quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O FRUTO DO ESPÍRITO

Escrito em 23/07/2012

                             “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22 e 23)

Fonte: congressoprovida.com.br

Este versículo da carta de Paulo aos Gálatas traz uma rica e profunda mensagem espiritual e aparece num contexto em que ele faz um paralelo entre as obras da carne (Gl. 5:19-21) e o fruto do Espírito, com o objetivo de estimular os novos cristãos da região da Galácia a andarem no Espírito e a não satisfazerem as concupiscências da carne.

Na verdade, duas forças militam no nosso interior, uma que promove tentações para satisfazermos à natureza humana pecaminosa e outra que nos incentiva à prática das virtudes cristãs.

Lembrei-me de um e-mail que recebi recentemente, com uma mensagem em que um sábio fala de uma competição entre dois animais fortes e uma pessoa lhe pergunta qual dos dois ganharia a luta. Então, o sábio responde que ganharia aquele que fosse alimentado.

Embora se trate de uma alegoria, faz sentido no contexto do tema de hoje, porque a predominância do espírito sobre a carne só acontecerá se ele for alimentado com os nutrientes celestes.

E como podemos nutrir o nosso espírito?

Buscando a comunhão diária com o Senhor, por meio das Escrituras Sagradas, de livros denominacionais e similares, orando, louvando, testemunhando, participando de atividades congregacionais, espirituais e sociais com os irmãos, para evidenciar os recursos mais comuns.

Paulo chegou a ponto de dizer “não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”.

Sabemos entretanto, que não é fácil, porque no cotidiano de nossas vidas, os compromissos de trabalho ou mesmo de lazer nos arrastam e acabamos dedicando a maior parte do tempo a propósitos de interesse material e secular; com isto, deixamos o nosso espírito à míngua, passando fome.

Quanto à produção do fruto do Espírito, até aqueles que julgamos mais “sinceros”, “mais conectados com Deus”, têm dificuldade para manifestá-lo no viver diário.

Muitas vezes nós, professos cristãos, nos surpreendemos produzindo os frutos da carne, que Paulo exemplifica: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias” e, como este pacote ficaria interminável, ele diz: “e coisas semelhantes a estas” (vers. 19-21).

É lamentável dizer isto, mas é a realidade. Por quê? Porque estamos alimentando muito mais a natureza carnal e deixando faminta a espiritual.

Interessante observar ainda que o texto trata de diversas virtudes, englobando-as como o fruto do Espírito, num só conjunto, no singular, inclusive no original grego. Isto significa que elas devem fazer parte do nosso viver de forma integrada, num todo indivisível. Cada uma delas já representa um grande desafio para o ser humano, imagine o conjunto delas!

Fonte: www.midiagospel.com.br
Somente o Espírito Santo é capaz de nos capacitar a produzir o Seu fruto, mas é necessário que O busquemos de coração e permitamos que Ele opere em nós e por meio de nós.

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