Escrito em 18/09/2012
“Disse aos juízes: Vede o que
fazeis, porque não julgais da parte do homem, e sim da parte do Senhor, e, no
julgardes, ele está convosco. Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco;
tomai cuidado e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, injustiça, nem
parcialidade, nem aceita ele suborno.” (2 Crônicas 19:6 e 7)
Fonte: http://bocaonews.com.br |
Ontem falamos sobre Josafá, rei
de Judá, como um bom líder. Hoje veremos um pouco mais dos seus atos de
governo. Josafá se empenhou no sentido de que o povo de Judá se voltasse para o
Senhor, que O conhecesse melhor e Lhe fosse fiel.
Entre seus atos importantes,
destaca-se o fato de ter percorrido o país, e, certamente, vendo problemas de
toda ordem, decidiu estabelecer juízes para dirimir as questões entre pessoas.
O texto escolhido para hoje
contempla justamente a orientação dada por Josafá aos juízes; deduzo que ele
foi inspirado por Deus, primeiramente, para criar uma estrutura judiciária e depois
dando as diretrizes para a atuação dos juízes.
Ele começa como um pai se
dirige aos seus filhos, quando estes vão sair para algum evento ou partir para
um empreendimento: “Vede o que fazeis”. O verbo “ver” aqui tem um sentido mais profundo
do que o simples ato de enxergar, significa: “pensar, raciocinar, analisar”,
antes de partir para a ação.
Em seguida, Josafá procura
incutir neles o nível de responsabilidade pelos julgamentos que fariam das
causas, pois eles estariam julgando não da parte de homens, mas da parte de
Deus. Isto é muito sério.
A Constituição Federal do
Brasil prevê que o juiz, além de deter alto nível de conhecimento jurídico,
seja uma pessoa de reputação ilibada. Se os juízes de hoje tivessem o senso
divino nos julgamentos, as ações judiciais teriam resultados mais justos.
E continua Josafá ressaltando-lhes
o temor do Senhor como princípio básico de seus julgamentos, tendo como
referência os atributos de Deus, tais como: Justiça, Imparcialidade e Não
Aceitação de Suborno.
Tive professores juízes que
comentavam da grande incidência de oferta de propina; eles tinham de ser muito firmes,
corretos, íntegros, para não se corromperem, fazerem justiça, se manterem
imparciais e não aceitarem suborno.
Realmente se o juiz não tiver
o senso de retidão e nem o temor de Deus, ele acaba se deixando levar por
influências das partes envolvidas no processo.
Que Deus abençoe os nossos
operadores do direito e lhes seja o modelo de justiça.
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