Escrito em 04/07/2012
“Levantou-se Ana, e, com
amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto,
dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua
serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhes deres um
filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua
cabeça não passará navalha.” (1 Samuel 1:10 e 11)
Fonte: tematico.no.sapo.pt |
Na lei brasileira, a bigamia é crime, mas nos tempos bíblicos
e na região de Efraim, onde habitava Elcana não era. Porém diante dos olhos de
Deus, ela jamais foi bem vista e fatalmente era motivo de muitos problemas
familiares.
Elcana era casado com duas mulheres: Ana e Penina. Ana era
estéril e Penina era fértil e tinha filhos. A segunda sempre provocava e
irritava a primeira, porque esta não podia dar filhos ao seu marido comum.
Naquela cultura, a maternidade era ponto de honra e a mulher estéril era
considerada indigna.
Eles subiam anualmente a Siló, para adorar e oferecer
sacrifícios ao Senhor. Numa dessas viagens, Ana, muito triste com a sua
condição, orou por um filho e fez um voto ao Senhor, como descrito no texto de
hoje.
Passado o devido tempo, Ana concebeu e teve um filho a quem
deu o nome de Samuel, que significa “do Senhor o pedi”. Acho lindo este nome.
Se eu tivesse tido um filho, ele se chamaria Samuel. Mas Deus me agraciou só
com meninas e Ele sabe o porquê e eu sou muito feliz com as minhas meninas.
Então, Ana cumpriu sua promessa e depois que Samuel desmamou,
ela e Elcana o entregaram na Casa de Deus, ao sacerdote Eli. Desde pequeno, ele
ministrava perante o Senhor, vestido de uma estola sacerdotal de linho. Que
fofo, heim!...
Depois de Samuel, o Senhor abençoou novamente a Ana e ela
teve mais três filhos e duas filhas. A cada ano, ela tecia uma túnica para Samuel
e, enquanto tecia, orava por ele.
Lendo a história na Bíblia, verifica-se o quanto Samuel foi
dedicado ao Senhor e ao serviço sagrado, a ponto de Deus falar com ele em visão
e utilizá-lo para transmitir mensagem de advertência ao velho sacerdote Eli,
que falhara na educação dos filhos.
Com a história de Ana, aprendemos que não devemos desanimar diante
das dificuldades e problemas da vida, pois Deus é o dono da vida e Ele pode
solucionar todo e qualquer problema.
Aprendemos também com Ana sobre a influência da oração; assim,
é vital que os pais orem com os filhos e continuamente por eles, pela sua segurança,
sua vida pessoal e profissional e, principalmente, pela salvação deles.
Que Deus abençoe pais e filhos!
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