quinta-feira, 6 de setembro de 2012

RELACIONAMENTO CONJUGAL DIANTE DO SENHOR

Escrito em 08/07/2012

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor... Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” (Efésios 5:22 e 25)

Fonte:  4.bp.blogspot.com 
Ao falar sobre o perdão, adentramos levemente na questão do convívio familiar. Vamos agora nos ater um pouco mais no relacionamento conjugal.

No mundo moderno, onde as mulheres têm gradativamente conseguido maior valorização pessoal, o versículo 22 tem sido objeto de acaloradas discussões, principalmente nos professos ambientes cristãos. Isto ocorre devido à nossa tendência humana de sempre “puxar a sardinha para a nossa lata” e também por uma questão histórica e cultural, onde o homem sempre foi mais valorizado e responsabilizado, principalmente como provedor.

Particularmente, penso que a controvérsia se origina nos corações humanos, como fruto das falácias instigadas por Satanás, porque pela Palavra de Deus, a relação homem/mulher é biunívoca. Deus não é parcial. Ele sempre apresenta os dois lados da moeda. Por isto, o apóstolo Paulo nos traz a verdade transparente desta relação de reciprocidade diante de Deus.

Fonte: www.plinn.com.br
Se por um lado, o conselho para a mulher é que seja submissa ao seu marido, por outro, o conselho para o homem, é que ame a sua mulher como Cristo amou a Igreja, a ponto de se entregar por ela. Isto é maravilhoso, porque qualquer mulher terá o maior prazer em ser submissa ao marido, considerando que ele a amará com a qualidade do amor de Jesus para com a Igreja. Deste jeito, a submissão não representa nenhum peso, nenhum fardo; ao contrário, representa prazer.

Sob esta ótica, ecoa o importante detalhe do final do verso 22, “como ao Senhor”. Entendo que “ser submissa ao marido como ao Senhor” é uma relação de amor, porque Deus é Amor.

O amor de Deus é perfeito, como descrito em 1 Coríntios 13:4-7: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Este é o modelo a seguir, que, para nós, tanto esposas quanto maridos, é difícil, porque deixamos de beber na fonte do Amor. 

Se colocarmos Jesus no vértice do triângulo amoroso de nossa vida conjugal, se permitirmos que Ele a direcione no nosso dia-a-dia, na tomada de decisões, Ele vai inundar de bênçãos nossa união. Não haverá nenhum desejo de supremacia do homem sobre a mulher e vice-versa; ao contrário, haverá uma amorosa e prazerosa relação conjugal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário