segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A CONVERSÃO DO PERVERSO

Escrito em 02/09/2012

“Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que havíeis de morrer, ó casa de Israel? (Ezequiel 33:11)

A palavra “perverso” é chocante, porque expressa a qualidade daquele que tem malíssima índole, que é muito mal, malvado (Novo Dicionário Aurélio). O perverso então é o sujeito capaz de cometer as piores atrocidades e é deste tipo de pessoas que Deus está falando. Então, Deus está sempre preocupado em dar uma nova chance para quem dEle se afastou, por piores que tenham sido seus atos de maldade.

A oportunidade dada por Deus implica numa mudança de rumo, de modo que o perverso deve corrigir os maus atos cometidos, claro, na medida da possibilidade de reversão; por exemplo, não é possível devolver a vida a quem matou, mas é possível pagar o furtado. Além de tudo, o convertido deverá abandonar a prática do mal e passar a andar de acordo com os Mandamentos de Deus, a pautar a sua vida pelo amor, seguindo os passos de Jesus.

Uma das histórias mais interessantes sobre a experiência de conversão é a de Zaqueu, que era o maioral dos publicanos e rico, segundo o relato bíblico de Lucas 19:1-10.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com

Atravessava Jesus a cidade de Jericó e Zaqueu sentiu um enorme desejo de vê-Lo de perto. Como era grande a multidão que acompanhava Jesus e Zaqueu era de pequena estatura, ele correu à frente e subiu numa árvore para ver Jesus e, para sua surpresa, Jesus parou debaixo dela e lhe disse para descer depressa, que Ele pousaria na casa dele (Zaqueu).

Imagine uma cena dessas! Zaqueu desceu e recebeu Jesus com alegria em sua casa. E o resultado? A conversão, que levou-o a doar metade dos seus bens aos pobres e a devolver quatro vezes mais àqueles a quem havia defraudado.

Quando o Senhor diz que não tem prazer na morte do perverso, presumo que Se refira à segunda morte, aquela que define a condenação final, a perda da vida eterna.

Deus quer que tenhamos vida e vida em abundância, de preferência, já desfrutando desta bênção nesta vida, porque, vivendo na presença de Deus, em comunhão contínua com Ele, seguindo Seu exemplo de amor, podemos como que antecipar alguns aspectos da vida eterna.

O amor de Deus por suas criaturas supera as nossas humanas expectativas. Quando Jesus decidiu pousar na casa de Zaqueu, muitos que O acompanhavam murmuraram contra Ele. No entanto, houve salvação na casa do perverso.


Nenhum comentário:

Postar um comentário