domingo, 9 de fevereiro de 2014

MANJAR E FONTE ESPIRITUAIS


 “Todos comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.” (1 Coríntios 10:3 e 4)

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/mana.jpg

Alguns cristãos modernos alegam que o Velho Testamento não tem mais validade para os cristãos de hoje. Infelizmente eles revelam uma visão unilateral do Evangelho, considerando que o Velho Testamento é básico para o entendimento do Novo.

O que ocorre é aqueles cristãos desprezam um sistema de sacrifícios e ofertas que era praticado no Santuário Terrestre, nos tempos do Velho Testamento, que, de fato, deixa de ter valor após a morte sacrifical de Jesus, mas que ainda tem sua importância teológica e histórica, pois aquele sistema lança luz para o entendimento do Plano da Redenção, do Velho e do Novo Concerto.

Estamos vivendo na vigência do Novo Concerto, desde que Jesus consumou a oferta de Si mesmo na cruz do Calvário. O sacrifício de animais praticado no Velho Concerto era figurativo do sacrifício que Jesus faria. Aquele sistema colocava diante dos olhos do povo de Deus, em todo o tempo, o futuro sacrifício do Messias, do Salvador que viria. Enquanto sacrificava uma ovelha, o hebreu enxergava ou “devia” enxergar Jesus, “o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”, como o fez João Batista, quando viu Jesus.

Na verdade, durante todo aquele tempo do Velho Testamento, Jesus estava presente entre eles, como diz a mensagem de hoje. O apóstolo Paulo esclarece esta realidade nesses versos. Naturalmente, Cristo ainda não estava revestido da pele humana, o que só aconteceria por ocasião da Sua primeira vinda, quando foi concebido pelo Espírito Santo e desenvolvido no corpo da virgem Maria. Mas estava presente em espírito. Em algumas situações, se manifestava em forma de anjo, ou em semelhança humana. Desde os tempos eternos, Jesus é Deus, e portanto, onipresente. 

Na viagem do Egito para a Terra Prometida, enquanto no deserto, Ele estava presente durante o dia na nuvem que pairava sobre o acampamento e na jornada, protegendo o Seu povo do calor escaldante do deserto, bem como na coluna de fogo que ia à frente, à noite, para aquecer do frio intenso e das feras.

Eles comiam o maná, o pão do céu, que caía a cada dia, exceto aos sábados; na sexta-feira, era dado em dobro, para que tivessem o alimento no sábado, mas o verdadeiro pão que desceria do céu seria Jesus; Ele mesmo falou isto mais tarde.

Eles bebiam da fonte da água que jorrava da pedra, conforme Deus orientava a Moisés que fizesse. A pedra era também figura de Cristo.

Assim, o maná, o pão sem fermento comido na Páscoa, o cordeiro do sacrifício diário, o cordeiro pascal, aquela pedra jorrando a água que os dessedentava – todos esses eram símbolos de Jesus. Eles deveriam se lembrar sempre dessas coisas.

Como naqueles idos do Antigo Testamento, no regime do Velho Concerto, Jesus continua presente entre nós, já sob o Novo Concerto, caminhando ao nosso lado, nesta jornada rumo à Canaã Celestial. Ele não nos abandona. Nós é que, às vezes, nos esquecemos dEle e O deixamos à margem do caminho, desprezamos o pão e a água da vida, que podem garantir o galardão da vida eterna.

Podemos dizer que tanto o povo judeu, como nós hoje, muitas vezes, nos esquecemos de Jesus e do concerto feito conosco, mas o nosso coração e mente deveriam estar sempre conectados com Ele, numa vida de comunhão com Ele e podermos desfrutar da Sua companhia por toda a eternidade. Não precisamos ficar com fome nem com sede.


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