Escrito em 07/07/2012
“E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores.” (Mateus 6:12)
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Ontem vimos sobre a
confissão e o perdão, sob a ótica do ofensor. Hoje vamos ver o outro lado da
situação, isto é, do lado do ofendido.
O verso de hoje está no
contexto da Oração do Senhor, que Jesus ensinou aos Seus discípulos.
É uma oração modelo, por sua simplicidade e objetividade; é curta, mas contém todos os elementos necessários à nossa aproximação do Pai Celestial, de forma respeitosa e amorosa.
É uma oração modelo, por sua simplicidade e objetividade; é curta, mas contém todos os elementos necessários à nossa aproximação do Pai Celestial, de forma respeitosa e amorosa.
O que queremos destacar
hoje é a relação de reciprocidade do perdão entre devedores e credores, ou
conforme outras traduções, entre ofensores e ofendidos, como condição para
recebimento do perdão. Aliás, os versículos 14 e 15 colocam isto de forma
transparente: “Porque, se perdoardes aos
homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará; se, porém, não
perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as
vossas ofensas”.
Para ilustrar esta
situação, Jesus narrou a “Parábola do Credor Incompassivo”, onde determinado
devedor, a despeito de ter sido perdoado por seu senhor (patrão) de uma dívida
de dez mil talentos, em seguida, deixa de perdoar a um conservo, que lhe devia apenas
cem denários. Então, o senhor do primeiro devedor, sendo informado deste fato,
reverte a situação e o obriga a saldar toda sua dívida. (Sugiro a leitura de
Mateus 18:23-35)
Desta forma, não tem
nenhum efeito pedirmos perdão a Deus de um pecado, uma ofensa cometida, se nós não
perdoamos aqueles que nos ofendem. Isto seria uma tremenda hipocrisia:
pretender receber perdão de Deus e/ou de nosso semelhante, se nós não perdoamos
aos que nos devem ou ofendem.
Então, precisamos
constantemente colocar a nossa vida em dia com Deus e com nossos semelhantes;
examinar nossos corações sobre os pecados cometidos contra nós ou por nós e
como estamos na equação “perdoar e ser perdoado”.
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Às vezes temos a tendência
do credor incompassivo, queremos receber perdão, mas não queremos conceder perdão.
Isto é ainda mais verdade nas relações familiares cotidianas, pois no ambiente
familiar é onde nos sentimos mais à vontade, onde acontecem muitas ofensas
gratuitas, onde geralmente ocorrem a intolerância, a impaciência, o desleixo e
o desrespeito, enquanto justamente no lar deveríamos cuidar mais de manter
relações harmoniosas, porque ali é onde o casal desenvolve sua afinidade e onde
acontece a formação do caráter dos filhos. Aprendamos com Jesus a perdoar e
seremos perdoados.
Então, antes de orar o Pai
Nosso, vamos pensar na equação “perdoar e ser perdoado”, corrigir os desvios,
para orarmos digna e confiantemente.
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