RELAÇÃO
ENTRE O PERÍODO DAS SETENTA SEMANAS
E O PLANO DA REDENÇÃO
“Mas vós, continuou ele, quem
dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo.” (Mateus 16:15 e 16)
Fonte: http://2.bp.blogspot.com |
4. Qual a relação entre esse período da profecia das Setenta Semanas e a execução do Plano da Redenção?
O Plano da Redenção é a
própria razão de ser das Escrituras Sagradas, recurso utilizado por Deus,
mediante pessoas escolhidas e inspiradas pelo Espírito Santo, para transmitir
ao mundo a mensagem da salvação do homem. Assim, o Plano da Redenção se
desenrola por toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, em etapas que se sucedem,
até atingir o objetivo final, que consiste na reconciliação do homem com Deus,
efetivada pela pessoa de Jesus Cristo.
O Plano da Redenção abrange um
conjunto enorme de atos e fatos, que se estendem desde a queda do homem, pelo
pecado de Adão e Eva, até à criação de um novo céu e uma nova terra, onde Deus
habitará com os salvos por toda a aternidade.
Todos esses atos e fatos têm
sua importância no conjunto do Plano da Redenção, porém destacamos o ápice
deles na morte de Jesus na cruz do Calvário – este ponto foi decisivo na
consumação da redenção humana.
Na cruz, Jesus sofre a “prova
de fogo”, que garante a vida eterna a todos os que, pela fé, O aceitam como seu
Salvador pessoal. Ali acontece a suprema revelação da graça de Deus. Ali é
vindicado o caráter de Deus, que Satanás tentou, por todos os meios, denegrir.
Ali ocorre a justificação do homem, pelo sangue de Jesus, por Seu sacrifício
substitutivo. Ali reside a única e real esperança do homem.
O apóstolo Paulo nos traz em
sua carta aos Romanos 3:21-24, um
texto esclarecedor sobre o assunto:
“Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus
testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus
Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em
Cristo Jesus.” (grifo nosso)
Considerando que a profecia das
Setenta Semanas foi transmitida a Daniel com o propósito de predeterminar os
tempos do ministério terrestre de Jesus, que culminaria com a Sua morte, ou
seja, o ponto chave da execução do Plano da Redenção, esta profecia guarda
estreita relação com a execução do Plano da Redenção.
A profecia representou para
Daniel e para o seu povo a confirmação da expectativa dAquele que traria a
redenção sobre Israel; e, para nós, que vivemos num tempo posterior à efetivação
do sacrifício expiatório de Jesus, a profecia das Setenta Semanas constitui uma
garantia da precisão e da consistência da mesma e das promessas de Deus sobre a
vinda do Messias Prometido à Terra, para ser o nosso Redentor.
Resta salientar ainda que,
mediante o estudo da profecia das Setenta Semanas, associado com o da profecia
das 2.300 Tardes e Manhãs, podemos demonstrar racionalmente a nossa fé em Jesus
Cristo e Seu ministério no Santuário Celeste.
Oportunamente abordaremos
especificamente a profecia das 2.300 Tardes e Manhãs.
Esperamos que o estudo do tema
“E VÓS: QUEM DIZEIS QUE EU SOU?” como
um todo, em suas 6 postagens, tenha contribuído para a sustentação racional da
fé cristã dos que visitam este blog, de modo que possam amar realmente a Jesus
como seu Salvador, com base no verdadeiro conhecimento de Quem Ele é.
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