Escrito
em 21/08/2012
“Por isso mesmo, vós, reunindo
toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o
conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança;
com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade;
com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7)
Fonte: 1.bp.blogspot.com |
Estamos nos aproximando do topo da escada da vida cristã;
ontem conversamos sobre o domínio próprio e a perseverança. Hoje subiremos um
pouco mais, mantendo o mesmo propósito: “tornarmo-nos co-participantes da
natureza divina”.
Pedro diz que devemos “associar
com a perseverança, a piedade. Assim alcançamos o sexto degrau:
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Piedade – É muito comum ver as pessoas empregando a palavra “piedade” no sentido
de “sentir compaixão, caridade”, mas a ideia precípua de “piedade” se liga ao relacionamento
com Deus, numa atitude de reverência,
temor, obediência e respeito.
Um coração que foi liberto do pecado, sente-se
grato a Deus por Seu amor e bondade, procura afastar-se dos estímulos
pecaminosos e, pela contemplação de um Deus santo e puro, se curva em respeito
e reverência, exaltando o Seu nome e buscando assemelhar-se ao Seu modelo,
mediante a constante busca de santificação.
, “Ser piedoso” então, não significa
“ser caridoso”, mas adorar o Senhor na beleza da Sua santidade e procurar
imitá-Lo.
Pedro nos conclama a associar com a piedade, a fraternidade. Atingimos então o sétimo degrau na escada da vida cristã.
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Fonte: www.fundacaonazare.com.br |
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Fraternidade – Uma vez que uma pessoa cresce espiritualmente, procurando viver uma
vida mais santificada, ela estará em melhores condições de perceber o seu
entorno, os seus irmãos, o seu semelhante, a reconhecer o outro como alguém por
quem Cristo morreu. E, se Cristo, que é Deus, fez isto, muito mais nós, que
somos pecadores como qualquer outro ser humano, devemos também considerá-lo
digno de nossa atenção e consideração, em todo e qualquer aspecto da vida.
Cristo nos desperta o sentido da fraternidade, que nada mais é do que o amor
fraternal, que, no grego, é “philos”, amor aos irmãos de sangue, cujo significado
foi ampliado no cristianismo, para abranger a comunidade dos irmãos em Cristo.
É muito fácil e prazeroso se
relacionar bem com os parentes, amigos, irmãos na fé, pessoas com as quais temos afinidade,
que nos querem bem, porém Jesus, por preceito e exemplo, nos ensina que devemos ir além disto, para
alcançar até mesmo o inimigo.
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