“Não confio no meu arco, e não
é a minha espada que me salva.[...] Em Deus, nos temos gloriado continuamente e
para sempre louvaremos o teu nome.” (Salmos 44:6 e 8)
O Salmo 44 foi composto pelos
filhos de Corá e consiste num apelo a Deus para que liberte o Seu povo da
opressão de nações vizinhas, baseando-se em Seus feitos operados no passado, em
especial, no período do Êxodo e posse da Terra Prometida e também na aliança
firmada com o povo.
Os versos escolhidos demonstram
que o povo de Deus não confiava na sua própria competência; no caso presente, o
salmista utiliza uma figura de estilo em que se toma a parte pelo todo, qual
seja, os instrumentos de guerra da época, o arco e a espada, em lugar do seu
poder bélico.
Fonte: http://gguerras.files.wordpress.com |
Eles tinham perfeita consciência de que o arco e a espada não os salvariam, não lhes garantiriam a vitória nas batalhas, se o Senhor não fosse à frente, guiando e liderando. Naturalmente que eles tinham de fazer a parte que lhes competia e assim se empenhavam, enfrentavam e lutavam, mas sempre confiados no poder divino.
E nós, como temos enfrentado
nossas batalhas?
Dia após dia, enfrentamos
batalhas pessoais contra diversas coisas, como por exemplo, desemprego,
dificuldades financeiras, vícios e/ou hábitos nocivos como drogas, fumo,
álcool, alimentos prejudiciais à nossa saúde, jogos, sexo, preguiça,
acomodação, uso excessivo de TV e internet, apego a bens materiais e lutas
espirituais contra diversas transgressões aos mandamentos de Deus.
Estamos confiando em nossos
próprios esforços nessas lutas ou temos buscado a Deus?
Como está a nossa relação com
nosso Deus? Estamos deixando-O lutar as nossas batalhas pessoais? Ou confiando apenas na força dos nossos braços?
Como está a nossa comunhão com
Aquele que deu a vida por nós, para nos conceder vida abundante aqui e vida
eterna no porvir?
Temos buscado o nosso Deus
mediante o estudo da Sua palavra, da oração, do louvor, enfim, da adoração?
E a nossa relação com o nosso
semelhante, temos visto nele alguém por quem Jesus deu a vida e portanto, digno
também do nosso apreço, consideração, misericórdia e amor? Ou estamos vivendo
uma vidinha egoísta, individualista, olhando apenas para o próprio umbigo? Não
será por isto que estamos “cada um no próprio canto chorando o seu pranto”?
Saiamos à luta, não confiantes
em nossos arcos e espadas, mas no nosso Deus, todo poderoso para nos salvar.
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