“Que mais se podia fazer ainda
à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas
boas, veio a produzir uvas bravas? [...] Porque a vinha do Senhor dos Exércitos
é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dileta do Senhor; este
desejou que exercessem juízo, e eis aí quebrantamento da lei; justiça, e eis aí
clamor.” (Isaías 5:4 e 7)
O texto de hoje revela o sofrimento, a dor e o lamento de
Deus diante da resposta negativa de Israel e dos filhos de Judá ao empenho dEle
no Plano da Redenção.
O profeta Isaías ilustra o fato acima com a parábola de um
agricultor que investiu todos os esforços possíveis para fazer a sua vinha produzir
uvas boas, mas o resultado foi nulo.
Eu associei esta parábola com algumas reportagens que mostram
agricultores arrasados, devido a todo um esforço perdido com a sua plantação,
por algum imprevisto, como uma nevasca, um temporal que sempre ocorrem no Sul
ou como a seca no Nordeste do Brasil.
Fonte:http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/01/11/uvassecas620x465.jpg |
No entanto, na situação retratada pela parábola, não houve nenhuma catástrofe que motivasse a não produtividade da vinha; todos os cuidados necessários ao seu florescimento foram tomados. O proprietário fez de tudo para que ela desse uvas boas e ela deu uvas más. Ele teve de mudar os seus propósitos com aquela terra.
O Senhor sente uma enorme tristeza pela rejeição da salvação
por parte de Seus filhos. Ele chegou ao máximo do que podia ser feito: enviou o
Seu próprio filho, o Unigênito, para viver entre os homens, transmitir-lhes o
Amor divino, a ponto de morrer numa rude cruz para propiciar-lhes a salvação. E
o que aconteceu? Israel, a vinha do Senhor, não produziu os frutos de justiça
esperados por Ele.
Deus providenciou uma mudança nos planos para que o Evangelho
das Boas Novas fosse levado ao restante do mundo; hoje, a maior parte do mundo
já recebeu a mensagem da salvação em Cristo Jesus.
Mas a rejeição da salvação se limita a Israel, o povo
escolhido para ser luz do mundo? Infelizmente não! A história se repete no
nosso vasto planeta.
Agora pensemos num contexto mais próximo, chegando ao âmbito
da família. A gente tem os filhos, luta com todas as forças do nosso ser para
educá-los no temor do Senhor, investe neles todo um aporte espiritual e eles
optam por um caminho estranho ao projetado e esperado. É de doer o coração! Dói
tanto que parece que vai estourar no peito.
O agricultor frustrado da parábola teve de se conformar em
transformar a sua vinha em pasto, mas ele sofreu e lamentou. Assim também Deus:
sofre, lamenta e chora pela rejeição dos filhos amados.
Mas ... Vamos ser otimistas
e concluir com a mensagem do filho pródigo: o Pai, que, nesta parábola, representa
Deus, espera dia após dia, até que, de longe, vê o filho que volta, corre ao
seu encontro, abraça-o e depois dá uma festa.
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