Escrito em 06/08/2012
“Eu sei respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo;
quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que
falo contigo.” (João 4:25 e 26)
Fonte: i717.photobucket.com |
O texto escolhido para hoje faz parte do diálogo entre Jesus
e a mulher samaritana. Se Jesus baseasse Seu comportamento no modelo de Seus
compatriotas, ele teria 3 motivos para nem Se aproximar daquela mulher:
·
ela era samaritana – os judeus não se davam com os samaritanos;
·
ela era mulher – na cultura deles, a mulher não era considerada, não
tinha parte, nem vez, nem voz na sociedade;
·
ela era uma mulher de vida fácil, uma moralmente desonesta, pois já
tivera 5 maridos e estava vivendo maritalmente com outro que não era seu
marido.
O texto
deixa claro que os discípulos se admiraram de Ele estar conversando com uma
mulher, embora não tivessem tido coragem de questioná-Lo a respeito (vers.27).
O mais
interessante é que Jesus sabia tudo a respeito da mulher, mas Ele tomou a
inicativa, aproximou-Se dela e pediu um favor: que Lhe desse água. Assim, Ele
inicia um diálogo com ela. Ele sabia que ali estava uma alma por quem Ele
morreria e estava ansioso para oferecer-lhe a água da vida e o conhecimento da
Verdade que liberta.
Estava
diante dEle uma prisioneira do inimigo maior, Satanás, uma pessoa marginalizada
pela sociedade, pelos preconceitos, alguém que não tivera oportunidades na vida
e a tocava como podia, como dava.
O mais
impressionante é que Jesus Se revela para ela como o Messias prometido nas
Escrituras Sagradas, Aquele a Quem os judeus aguardavam ansiosamente, mas não O
reconheceram, quando Ele veio.
E
aquela mulher saiu testemunhando de Jesus para os seus conhecidos imediatamente;
muitos samaritanos correram para ouví-Lo e ainda pediram que Ele ficasse ali
mais uns dias; creram nEle e O reconheceram como o Salvador do mundo (vers.
42).
Jesus é
assim: calmo, tranquilo, interessado na nossa salvação, um revolucionário, pois
não Se prende aos rótulos instituídos pela sociedade; Ele quebra paradigmas, elimina
preconceitos e Se expõe para salvar a alma perdida neste mundo de dor e
sofrimento.
No
nosso dia a dia, convivemos com situações semelhantes e, nós, muitas vezes,
contribuímos para que a pessoa marginalizada permaneça à margem.
Que o
exemplo de Jesus nos inspire.
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