terça-feira, 14 de maio de 2013

E VÓS: QUEM DIZEIS QUE EU SOU? - VI

RELAÇÃO ENTRE O PERÍODO DAS SETENTA SEMANAS
 E O PLANO DA REDENÇÃO

“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”  (Mateus 16:15 e 16)

Terminamos a postagem anterior confirmando a pessoa de Jesus como o protagonista dos fatos relatados na profecia das Setenta Semanas, mas é importante mostrar a relação existente entre esse período e a execução do Plano da Redenção do homem, que foi o propósito pelo qual Jesus veio à Terra em forma humana, nascendo, crescendo e vivendo como um de nós. Respondamos então à pergunta 4 do nosso estudo:

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

4.  Qual a relação entre esse período da profecia das Setenta Semanas e a execução do Plano da Redenção?

O Plano da Redenção é a própria razão de ser das Escrituras Sagradas, recurso utilizado por Deus, mediante pessoas escolhidas e inspiradas pelo Espírito Santo, para transmitir ao mundo a mensagem da salvação do homem. Assim, o Plano da Redenção se desenrola por toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, em etapas que se sucedem, até atingir o objetivo final, que consiste na reconciliação do homem com Deus, efetivada pela pessoa de Jesus Cristo.

O Plano da Redenção abrange um conjunto enorme de atos e fatos, que se estendem desde a queda do homem, pelo pecado de Adão e Eva, até à criação de um novo céu e uma nova terra, onde Deus habitará com os salvos por toda a aternidade.

Todos esses atos e fatos têm sua importância no conjunto do Plano da Redenção, porém destacamos o ápice deles na morte de Jesus na cruz do Calvário – este ponto foi decisivo na consumação da redenção humana.

Na cruz, Jesus sofre a “prova de fogo”, que garante a vida eterna a todos os que, pela fé, O aceitam como seu Salvador pessoal. Ali acontece a suprema revelação da graça de Deus. Ali é vindicado o caráter de Deus, que Satanás tentou, por todos os meios, denegrir. Ali ocorre a justificação do homem, pelo sangue de Jesus, por Seu sacrifício substitutivo. Ali reside a única e real esperança do homem.

O apóstolo Paulo nos traz em sua carta aos Romanos 3:21-24, um texto esclarecedor sobre o assunto:

“Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (grifo nosso)

Considerando que a profecia das Setenta Semanas foi transmitida a Daniel com o propósito de predeterminar os tempos do ministério terrestre de Jesus, que culminaria com a Sua morte, ou seja, o ponto chave da execução do Plano da Redenção, esta profecia guarda estreita relação com a execução do Plano da Redenção.

A profecia representou para Daniel e para o seu povo a confirmação da expectativa dAquele que traria a redenção sobre Israel; e, para nós, que vivemos num tempo posterior à efetivação do sacrifício expiatório de Jesus, a profecia das Setenta Semanas constitui uma garantia da precisão e da consistência da mesma e das promessas de Deus sobre a vinda do Messias Prometido à Terra, para ser o nosso Redentor. 

Resta salientar ainda que, mediante o estudo da profecia das Setenta Semanas, associado com o da profecia das 2.300 Tardes e Manhãs, podemos demonstrar racionalmente a nossa fé em Jesus Cristo e Seu ministério no Santuário Celeste.

Oportunamente abordaremos especificamente a profecia das 2.300 Tardes e Manhãs.

Esperamos que o estudo do tema “E VÓS: QUEM DIZEIS QUE EU SOU?” como um todo, em suas 6 postagens, tenha contribuído para a sustentação racional da fé cristã dos que visitam este blog, de modo que possam amar realmente a Jesus como seu Salvador, com base no verdadeiro conhecimento de Quem Ele é.


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