terça-feira, 20 de agosto de 2013

OVELHAS SEM PASTOR

Escrito em 11/11/2012

“Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6:34)

Fonte: http://combonianos.pt

Este episódio ocorreu num momento em que Jesus e os discípulos se deslocaram de barco, de um lugar para outro, buscando um merecido descanso, após um período de intensa atividade com o povo. Porém, muitos os viram partir e também para lá correram, de todas as cidades, para ver e ouvir Jesus.

Embora estivesse buscando um lugar de repouso, Jesus percebe que precisava de atender a esta multidão. Seu amoroso coração enche-se de compaixão, porque as pessoas que ali estavam eram como ovelhas que não têm pastor. Então, Jesus muda as prioridades.

Ali estava um povo carente do conhecimento do verdadeiro Deus, ali estava um povo que vivia tenso com a carga que lhes era imposta por uma casta religiosa, que embora responsável pelos oráculos divinos, era constituída de meros ministros de rituais, que traziam  sobre o povo um conjunto cada vez mais elaborado de regras, que deixava as pessoas aflitas e exaustas (assim diz Mateus 9:36), ao invés de propiciar-lhes alívio e paz.

As ovelhas são totalmente dependentes de seus pastores para conduzí-las a pastos verdejantes e a águas cristalinas, e Jesus logo captou a sua urgente necessidade, que precisava ser satisfeita de imediato. Elas tinham fome e sede do Deus vivo e Este estava ali, diante delas, pronto a saciar-lhes os anseios mais profundos da sua alma.

Este Deus, com Seu caráter de bondade, misericórdia e amor, Se dispõe, convida-as a se assentarem na relva verde e passa a lhes dar o alimento espiritual e a água da vida, que jorra para a vida eterna.

E ali ficam horas e horas, a ponto de os discípulos interromperem a Jesus, sugerindo-Lhe que as despedisse, para que cada uma se virasse para conseguir alimento material nas redondezas, porque já deviam estar também famintas de pão material. Mas Jesus lhes faz uma contra-proposta no sentido de que eles mesmos provessem o alimento. Acontece então o primeiro milagre da multiplicação dos pães. 

Em nossos dias, vemos multidões nas ruas, nas praias, nos metrôs, nos campos de futebol e até mesmo nas igrejas.

Muitos ali não conhecem o Deus verdadeiro, nosso criador, mantenedor e redentor; seguem suas vidas como ovelhas errantes, perdidas, que não sabem aonde ir.

Outros estão tão introvertidos em seus problemas e lutas, que vivem um dia após o outro, sem buscar alento para seus corações sofridos, sem enxergarem uma solução.

Há ainda aqueles que se julgam auto-suficientes, estufam o peito e seguem em frente se achando os poderosos.

Todavia, há na multidão, um contingente humilde, que se receber a Palavra de Deus, saberá digerí-la, permitirá que o Espírito Santo lhe toque o coração e a mente, de modo a absorver os nutrientes de salvação que ela contém.  

Ontem e hoje, lá e aqui, há multidões como ovelhas que não têm pastor. Cabe aos cristãos o privilégio e a honra de apresentar-lhes JESUS - o BOM PASTOR.

  

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