Escrito em 08/07/2012
“As
mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor... Maridos, amai
vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por
ela.” (Efésios 5:22 e 25)
Fonte: 4.bp.blogspot.com |
Ao falar sobre o perdão,
adentramos levemente na questão do convívio familiar. Vamos agora nos ater um
pouco mais no relacionamento conjugal.
No mundo moderno, onde as
mulheres têm gradativamente conseguido maior valorização pessoal, o versículo
22 tem sido objeto de acaloradas discussões, principalmente nos professos
ambientes cristãos. Isto ocorre devido à nossa tendência humana de sempre
“puxar a sardinha para a nossa lata” e também por uma questão histórica e
cultural, onde o homem sempre foi mais valorizado e responsabilizado,
principalmente como provedor.
Particularmente, penso que
a controvérsia se origina nos corações humanos, como fruto das falácias
instigadas por Satanás, porque pela Palavra de Deus, a relação homem/mulher é
biunívoca. Deus não é parcial. Ele sempre apresenta os dois lados da moeda. Por
isto, o apóstolo Paulo nos traz a verdade transparente desta relação de
reciprocidade diante de Deus.
Fonte: www.plinn.com.br |
Se por um lado, o conselho
para a mulher é que seja submissa ao seu marido, por outro, o conselho para o
homem, é que ame a sua mulher como Cristo amou a Igreja, a ponto de se entregar
por ela. Isto é maravilhoso, porque qualquer mulher terá o maior prazer em ser
submissa ao marido, considerando que ele a amará com a qualidade do amor de Jesus
para com a Igreja. Deste jeito, a submissão não representa nenhum peso, nenhum
fardo; ao contrário, representa prazer.
Sob esta ótica, ecoa o
importante detalhe do final do verso 22, “como
ao Senhor”. Entendo que “ser submissa
ao marido como ao Senhor” é uma relação de amor, porque Deus é Amor.
O amor de Deus é perfeito,
como descrito em 1 Coríntios 13:4-7: “O
amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses,
não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas
regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Este é o modelo a seguir,
que, para nós, tanto esposas quanto maridos, é difícil, porque deixamos de
beber na fonte do Amor.
Se colocarmos Jesus no vértice do
triângulo amoroso de nossa vida conjugal, se permitirmos que Ele a direcione no
nosso dia-a-dia, na tomada de decisões, Ele vai inundar de bênçãos nossa união.
Não haverá nenhum desejo de supremacia do homem sobre a mulher e vice-versa; ao
contrário, haverá uma amorosa e prazerosa relação conjugal.
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