Escrito em 31/08/2012
“No ano da morte do rei Uzias,
eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas
vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis
asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os pés e com duas voava. E
clamavam uns para os outros: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda
a terra está cheia da sua glória.” (Isaías 6:1-3)
A Reverência a Deus sempre foi
um assunto de extrema importância e muito mais em nossos dias, quando tem
havido uma inversão de valores e a
irreverência tem sido enaltecida, como se pode ver na mídia televisiva.
Quando o profeta Isaías teve a
visão de Deus em Seu trono, descrita nos versículos de hoje, ele achou que iria
morrer: “Ai de mim! Estou perdido! Porque
sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os
meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” Mas neste momento, veio um
serafim, tocou-lhe a boca com uma brasa viva do altar de Deus e assim foi
tirada a sua iniquidade e perdoado o seu pecado.
Quando entramos numa catedral,
o ambiente solene e imponente nos constrange ao silêncio e a uma atitude de oração,
porém nos sentimos mais à vontade numa igreja mais humilde e com isto, muitas
vezes, acabamos por perder o sentido da reverência, conversamos com os amigos,
rimos, como se estivéssemos num encontro social.
Reverência significa respeito
às coisas sagradas, acatamento, veneração, devendo se traduzir numa atitude
prática de honra e adoração a Deus. Assim, a Igreja, independente de ser uma
suntuosa catedral ou uma humilde capela, é um local onde vamos encontrar com
Deus de uma forma especial, porque, na verdade, Ele é onipresente e, portanto,
está em todo lugar.
Embora “Igreja” signifique principalmente
a reunião de pessoas com o intuito de adoração a Deus, usaremos hoje o termo
para designar o “templo”.
Assim, a Igreja é um lugar
onde vamos para cultuar a Deus, para adorá-Lo na beleza de Sua santidade, para
uma melhor comunhão com Ele, para buscá-Lo de todo coração. É um lugar de
encontro da criatura com o seu Criador, do redimido com o seu Redentor, do
mantido com o seu Mantenedor; ali devemos demonstrar-Lhe nossa gratidão por
tudo o que Ele fez e continua fazendo por nós, por todas as bênçãos que nos
concede, sejam espirituais ou materiais.
A Igreja é um local onde
devemos manter a reverência, mas não precisamos nos sentir tolhidos, não é isto
que Deus quer; ali nós podemos ser espontâneos na nossa adoração, abrir o nosso
coração a Ele, levar-Lhe nossos pedidos e nossa homenagem de gratidão. Devemos
evitar a conversa frívola, os assuntos que desviam a nossa mente do objetivo
principal da comunhão e da adoração.
Já ouvi muita gente dizer: “não preciso ir à Igreja para encontrar com
Deus”, mas Deus fica feliz de ver o Seu povo reunido, louvando e bendizendo
o Seu nome em assembléia. Da parte humana, congregar com os irmãos é algo que
faz bem e edifica a fé.
A Palavra de Deus diz: “Não abandoneis a vossa congregação como é
costume de alguns.”
Até no período em que o povo
de Deus viajava pelo deserto, indo do Egito para a Terra Prometida, Deus
orientou a Moisés a construir um tabernáculo, que apesar de ser montável e desmontável,
tinha uma estrutura toda especial, que foi especificada por Deus e foram
escolhidos homens talentosos para a sua construção. O serviço sagrado ali realizado
foi também todo orientado por Deus e requeria uma total reverência. Ali eram
oferecidos os sacrifícios que simbolizavam a morte de Jesus pela redenção do
homem, que aconteceria no futuro.
Bem, de minha parte, amo ir à
Igreja, congregar com os meus irmãos na fé, estudar em grupo a Palavra de Deus,
discutir os assuntos doutrinários mais complexos, trocar experiências de fé e
evangelismo, orar, louvar e bendizer o nome de Deus. Tudo isto edifica a
Igreja, que somos nós, o povo de Deus, como dito mais acima.
Fonte: http://adventismoemfoco.files.wordpress.com/2009/07/igreja-central-de-vitoria |
Apesar de não cantar bem, amo cantar em congregação:
“Ó, vem, vem, vem, vem, vem à Igreja comigo, louvar e adorar
ao Senhor! Oh, quão bom é estarmos unidos pelos laços fraternos do amor!” (Hino
507 do HA)
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