quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O CONTROLE DA LÍNGUA

Escrito em 16/08/2012

“A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição.[...] (Tiago 3:8-10)


Fonte: apenas1.files.wordpress.com

Em sua epístola, Tiago aborda de forma contundente a maioria dos assuntos. No texto de hoje, ele dedica 12 versículos para falar sobre a língua, com uma incisiva mensagem de advertência.

No contexto, Tiago compara positivamente a língua com:
  • o freio que se coloca na boca do cavalo, visando conduzí-lo na direção desejada pelo cavaleiro, e que, consequentemente, coordena todo o corpo do animal; 
  • o leme, uma pequena peça existente nos navios, que mesmo sendo grandes e batidos por rijos ventos, permite ao timoneiro conduzí-los na direção desejada.

Assim é também a nossa língua: se conseguirmos controlar a nossa fala, seremos capazes de refrear todo o corpo.

A fala é a expressão do pensamento, aquilo que nasce na mente e é exteriorizado através da linguagem e da língua.

Então, existe um tempo entre a produção da ideia na mente e sua concretização em palavras audíveis; neste intervalo, temos condições de processar uma rápida análise, também mental, da conveniência de externar a ideia, e/ou ainda, de como externá-la: em que palavras, em que tom, em que medida.

Depois, Tiago compara negativamente a língua com:

  •  uma fagulha, uma chama de fogo, que, apesar de mínima, pode por em brasas uma grande selva.

Segundo ele, a língua, este pequeno órgão do nosso corpo, é fogo; é mundo de iniquidade; é capaz de contaminar todo o corpo, de destruir toda a carreira da existência humana, até de levá-la ao inferno.

Diz ainda que as feras são domáveis, mas a língua é indomável, carregada de veneno mortífero, ou seja, pode causar a morte e, considerando o que ele disse antes, presumo que inclui aqui a morte eterna.

Bem, considerando os lados positivo e negativo da língua, cabe salientar ainda a dicotomia decorrente, qual seja, bênção e maldição. Com a língua, bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens.

Daí, eu penso o seguinte: é por isto que às vezes somos julgados no nosso testemunho, que soa incoerente. Quantas vezes, já ouvi expressões do tipo:

  • “De que adianta cantar bonito para Deus na Igreja, 'louvando a Deus' e depois fofocar sobre a vida dos outros?
  • De que adianta fazer uma linda pregação na Igreja e cá fora, falar palavrões, falar mal dos outros?”

Olha, poderia listar várias frases do gênero! Mas... é perigoso falar. É melhor falar menos e com conteúdo edificante.

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