poderoso, que prescruta os corações, que nos julgará, com justiça e retidão, segundo
as leis divinas, que, por sua vez, são um transcrito do seu caráter de Amor. Ele
é cheio de misericórdia, bondade e perdão, a ponto de dar o Seu Filho Unigênito
para nos salvar. Este, com o Seu sangue e Sua vida perfeita, sem pecado, nos
justifica diante do Pai.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com |
Jesus é nosso advogado, pleiteia
a nossa causa e nos confere o direito de reconciliar a nossa vida com Deus; Ele
perdoa as nossas transgressões e nos livra da condenação, se realmente O
aceitamos como nosso Salvador e passamos a viver uma vida em comunhão com Ele.
Uma vez que O aceitamos, prometemos também imitá-Lo, fugindo do pecado e procurando
viver uma vida santificada, numa relação de amor com Ele e com nossos
semelhantes.
Acha-se em andamento no céu desde
1844, segundo interpretação adventista da profecia de Daniel 8:14, sobre a
Purificação do Santuário, um julgamento, onde todos, vivos e mortos, estão
passando sob o escrutínio de Deus.
Estamos vivendo momentos
solenes do final dos tempos, onde nosso futuro está sendo decidido. Não
precisamos ficar com medo; precisamos sim nos manter em harmoniosa conexão com
os céus. Ao final, haverá dois grupos: os que vão receber a vida eterna e os
que vão receber a condenação e destruição definitiva, a segunda morte.
Deus é Amor, mas é também
Justiça.
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