Escrito em 25/06/2012
“Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que
ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios
2:8-10)
Dissemos há alguns dias que as
principais bênçãos são a criação, a manutenção e a redenção. Nos dois dias
subsequentes, desenvolvemos sobre a criação e a manutenção. Hoje vamos
conversar um pouco sobre a redenção.
Desde que o pecado foi
cometido por nossos primeiros pais Adão e Eva, Deus lhes fez a maior de todas
as promessas – a de um Redentor (Gn 3:15).
Esta esperança aqueceu o
coração deles por anos a fio; cada bebê que nascia, desde Caim, eles achavam
que aquele poderia ser o Redentor prometido, mas séculos passariam até que Deus
O enviasse. E chegando a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu filho, nascido
de mulher, nascido sob a Lei (Gl 4:4).
Jesus Cristo veio para nos
resgatar do pecado; Ele veio e, em forma humana, fez o que o ser humano deixou
de fazer – viver sem pecado, cumpriu perfeitamente a Lei de Deus. A Sua morte
na cruz do calvário efetiva a vitória sobre o pecado e livra da morte eterna o
pecador arrependido, humilde e contrito, que aceita pela fé, o sacrifício
expiatório de Cristo, que é totalmente eficaz para nos justificar, ou seja, para
nos tornar justos perante os olhos de Deus. Daí, a expressão: pela graça sois
salvos mediante a fé. A Sua justiça é
imputada, creditada a nós.
O apóstolo Paulo no verso de
hoje esclarece que isto é dom de Deus, quer dizer, é um presente do Pai
Celeste. Que a salvação não é por obras, para que ninguém se glorie. Não há
obras que façamos que nos traga a salvação. Porém, o fato de não sermos salvos
pelas obras não nos exime de praticar boas obras, porque fomos criados em Jesus
Cristo para fazê-las. Diríamos também recriados em Jesus Cristo, quando de
forma consciente, convicta, O aceitamos como nosso Salvador pessoal e passamos
a andar em novidade de vida, praticando as boas obras, como Ele. Assim podemos
afirmar que a Sua justiça nos é
comunicada, pela atuação do Espírito Santo em nós.
Finalmente, “a graça é um dom
imerecido”, mas quem realmente o recebe, torna-se uma fonte a jorrar para a
vida eterna, como o próprio Jesus disse à mulher samaritana junto ao poço de
Jacó, em Sicar (Jo 4:14); torna-se um imitador de Jesus, tem a vida
transformada, passando a ser um praticante de boas obras, não para ser salvo,
mas por ser salvo pela graça, mediante a fé em Jesus. Aceitemos ou renovemos a
nossa aceitação da Sua graça.
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