Escrito em 23/07/2012
“Mas o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas
5:22 e 23)
Fonte: congressoprovida.com.br |
Este versículo da carta de Paulo aos Gálatas traz uma rica e profunda mensagem espiritual e aparece num contexto em que ele faz um paralelo entre as obras da carne (Gl. 5:19-21) e o fruto do Espírito, com o objetivo de estimular os novos cristãos da região da Galácia a andarem no Espírito e a não satisfazerem as concupiscências da carne.
Na verdade, duas forças
militam no nosso interior, uma que promove tentações para satisfazermos à
natureza humana pecaminosa e outra que nos incentiva à prática das virtudes
cristãs.
Lembrei-me de um e-mail
que recebi recentemente, com uma mensagem em que um sábio fala de uma
competição entre dois animais fortes e uma pessoa lhe pergunta qual dos dois
ganharia a luta. Então, o sábio responde que ganharia aquele que fosse
alimentado.
Embora se trate de uma
alegoria, faz sentido no contexto do tema de hoje, porque a predominância do espírito
sobre a carne só acontecerá se ele for alimentado com os nutrientes celestes.
E como podemos nutrir o nosso
espírito?
Buscando a comunhão diária
com o Senhor, por meio das Escrituras Sagradas, de livros denominacionais e similares,
orando, louvando, testemunhando, participando de atividades congregacionais,
espirituais e sociais com os irmãos, para evidenciar os recursos mais comuns.
Paulo chegou a ponto de
dizer “não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”.
Sabemos entretanto, que
não é fácil, porque no cotidiano de nossas vidas, os compromissos de trabalho
ou mesmo de lazer nos arrastam e acabamos dedicando a maior parte do tempo a
propósitos de interesse material e secular; com isto, deixamos o nosso espírito
à míngua, passando fome.
Quanto à produção do fruto
do Espírito, até aqueles que julgamos mais “sinceros”, “mais conectados com
Deus”, têm dificuldade para manifestá-lo no viver diário.
Muitas vezes nós,
professos cristãos, nos surpreendemos produzindo os frutos da carne, que Paulo
exemplifica: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas,
bebedices, glutonarias” e, como este pacote ficaria interminável, ele diz: “e
coisas semelhantes a estas” (vers. 19-21).
É lamentável dizer isto,
mas é a realidade. Por quê? Porque estamos alimentando muito mais a natureza
carnal e deixando faminta a espiritual.
Interessante observar
ainda que o texto trata de diversas virtudes, englobando-as como o fruto do Espírito, num só conjunto,
no singular, inclusive no original grego. Isto significa que elas devem fazer
parte do nosso viver de forma integrada, num todo indivisível. Cada uma delas
já representa um grande desafio para o ser humano, imagine o conjunto delas!
Fonte: www.midiagospel.com.br |
Somente o Espírito Santo é
capaz de nos capacitar a produzir o Seu fruto, mas é necessário que O busquemos
de coração e permitamos que Ele opere em nós e por meio de nós.
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