quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AS OBRAS DO SENHOR

Escrito em 22/06/2012

“Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas.”
(Salmos 104:24)

Fonte: img.olaserragaucha.com.br

Ontem começamos a contar as bênçãos recebidas das mãos de Deus. Embora saibamos que elas são incontáveis, devemos relembrar pelo menos as mais importantes para o ser humano em geral e especificamente as que foram a nós destinadas de forma individual.
No versículo de hoje o salmista destaca sobre a variedade das obras de Deus e a sabedoria dEle na produção das mesmas. Gosto da maneira como o compositor se dirige a Deus, exaltando-O e dignificando-O.
Se examinarmos este salmo por completo, observaremos que ele medita sobre as obras de criação. Fala do céu, das águas, nuvens, ventos, fundamentos da terra para a segurança da mesma, montes e vales, fontes e outros importantes componentes do planeta Terra.
É por causa da variedade das coisas criadas, da riqueza nelas contidas, associada à sua beleza natural, da regularidade do funcionamento das mesmas, dentre outras características e fatores, que o salmista fica extasiado ante a sabedoria de Deus na produção das Suas obras, que coloca à disposição da humanidade
Imaginemos por exemplo se o nosso planeta, por algum descontrole das leis da física, alterasse seus movimentos de translação e rotação, o que aconteceria? Uma confusão e caos geral, pior que os tsunamis ocorridos recentemente. Imaginemos alterações na lei da gravidade, de repente, começaríamos a flutuar no espaço, choque de coisas – uma loucura total.
Fonte: 3.bp.blogspot.com
No vers. 19, ele diz: “Deus fez a lua para marcar o tempo; o sol conhece a hora do seu ocaso”. Imagine se estes astros não mantivessem a sua regularidade, afetaria a contagem do tempo, o calendário, a produção agrícola, a captação de energia, a saúde dos seres vivos, enfim, toda a vida na Terra. Então, Deus realmente fez todas as coisas com muita sabedoria.
O salmista fica também em êxtase ao refletir sobre como a Terra é cheia das riquezas de Deus. E muitos de nós ainda temos a ousadia de considerá-las como nossas, como se nós as tivéssemos feito; por exemplo, quando adquirimos um terreno, cheio de árvores nativas e passamos a desmatar para produzir móveis ou para fazer um parque de diversões. Isto altera o funcionamento do ecosistema; daí, as controvérsias entre ambientalistas e grandes empresas e governos, por exemplo, ao se desviar o curso de um rio, ao represar e outras medidas para promoção do crescimento econômico.
Reconheçamos e valorizemos as obras de Deus. Como o salmista, exclamemos: Bendize, ó minha alma ao Senhor!

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