sábado, 9 de março de 2013

DEUS É SOBERANO

Escrito em 21/09/2012

“Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.” (Daniel 4:2)

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Fonte: http://ts4.mm.bing.net
As palavras acima foram ditas por Nabucodonosor, rei de Babilônia, após vivenciar dramática experiência de viver 7 anos como um animal no campo, literalmente “pastando”, experiência esta permitida por Deus, até que o primeiro reconhecesse a limitação da sua majestade e a soberania divina sobre todos os reinos terrestres, pois sua glória lhe subira à cabeça e ele se tornara soberbo (sugiro a leitura de todo o cap. 4).

Muitos de nós, pobres seres humanos, “subimos num tijolinho e fazemos discurso”. Temos tendência à exaltação própria e nos esquecemos de que tudo o que somos e temos vem das mãos de Deus. É comum acharmos que “somos os tais”, que fazemos isto e aquilo, porque somos os bons; e, na maior parte das vezes, deixamos de render graças ao Senhor, de honrar o Seu santo nome e de exaltar o Seu poder e soberania sobre tudo e sobre todos.

Em contrapartida, observo que algumas pessoas de alto nível intelectual, de destacada capacidade profissional, nunca acham que sabem o suficiente e estão sempre buscando crescer no conhecimento e são humildes.

Há muitos anos li um livreto de Rui Barbosa, intitulado “Oração aos Moços”, muito inspirador. Era um discurso que ele escrevera, em linguagem culta, para uma turma de bacharéis em Direito, que o convidara para paraninfo.

Entre várias coisas importantes que ele fala, uma delas é ressaltar que quanto mais ele sabia, mais achava que não sabia e precisava de aprender mais. Fala também sobre a sabedoria como algo dinâmico, não um mero amontoado de conhecimentos, mas a revelação destes conhecimentos em aplicações práticas.

Como o alimento precisa ser digerido e ser feita a seleção daquilo que será aproveitado pelo organismo, assim o conhecimento, precisa ser deglutido, digerido, selecionado, processado e reprocessado, para compor a nossa bagagem cultural e, oportunamente, ser aplicado de alguma forma no cotidiano de nossa vida. O mesmo ocorre com nossa bagagem espiritual.

Jesus é o exemplo maior. Apesar de Sua divindade, jamais deixava de buscar o Pai em humilde oração, submeter-Lhe Seus pedidos e Sua vontade, estudar a Escritura Sagrada e aplicá-la no dia a dia, em especial, nos momentos de tentação. Que possamos mirar em Seu exemplo para reconhecermos a nossa pequenez e exaltarmos a majestade e soberania de Deus.

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