quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SALVAÇÃO NO SENHOR


“Não confio no meu arco, e não é a minha espada que me salva.[...] Em Deus, nos temos gloriado continuamente e para sempre louvaremos o teu nome.” (Salmos 44:6 e 8)

O Salmo 44 foi composto pelos filhos de Corá e consiste num apelo a Deus para que liberte o Seu povo da opressão de nações vizinhas, baseando-se em Seus feitos operados no passado, em especial, no período do Êxodo e posse da Terra Prometida e também na aliança firmada com o povo.

Os versos escolhidos demonstram que o povo de Deus não confiava na sua própria competência; no caso presente, o salmista utiliza uma figura de estilo em que se toma a parte pelo todo, qual seja, os instrumentos de guerra da época, o arco e a espada, em lugar do seu poder bélico.

Fonte: http://gguerras.files.wordpress.com

Eles tinham perfeita consciência de que o arco e a espada não os salvariam, não lhes garantiriam a vitória nas batalhas, se o Senhor não fosse à frente, guiando e liderando. Naturalmente que eles tinham de fazer a parte que lhes competia e assim se empenhavam, enfrentavam e lutavam, mas sempre confiados no poder divino.

E nós, como temos enfrentado nossas batalhas?

Dia após dia, enfrentamos batalhas pessoais contra diversas coisas, como por exemplo, desemprego, dificuldades financeiras, vícios e/ou hábitos nocivos como drogas, fumo, álcool, alimentos prejudiciais à nossa saúde, jogos, sexo, preguiça, acomodação, uso excessivo de TV e internet, apego a bens materiais e lutas espirituais contra diversas transgressões aos mandamentos de Deus.

Estamos confiando em nossos próprios esforços nessas lutas ou temos buscado a Deus?

Como está a nossa relação com nosso Deus? Estamos deixando-O lutar as nossas batalhas pessoais? Ou confiando apenas na força dos nossos braços?

Como está a nossa comunhão com Aquele que deu a vida por nós, para nos conceder vida abundante aqui e vida eterna no porvir?

Temos buscado o nosso Deus mediante o estudo da Sua palavra, da oração, do louvor, enfim, da adoração?

E a nossa relação com o nosso semelhante, temos visto nele alguém por quem Jesus deu a vida e portanto, digno também do nosso apreço, consideração, misericórdia e amor? Ou estamos vivendo uma vidinha egoísta, individualista, olhando apenas para o próprio umbigo? Não será por isto que estamos “cada um no próprio canto chorando o seu pranto”?

Saiamos à luta, não confiantes em nossos arcos e espadas, mas no nosso Deus, todo poderoso para nos salvar. 

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