quarta-feira, 11 de setembro de 2013

CELEBRANDO O NIVER DA SÁ

Escrito em 11/09/2013

“Celebrarei as benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos, segundo tudo o que o Senhor nos concedeu e segundo a grande bondade para com a casa de Israel, bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades.” (Isaías 63:7)

Lourdes com netos 

Ontem foi o aniversário da minha mãe – LOURDES PIRES BRETTAS; ela completou 98 anos de idade. Apesar desta idade, a Sá (como meu pai a chamava) é cheia de vigor e energia.

A Maressa, minha sobrinha criou no Facebook, um grupo “Niver da Sá”, onde iam sendo publicados os preparativos para o grande dia da celebração do aniversário da minha mãe.

A minha filha Riza, que não conviveu com meu pai (ele faleceu quando ela estava com 6 meses), perguntou: “Por que Sá? Não entendi nada”. Então, as primas que conviveram com o Binga (vô Domingos) esclareceram.

Antigamente, as moças eram chamadas de Sinhá (geralmente as filhas dos senhores de engenho, fazendeiros de café e outras culturas). Depois, abreviou-se  para Sá.

O Niver da Sá foi celebrado no dia 07/09/2013, aproveitando o feriado, para facilitar o comparecimento dos parentes distantes.

A festa foi maravilhosa, compareceram quase 200 pessoas de todas as idades. Pura alegria!

Minha mãe mesmo escolheu o local: uma casa de festas simples, com uma área coberta e outra livre, um ambiente bucólico, cheio de árvores frondosas, muitas plantas, brinquedos para as crianças, caramanchões com banquinhos; enfim, um ambiente agradável.

Minha sobrinha Pedrita, como apoio de sua mãe Mariana, de tios, irmãos, cunhadas e primos, planejou, organizou e executou toda a festa com muito esmero e dedicação. Foi formado um time muito ativo e produtivo. Por isto, tudo ficou muito bom: as comidas deliciosas, música ao vivo, decoração linda! Destaque para as lembrancinhas: bonequinhas idosas adornavam todas as mesas e uma bonecona também idosa ladeava a mesa do bolo e de docinhos, sob um painel azul e branco do Cruzeiro (time da minha mãe; ela é torcedora dele).

A maior satisfação foi a presença dos parentes de norte a sul do país; foi uma alegria rever tantos parentes: o Isnar (irmão do meu pai) e família, sobrinhos,  filhos, netos, bisnetos e respectivos maridos e namorados. Ela tirou foto com todos. Paulo Saito (genro da Sá) liderava o serviço fotográfico, houve momentos em que seis pessoas fotografavam ao mesmo tempo.

Foi uma tarde inteira de festa, com abundância.

À noite, a Sá, já cansada, recostou na cama, e logo o quarto encheu de filhos e netos. A minha filha Mira, logo se ofereceu para abrir os presentes: ia abrindo os embrulhos, lendo as dedicatórias e passando para a vó Lourdes. Foi um momento de grande emoção, com destaque para a carta escrita pela Gracinha, minha prima, filha da tia Sani (Sinhá Leny), que falava da sabedoria, paciência e fé que orientam a vida da minha mãe. Ela retratou com perfeita autenticidade as características da minha mãe, que, apesar das grandes lutas da vida, em meio à pobreza, tinha e ainda tem, uma palavra de incentivo para cada um, um sorriso otimista, e uma confiança inabalável em Deus.

Por tudo isto, nós que convivemos com ela, e usufruímos dos benefícios desta convivência, temos muito a agradecer a Deus pela vida e saúde da Sá e portanto, muitos motivos para celebrar a Sua benignidade, Seus atos gloriosos, bondade e misericórdia para com a minha mãe e para conosco.


Um comentário:

  1. Lindas palavras, Tia Maerce. Me emocionei ao ler o texto dedicado à Vó Lourdes e a toda família. Parabéns. Bjsss. Andréia.

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