Escrito em 14/09/2012
“Vai ter com a formiga, ó
preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio [...] no estio, prepara o seu
pão, na sega, ajunta o seu mantimento.” (Provérbios 6:6 e 8)
Fonte: http://bocaberta.org |
Salomão é o autor do livro de
Provérbios contido na Bíblia. Quando subiu ao trono, ele se sentiu totalmente
incapaz para a função; então, pediu a Deus que lhe desse discernimento para
governar a nação. Deus atendeu o seu pedido e Salomão foi um rei muito sábio.
Em Provérbios ele fala de
temas do cotidiano. O escolhido para hoje constitui uma advertência contra a
preguiça. Ele toma como referência a formiga, este ser quase insignificante (às
vezes, até irritante para as donas de casa), é que Salomão nos orienta a
observar e imitar. Imagine!
Por que justamente a formiga
deve servir de exemplo, de incentivo ao trabalho?
Porque, para a formiga, não
existe mal tempo; trabalha sempre e continuamente; quando não está buscando o
alimento, ela o está preparando. As formigas seguem um caminho específico quando estão trabalhando, observam um método, são unidas e muito organizadas.
Existem pessoas que perdem boas
oportunidades na vida porque não estão dispostas a enfrentar a luta, os
desafios, a carga horária de trabalho, a rotina que todo trabalho impõe, mesmo
os mais criativos.
Dizem que “a ociosidade é oficina do diabo” e é verdade, porque a pessoa à
toa, acaba se envolvendo em coisas não edificantes, como vícios e jogos e
depois se enreda de uma tal forma, que se torna difícil escapar.
Além do incentivo ao trabalho,
este provérbio também nos transmite nas entrelinhas, a importância da economia
e da prevenção. Este assunto é altamente oportuno na sociedade consumista em
que estamos vivendo. Existem pessoas que não pensam no dia de amanhã; vivem
somente “o aqui e agora”. Enquanto têm, consomem; e depois, passam falta.
Como eu venho de uma família
pobre, aprendi muito cedo a importância do trabalho e da economia, eu e meus
irmãos. Todos trabalhamos desde a infância, ajudando nos afazeres domésticos,
nos serviços prestados para fora ou mesmo trabalhando fora. Ninguém comia o pão
da preguiça.
Minha mãe, já com 97 anos de
idade, não se permite passar o tempo à toa; o máximo que ela admite é “tirar
uma rápida soneca” à tarde; o restante do tempo é trabalhando; por sinal, até
dá mais trabalho para quem a acompanha, porque às vezes se acidenta, por causa
da vista fraca. Mas ela é ativa, gosta de trabalhar, é como uma formiguinha. E
sempre nos alertando para economizar.
Desde a criação, o Senhor
designou o trabalho para o ser humano e ainda especificou que devemos trabalhar
por 6 dias da semana e descansar no sétimo, porque também Ele assim o fez na
criação.
O Senhor espera que Seus filhos
sejam trabalhadores, ativos, proativos e criativos e que façam sábio uso de seu
tempo, seus bens, suas posses, evitando o desperdício.
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