domingo, 3 de março de 2013

JULGANDO COM DEUS

Escrito em 18/09/2012

“Disse aos juízes: Vede o que fazeis, porque não julgais da parte do homem, e sim da parte do Senhor, e, no julgardes, ele está convosco. Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, injustiça, nem parcialidade, nem aceita ele suborno.” (2 Crônicas 19:6 e 7)

Fonte: http://bocaonews.com.br

Ontem falamos sobre Josafá, rei de Judá, como um bom líder. Hoje veremos um pouco mais dos seus atos de governo. Josafá se empenhou no sentido de que o povo de Judá se voltasse para o Senhor, que O conhecesse melhor e Lhe fosse fiel.

Entre seus atos importantes, destaca-se o fato de ter percorrido o país, e, certamente, vendo problemas de toda ordem, decidiu estabelecer juízes para dirimir as questões entre pessoas.

O texto escolhido para hoje contempla justamente a orientação dada por Josafá aos juízes; deduzo que ele foi inspirado por Deus, primeiramente, para criar uma estrutura judiciária e depois dando as diretrizes para a atuação dos juízes.

Ele começa como um pai se dirige aos seus filhos, quando estes vão sair para algum evento ou partir para um empreendimento: “Vede o que fazeis”. O verbo “ver” aqui tem um sentido mais profundo do que o simples ato de enxergar, significa: “pensar, raciocinar, analisar”, antes de partir para a ação.

Em seguida, Josafá procura incutir neles o nível de responsabilidade pelos julgamentos que fariam das causas, pois eles estariam julgando não da parte de homens, mas da parte de Deus. Isto é muito sério.

A Constituição Federal do Brasil prevê que o juiz, além de deter alto nível de conhecimento jurídico, seja uma pessoa de reputação ilibada. Se os juízes de hoje tivessem o senso divino nos julgamentos, as ações judiciais teriam resultados mais justos.

E continua Josafá ressaltando-lhes o temor do Senhor como princípio básico de seus julgamentos, tendo como referência os atributos de Deus, tais como: Justiça, Imparcialidade e Não Aceitação de Suborno.

Tive professores juízes que comentavam da grande incidência de oferta de propina; eles tinham de ser muito firmes, corretos, íntegros, para não se corromperem, fazerem justiça, se manterem imparciais e não aceitarem suborno.

Realmente se o juiz não tiver o senso de retidão e nem o temor de Deus, ele acaba se deixando levar por influências das partes envolvidas no processo.

Que Deus abençoe os nossos operadores do direito e lhes seja o modelo de justiça. 

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