Escrito em 18/07/2012
“...E quem é o deus que
vos poderá livrar das minhas mãos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
ao rei: ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o
nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de
fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Daniel
3:15-u.p a 18)
Cada vez que leio o cap. 3 de Daniel, fico impressionada com este fato acorrido nos idos de 600 a.C. e que encerra tantas lições para nós até hoje, em especial, para os jovens, pois ali estavam 3 jovens hebreus sendo provados na sua fé e dando um autêntico testemunho perante o rei, a maior autoridade humana daquele tempo e Deus os honrou de uma tal maneira, que o próprio rei reconheceu o Deus deles como o Deus verdadeiro.
Deste fato há que se considerar o
envolvimento de três partes: do rei Nabucodonosor, dos 3 jovens hebreus e de
Deus.
Da parte de
Nabucodonosor,
ele se julgava o todo poderoso: além de mandar edificar uma estátua gigantesca
e exigir que os seus súditos se prostassem diante dela como de um deus, ele
ainda desafia ao Deus verdadeiro.
Diante da firme postura dos 3 jovens
de não se prostarem diante dela, ele desdenha: “e quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Assim
fazendo, ele se julga onipotente, atribuindo a si uma característica inerente a
Deus.
Diante da segunda negativa dos
jovens em se prostrarem, mandou aquecer a fornalha 7 vezes mais do que de
costume. Ela ficou tão quente que matou os homens que lançaram de cima os
jovens para dentro da fornalha. Que coisa, heim: tão rico e tão pobre este rei!
Da parte
dos 3 jovens hebreus,
é impressionante a coragem para ignorar e contrariar o homem mais poderoso da
terra, o rei Nabucodonosor, que dominava o mundo conhecido da época.
A fidelidade desses jovens a Deus, a
autenticidade de sua fé são dignas de imitação; eles estavam dispostos a
obedecer a Deus, independente do que Ele decidisse com relação ao caso deles,
de livrá-los ou não; eles reconheciam e acatavam a soberania de Deus.
Gosto da expressão dita por eles: “o nosso Deus a quem servimos” - ela
denota que eles tinham uma relação de comunhão com Deus, uma religião
verdadeira, não uma mera tradição.
A maioria de nós gosta de ser
servido, não de servir. Servir a Deus inclui a ideia de completa entrega e submissão
à vontade dEle. Eu tive uma colega de faculdade que enchia o peito e dizia: “eu sou crente ao meu modo!”. Isto não é
servir a Deus, quem serve acata, de bom grado, ordens e orientações.
Da parte de
Deus,
destaca-se que Ele não se deixa escarnecer. Ele é o Todo Poderoso, o Criador do
céu, da terra e tudo que neles há; o mantenedor de todas as coisas, Aquele que
tanto levanta quanto depõe os reis terrenos; Ele detém toda autoridade sobre os
governos humanos.
Ele livrou da fornalha os Seus
filhos fiéis, e, além de protegê-los e honrá-los, mostrou para Nabucodonosor
que o poder dele era relativo e dependente do poder maior, o do Deus
verdadeiro.
Ele veio pessoalmente e caminhou no
meio das chamas junto dos Seus amados filhos, que saíram ilesos da fornalha,
nem os seus cabelos ficaram com cheiro de fumaça.
É pouco ou quer mais?
Que nós possamos como aqueles jovens
honrar e servir a este Deus Maravilhoso em nosso viver!
Nenhum comentário:
Postar um comentário