Escrito em 22/09/2012
“Tende cuidado, irmãos, jamais
aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos
afaste do Deus vivo.” (Hebreus 3:12)
Fonte: http://www.reinoteca.net |
Este versículo constitui um
forte apelo do escritor da carta aos Hebreus (provavelmente Paulo), no sentido
de não permitir que a incredulidade habite no nosso coração e nos afaste de
Deus.
Desenvolvendo a ideia, ele
chama a atenção para a experiência dos Hebreus que saíram do Egito com Moisés,
a caminho da Terra Prometida e por causa da sua incredulidade, vaguearam pelo
deserto durante 40 anos e nele faleceu toda a população acima de vinte anos de
idade, exceto Josué e Calebe, porque estes confiaram em Deus.
Observa-se que este povo era
de “dura cerviz”, como diz a Palavra de Deus. Eles tiveram tantas experiências
vivas da manifestação divina com eles, protegendo-os e livrando-os, alimentando
e dessedentando, que quando lemos a história, ficamos chocados de eles terem
perseverado na incredulidade.
Trazendo para os nossos dias,
a constatação talvez seja ainda pior, porque no nosso caso, temos todos os
registros da experiência do povo de Deus, através de Moisés; na sequência,
temos os escritos históricos, bem como os proféticos, todos nos servindo de
lição. Mais próximos da nossa realidade, temos os Evangelhos, relatando todos
os feitos de amor e misericórdia de Jesus e o cumprimento do Plano da Redenção,
bem como os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo, Pedro, João e outros.
Acrescente-se a todos os
escritos, a facilidade de acesso ao material escrito, falado, vídeos, filmes e
outros recursos que a mídia coloca à nossa disposição. E o que acontece? Igualmente
aos Hebreus: perverso coração de
incredulidade.
Deus tem propiciado “n”
oportunidades e o que se observa? Descrença, dúvida, adiamento de decisões,
conformidade com as coisas do mundo, apego aos pecadinhos dos maus hábitos e
dos vícios, para não dizer da violência que assola o mundo. O compromisso com
Deus tem ficado de lado, tanto nos que diz respeito à nossa própria salvação,
quanto a dos nossos semelhantes, que ainda não receberam a luz da Verdade.
A advertência do texto de hoje
continua, portanto, perfeitamente válida para a nossa geração e é necessário
que aqueles que creem lutem, com apoio do Espírito Santo, no sentido de se
manterem de pé e levarem a mensagem a outros.
Em muitos casos, a dureza de
coração é tanta, que a única coisa que os crentes podem fazer é orar, implorar
a misericórdia de Deus sobre aqueles que amam e que têm perseverado na
incredulidade, apesar de tantas oportunidades de se converterem.
Fica mais uma vez o apelo: “Se
ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais o vosso coração.”
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