Escrito em 09/10/2012
“O rei Belsazar deu um grande
banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. [...] Então,
trouxeram os utensílios de ouro, que foram tirados do templo da Casa de Deus
que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus grandes e as suas
mulheres e concubinas. [...] No mesmo instante, apareceram uns dedos de mãos de
homem e escreviam defronte o candeeiro, na caiadura da parede do palácio real;
e o rei via os dedos que estavam escrevendo.” (Daniel 5:1,3,5)
Isto foi o começo do fim de
Belsazar, rei de Babilônia, descendente de Nabucodonosor, que, por ser rei, achou
que podia tudo, inclusive desafiar o Deus verdadeiro, pois mandou trazer para
uso profano os utensílios sagrados do templo de Deus, que Nabucodonosor trouxera
da invasão em Jerusalém. Além de beber neles, Belsazar e seus súditos os
utilizaram para louvar aos seus deuses.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com |
Mas o Deus verdadeiro, Criador
do céu e da terra, que põe e depõe do trono a quem quer, não se deixa escarnecer
e providenciou uma mão sem corpo, para escrever na parede do salão de festas,
algo que deixou o rei completamente atônito; este mandou trazer os magos e
encantadores e ninguém soube ler e interpretar o escrito.
A rainha mãe, sabendo do fato,
lembrou-se de Daniel, entrou no salão e falou com Belsazar sobre Daniel, homem
sábio dos judeus, que atuara ativamente no reinado de Nabucodonosor e que ainda
era vivo.
Então, Daniel foi trazido, leu
e interpretou para Belsazar a sentença de condenação contida na escritura da
parede: “Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. Pesado foste na balança e
achado em falta. Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas.”
(Daniel 5:26-28)
Embora a Bíblia não o diga,
creio que Belsazar deve ter ficado arrasado.
Naquela mesma noite, foi morto
o rei caldeu e Dario, o medo, com cerca de 62 anos, se apoderou do reino.
Afinal, que interesse tem esta
história para nós?
Creio que ela encerra uma
advertência útil para nós, apesar de não termos um império para defender.
Podemos não estar desafiando a
Deus, utilizando utensílios sagrados para fins mundanos e idolátricos, mas
podemos estar praticando outros pecados que também desagradam a Deus e dEle nos
separam.
Muitos também O ignoram em
suas vidas ou dEle escarnecem ou a Ele ofendem, atribuindo-Lhe o mal que lhes
sobrevém.
Temos um céu a ganhar. Para
tanto, carecemos da glória de Deus, do sacrifício expiatório de Jesus, de
aceitá-Lo como nosso Salvador e viver em comunhão com Ele.
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