Escrito em 12/11/2012
“E irá adiante dele no
espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e
os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem
disposto.[...] E tu menino, será chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir
ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo o
conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados. (Lucas 1: 17, 76 e 77)
Zacarias e Isabel era um casal
temente a Deus, pessoas justas e irrepreensíveis em todos os mandamentos e
preceitos do Senhor. Não tinham filhos; ela era estéril e ambos já avançados em
idade. Mas Deus os escolheu para serem os pais de João Batista, que viria ao
mundo com uma missão especial.
O verso 17 acima são palavras
do Anjo que anunciou a concepção de João ao seu pai, quando oficiava no templo.
Os versos 76 e 77 foram profetizados por Zacarias, após o nascimento do menino.
Importa destacar também que os
profetas Isaías (40:1-5) e Malaquias (3:1), que viveram muitos séculos a.C., profetizaram
sobre a vinda de um mensageiro, que iria preparar o caminho para a vinda do Messias.
Assim, João Batista foi uma
pessoa muito querida aos olhos de Deus; veio ao mundo de forma miraculosa, com
uma missão especial: preparar o espírito do povo para a vinda do Messias, o
Redentor tão esperado.
João Batista teve uma tarefa
nobre, porém árdua, porque o povo estava afastado do Senhor, pela prática
principalmente da idolatria e assim foi necessário que ele transmitisse
mensagens de advertência, incentivando ao arrependimento dos pecados e à conversão,
porque o Messias deveria logo Se manifestar ao povo, para efetivar a redenção
do homem.
Coube a João Batista aplainar
os caminhos do Messias e aqueles que aceitavam a sua mensagem eram batizados
com água.
Fonte: http://ts1.mm.bing.net |
Quando Jesus veio ao encontro de
João Batista, pedindo o batismo, o Espírito de Deus revelou ao segundo que o
primeiro era o Messias tão aguardado e então, João Batista exclama: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados
do mundo”. Disse também que não era “digno de desatar-Lhe as alparcas” (sandálias).
Na verdade, João Batista nem
queria batizar Jesus, porque se julgava indigno. Mas Jesus insistiu, porque
este era um evento importante no cronograma do Plano da Redenção, que teria de
ser cumprido.
Assim, o maior privilégio do
Batista foi batizar Jesus e ver o Espírito Santo descendo sobre Ele em forma corpórea,
como pomba e ouvir a voz de Deus bradando do céu: “Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo”. O batismo de Jesus ocorreu no 27 d.C.
João Batista teve sua vida
ceifada ainda jovem, com pouco mais de trinta anos, tendo sido decapitado por
ordem de Herodes, a partir de uma trama armada por Herodias, que vivia com ele,
mas era mulher de seu irmão Filipe e o traíra. Eles haviam sido advertidos pelo
Batista sobre tal fato e conclamados ao arrependimento e abandono do pecado,
mas ao invés de acatar, ela optou pela vingança.
Jesus afirmou: “... dentre os
nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista”.
Jesus veio e cumpriu a fase
mais dolorosa do Plano da Redenção, dando a Sua vida num sacrifício expiatório
para salvação da humanidade. Ele ressuscitou, subiu aos céus, mas prometeu
voltar e nos resgatar deste mundo de pecado.
Estamos já no século XXI e
aguardamos ainda a segunda vinda de Jesus, em poder e glória.
Temos uma missão semelhante a
de João Batista: levar ao mundo a mensagem da volta de Jesus e a importância da
nossa preparação para ela, de modo que sejamos encontrados justos diante de
Deus.
Que possamos como João Batista
cumprir a nossa missão.
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