Escrito
em 18/08/2012
“Por isso mesmo, vós,
reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude;
com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o
domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade,
a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)
Fonte: 4.bp.blogspot.com |
Aprendi a gostar deste texto, quando estava sendo
evangelizada. Ouvi uma belíssima pregação sobre ele na Igreja Central de Belo
Horizonte – MG. Cerca de 25 anos depois, apesar de não me lembrar dos detalhes,
preparei uma mensagem sobre o mesmo, para um Culto do Poder na Igreja Central
de Vitória – ES. Hoje, passados mais 10 anos, não me lembro de detalhes de
nenhuma das duas, mas vou tentar esboçar outra mensagem, esperando que o
Espírito Santo me ilumine.
Como o texto se inicia com a expressão “por isso mesmo”,
observa-se um antecedente causal, situado no contexto “das coisas doadas pelo
poder divino que nos conduzem à vida e à piedade”, de modo a “tornarmo-nos
co-participantes da natureza divina”.
Então, com este propósito elucidado, Pedro, antes de
apresentar a escada propriamente dita, ainda alerta sobre a importância de
“reunirmos toda a nossa diligência”, isto é, para galgarmos a referida a
escada, precisamos de uma disposição extra, que requer esforço e empenho.
Entendo “Diligenciar” como “fazer acontecer intencionalmente”; isto não
significa, entretanto, que dependemos somente de nossas forças, porque antes
Pedro já havia dito, contamos com o poder divino, naturalmente do Espírito
Santo.
Agora, vamos começar a subir a escada. No primeiro degrau,
Pedro situa a:
·
fé – a própria Bíblia define em
Hebreus 11:1: “fé é a certeza de coisas
que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”.
As coisas que mais
esperamos são a vinda de Jesus e a vida eterna.
Os fatos que não vemos, mas existe
informação suficiente na Palavra de Deus para termos convicção, para ficarmos
convencidos da sua veracidade, são os eventos compreendidos pelo Plano da
Redenção do homem, dos quais destacamos: a encarnação e nascimento de Jesus,
Seu ministério terrestre, Sua morte sacrifical, Sua ressurreição, Sua ascensão,
Seu ministério sacerdotal no Santuário Celeste, a realização do juízo
investigativo, a Sua volta, que aguardamos ansiosos, a ressurreição dos mortos e a
transformação dos vivos que O aceitam, a vida eterna, afinal.
Além das informações das
Escrituras Sagradas, existem informações históricas, cronológicas, astronômicas
e matemáticas (referentes ao cumprimento das profecias de tempo), que conferem
maior convicção e embasam a fé. Às vezes, somos chamados a dar a razão da nossa
fé e é bom estarmos preparados. Para tanto, sugiro a leitura dos livros “O
Grande Conflito” e “O Desejado de Todas as Nações” de Ellen G. White e uma
visita aos sites “Novo Concerto” e “Concerto Eterno”.
Acima de tudo, a fé é um dom
de Deus, concedido por Sua graça e Seu amor por nós.
Pedro diz que temos de
associar com a fé a virtude, mais um degrau que veremos amanhã.
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