segunda-feira, 11 de março de 2013

CORAÇÃO DE INCREDULIDADE

Escrito em 22/09/2012

“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hebreus 3:12)

Fonte: http://www.reinoteca.net

Este versículo constitui um forte apelo do escritor da carta aos Hebreus (provavelmente Paulo), no sentido de não permitir que a incredulidade habite no nosso coração e nos afaste de Deus.

Desenvolvendo a ideia, ele chama a atenção para a experiência dos Hebreus que saíram do Egito com Moisés, a caminho da Terra Prometida e por causa da sua incredulidade, vaguearam pelo deserto durante 40 anos e nele faleceu toda a população acima de vinte anos de idade, exceto Josué e Calebe, porque estes confiaram em Deus.

Observa-se que este povo era de “dura cerviz”, como diz a Palavra de Deus. Eles tiveram tantas experiências vivas da manifestação divina com eles, protegendo-os e livrando-os, alimentando e dessedentando, que quando lemos a história, ficamos chocados de eles terem perseverado na incredulidade.

Trazendo para os nossos dias, a constatação talvez seja ainda pior, porque no nosso caso, temos todos os registros da experiência do povo de Deus, através de Moisés; na sequência, temos os escritos históricos, bem como os proféticos, todos nos servindo de lição. Mais próximos da nossa realidade, temos os Evangelhos, relatando todos os feitos de amor e misericórdia de Jesus e o cumprimento do Plano da Redenção, bem como os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo, Pedro, João e outros.

Acrescente-se a todos os escritos, a facilidade de acesso ao material escrito, falado, vídeos, filmes e outros recursos que a mídia coloca à nossa disposição. E o que acontece? Igualmente aos Hebreus: perverso coração de incredulidade.

Deus tem propiciado “n” oportunidades e o que se observa? Descrença, dúvida, adiamento de decisões, conformidade com as coisas do mundo, apego aos pecadinhos dos maus hábitos e dos vícios, para não dizer da violência que assola o mundo. O compromisso com Deus tem ficado de lado, tanto nos que diz respeito à nossa própria salvação, quanto a dos nossos semelhantes, que ainda não receberam a luz da Verdade.

A advertência do texto de hoje continua, portanto, perfeitamente válida para a nossa geração e é necessário que aqueles que creem lutem, com apoio do Espírito Santo, no sentido de se manterem de pé e levarem a mensagem a outros. 

Em muitos casos, a dureza de coração é tanta, que a única coisa que os crentes podem fazer é orar, implorar a misericórdia de Deus sobre aqueles que amam e que têm perseverado na incredulidade, apesar de tantas oportunidades de se converterem.

Fica mais uma vez o apelo: “Se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais o vosso coração.”

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