sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O JUÍZO É REAL

Escrito em 02/07/2012

“Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” (Eclesiastes 12:14)

O rei Salomão, como seu pai Davi, deixou um precioso legado sacro literário à humanidade. Parte dele é o livro de Eclesiastes, que ele escreveu após descobrir que os prazeres da vida, quando divorciados do temor de Deus, só têm poder destrutivo. Ele conclui esse livro com a mensagem do Juízo constante no verso de hoje.

O pensamento anterior, do vers. 13 ajuda a esclarecer: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem”.

Eu tenho um amigo que tinha verdadeiro pavor do juízo, antes de compreender a doutrina da justificação pela fé e sua aplicação a si próprio. Fique claro, no entanto, que esta doutrina não elimina a do juízo, como pretendem algumas denominações cristãs. Existem na Bíblia várias passagens que o confirmam. Numa delas, o apóstolo João, em Apocalipse 14:7, ecoa Salomão: “... Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas."

O juízo de que tratam tais versículos é o investigativo, aquele que já está acontecendo no Santuário Celestial, desde 22 de outubro de 1844, conforme entendem os Adventistas do Sétimo Dia, no contexto da Profecia das 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14, em conexão com a Profecia das 70 semanas de Daniel 9:24-27 e Hebreus cap. 7 a 10. (Sugiro estudar os textos bíblicos e visitar o site “Novo Concerto”, para melhor compreensão).

Fonte: www.alphafm.com.br 

No juízo investigativo, nossa vida é examinada a partir dos registros em livros existentes no céu. Como disse Salomão, tanto as boas quanto as más obras estão sendo avaliadas; por isto ele aconselha que vivamos debaixo do temor de Deus, obedecendo aos Seus mandamentos, que visam a nos colocar em harmonia com a Sua Lei, entendendo esta como uma transcrição do caráter de Deus, como produto do Seu Amor ao homem, com o propósito de nos dar oportunidade de reconciliação com Ele, por meio da aceitação do sacrifício de Jesus. Temor de Deus não é medo, é respeito, é obediência por amor.

Jesus é o Sumo Sacerdote que está ministrando em nosso favor no Santuário Celestial; é também nosso advogado junto ao Pai; está intercedendo por nós nesta hora do juízo. Jesus nos comprou pelo preço do Seu sangue; Ele é quem nos justifica; não temos mérito algum diante de Deus, mas pela fé em Jesus, podemos ser considerados justos e assim termos uma sentença favorável ao término do juízo. 

Agora é o tempo da oportunidade, de seguir o conselho de Salomão e de João, pois o juízo é real. Agora é o tempo de colocar a nossa vida em dia com Deus, em harmonia com Ele e com nossos semelhantes.

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