Escrito
em 13/07/2012
“Não
tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.” (3
João 1:4)
Na terceira carta de João,
ele fala da sua alegria em saber que aqueles a quem levou o Evangelho estavam “andando na verdade”.
Ele não estava se
referindo aos filhos de sangue, mas aos filhos na fé. E o seu pensamento
reflete o pensamento de Deus. Sim, porque esta é a maior alegria de Deus: seus
filhos andarem na verdade. Mas... O que é a “Verdade”? O que significa “andar na
Verdade”?
Pilatos perguntou a Jesus
o que era a verdade, mas não esperou a resposta. Talvez por isto tenha
fraquejado a ponto de se deixar levar pela vontade do povo, porque ele pessoalmente
não vira nenhum crime em Jesus, e, mesmo advertido por sua mulher, não ousou
arriscar sua reputação política; preferiu “ficar
em cima do muro”, deixando a decisão do destino de Jesus para o povo, ainda
que interiormente considerasse injusta a condenação do Homem de Nazaré. Pilatos não
deu ouvidos nem à sua verdade interior.
Mas voltando às ideias do
que seja a “Verdade” e “andar na Verdade”, pelo contexto, entendemos que a
Verdade é o próprio Evangelho, é a mensagem da salvação pela fé em Jesus Cristo
- o tema central da Palavra de Deus, o “fio de prata” que permeia toda ela, do
Genesis ao Apocalipse, desenvolvendo todo o Plano da Redenção. Paralelamente,
existem outros temas, que poderíamos denominar “correlatos” ou “periféricos”.
Certa
vez Jesus disse ser Ele próprio a Verdade: “Eu
sou o caminho, a verdade e a vida”.
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“Andar na Verdade” significa então viver de acordo com o Evangelho da Salvação em Jesus Cristo, orientar a vida pessoal pelos ensinamentos dEle e por Seu exemplo, que, por sua vez, era fazer a vontade do Pai, refletir a imagem de Deus no dia-a-dia; era demonstrar o Amor em ações, porque “Deus é Amor”.
Andar na Verdade é, acima de tudo, viver pela fé em Jesus e obedecer aos Seus
mandamentos de forma prazerosa, não por obrigação, “amar a Deus de toda a alma, de todo coração e de todo entendimento e
ao próximo como a si mesmo”.
Embora eu jamais pretenda
atribuir a mim mesma, nenhum êxito espiritual de qualquer pessoa, sinto grande
alegria de ver ou de saber de jovens e adultos que pude influenciar para a
conversão e/ou para a fidelidade a Deus, a seguí-Lo e a serví-Lo,
demonstrando-o mediante a participação nas diversas atividades e programas da
Igreja e da comunidade.
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Saber que os filhos estão “andando na Verdade” é a maior alegria
para o Pai Celestial, para os pais espirituais e também para os pais de sangue
que prezam a Verdade.
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